Perguntas Passivas e Ativas

“As perguntas passivas eram: O quão feliz você se sente hoje? Quão significativo foi o seu dia? Quão positivo é o seu relacionamento com as outras pessoas? Quão engajado você está? As pergunta ativas eram: Você fez o seu melhor para ser feliz hoje? Você fez o seu melhor para encontrar significado no seu dia hoje? Você fez o seu melhor para construir relacionamentos positivos com as pessoas? Você fez o seu melhor para se engajar completamente?

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“7 passos da intervenção do coaching”

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“O que precisa mudar/melhorar? Quais são as evidências/fatores críticos do desempenho atual? Qual é a importância dessa mudança/melhoria? O que quer que aconteça? Quem mais está envolvido? De quais recursos necessita? Quais serão os indicadores de progresso? Como vai criar oportunidades para praticar? Como está se saindo? O que precisa rever?

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“O Líder Coach”

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“Cultura – Qual é a sua cultura? Como é atuar na cultura em que está? Liderança – Qual é o seu estilo de liderança? Informal 360 – O que as pessoas dizem sobre você? Quais reclamações e quais elogios? Experiências Diárias – O que você faz muito bem? O que você não faz bem? Role Models – Quem são os seus modelos? Porquê?”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 604-633.

Judas

“Judas sentia-se atraído pelos ricos e poderosos, pois não perdia ensejo de doutrinar os afortunados, políticos influentes e sacerdotes de Jerusalém, alegando aos companheiros que não poderia haver sucesso no movimento cristão libertador, através de criaturas famintas, maltrapilhas e ignorantes, que constituíam a corte de Jesus. Fazia promessas atraentes e assumia compromissos prematuros, prometendo ótimas regalias para os candidatos que fizessem o seu ingresso no reino de Israel, como “fundadores”, pois o Messias estava prestes a se revelar e seria o supremo mandatário do povo judeu. Em verdade, ele não confiava no êxito da causa cristã pela interferência de legiões angélicas, como admitiam quase todos os seus partidários, nem acreditava que isso se realizaria por força da profecia de Isaias e Miquéias razão por que há muito tempo buscava atrair homens de temperamento enérgico e experimentados a fim de assegurar a vitória final. Judas não consultava os demais companheiros em suas empreitadas ocultas, pois pretendia precipitar os acontecimentos e assim obrigar Jesus a agir, de imediato, no sentido de fazê-lo marchar para Jerusalém, onde então viria às suas mãos o poder da Judéia. Caráter dúbio e utilitarista, ambicioso e imprudente, ele não acreditava no “Reino de Deus” expresso pela fórmula espiritual que exigia o sacrifício e a renuncia dos homens.

No entanto, reconhecia em Jesus um líder e comandante inato, que sabia arregimentar as multidões pela força hipnótica de suas ideias e pela eloquência de suas palavras. Era óbvio que ninguém resistiria em Jerusalém ao verbo inflamante do rabi da Galileia, quando ele conclamasse todos os judeus para o arremesso histórico de expulsar os romanos e destronar Herodes. E concluía essa jornada vitoriosa e segura, Jesus iria dever a ele. Judas, que ousadamente não vacilaria em agir por iniciativa própria. Seria um serviço valioso prestado ao Mestre Jesus e à causa, no que jamais João ou Pedro poderiam supera-lo.

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Decidido, reuniu seus fiéis e transmitiu-lhes a boa nova de sua ida a Jerusalém, não como visitante, mas para pregar durante as festas de Páscoa nas praças, sinagogas, escolas e talvez nos pátios do próprio Templo, onde só discursavam ao povo os mais famosos oradores da Judéia. A notícia alvissareira galvanizou os seus discípulos e ateou o mais vibrante entusiasmo na turba que o seguia à cata de proventos materiais. O “Reino de Deus” e o trono de Israel estavam próximos, pois Jesus decidira-se a empreender a tão esperada Marcha a Jerusalém. A alegria foi contagiante; um sopro renovador e poderoso vitalizou até os mais pessimistas.

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Em breve afluía gente de todos os recantos de Betânia, dominada pelo intenso jubilo de participar do esperado “Reino de Deus”, na Terra, a ser instituído em breve pelo Messias, conforme predisseram os mais abalizados profetas do Velho Testamento. (…) O Mestre iria a Jerusalém não somente pregar a Boa-Nova e o Reino de Deus, mas inquirir os poderosos, afastar os sacerdotes cúpidos e exploradores do povo infeliz, assim como libertar o povo eleito do jugo romano. As multidões o esperariam festivas ás portas da cidade para recepcioná-lo, como se faz dignamente a um rei; e o levariam em triunfo pelas ruas até à cidadela do Templo. Ali, Jesus seria consagrado sua augusta majestade divina e da inexpugnável fortaleza seguiriam para o palácio de Herodes, onde ele assumiria poder, em cumprimento da profecia de Isaias e Miquéias.

Diante da casa de Ezequiel, a multidão dava vivas a Jesus num delírio de festa. Os apóstolos sorriam, felizes, contagiados pelo entusiasmo da turba e faziam coro às hosanas ao Mestre.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 314-318.

 

Fontes Históricas e a Personalidade Jesus

“Alguns estudiosos confiaram na referência feita por Josefo, na sua obra “Antiguidade dos Judeus” 93 anos depois de Cristo, aceitando como relato histórico da autenticidade do Mestre Galileu a seguinte passagem: “Nesse tempo viveu Jesus, um homem santo, se homem pode ser chamado, porque fez coisas admiráveis, que ensinou aos homens; e inspirado recebeu a Verdade. Era seguido por muitos judeus e muitos gregos. Foi o Messias”.

Mas, a nosso ver, as provas mais autênticas da vida de Jesus são as referências à perseguição aos “cristãos”, isto é, os seguidores do Cristo. Havendo cristãos martirizados por se recusarem a abandonar a doutrina do seu líder Jesus, cujos fatos foram registrados pela História, conclui-se que o Mestre Jesus não foi um mito, mas uma figura real, malgrado a ausência de apontamentos históricos.

(…) a carta enviada a Tibério, pelo senador Públio Lentulo, quando presidente da Judéia, narrando a existência de “um homem de grandes virtudes chamado Jesus, pelo povo inculcado de profeta da verdade e pelos seus discípulos de filho de Deus. É um homem de justa estatura, muito belo no aspecto; e há tanta majestade no seu rosto, obrigando os que o veem a amá-lo ou a temê-lo. Tem os cabelos cor de amêndoa madura, são distendidos até as orelhas; e das orelhas, até as espáduas; são da cor da terra, porém, reluzentes. Ao meio da sua fronte, uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. Seu rosto é cheio, de aspecto muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa e separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do sol, porém, ninguém pode olhar fixo o seu semblante, pois se resplandece, subjuga; e quando ameniza, comove até às lágrimas. Faz-se amar e é alegre; porém, com gravidade. Nunca alguém o viu rir, mas, antes, chorar.

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É inadmissível que no curto espaço de uma geração, homens ignorantes, rudes e iletrados, pudessem inventar uma personalidade tão viva e inconfundível em sua contextura moral, como foi Jesus.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 24-27.

Mudança Radical nas Crenças Religiosas

“Somente uma vez antes, na história do mundo, veio à terra um líder e guia espiritual cujos ensinamentos e práticas preconizavam mudanças radicais e cujas primeiras ações foram derrubar as crenças religiosas tradicionais da época. Essa grande Luz foi o faraó egípcio Amenhotep IV, que mais tarde se tornou conhecido como Aquenaton e que desviou o sentido espiritual do homem, da multiplicidade de deuses simbólicos, para o “único Deus eterno”.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 65.