Civilização do Futuro

“Embora compelida a participar das lutas próximas, pelo determinismo das circunstâncias de sua vida política, a América está destinada a receber o cetro da civilização e da cultura, na orientação dos povos porvindouros.”

(…)

Nos campos exuberantes do continente americano estão plantadas as sementes de luz da árvore maravilhosa da civilização do futuro.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 196-197.

Nascimento de Allan Kardec

“Aproximavam-se os tempos em que Jesus deveria enviar ao mundo o Consolador, de acordo com as suas auspiciosas promessas. Apelos ardentes são dirigidos ao divino Mestre, pelos gênios tutelares dos povos terrestres. Assembleias numerosas se reúnem e confraternizam nos espaços, nas esferas mais próximas da Terra. Um dos mais lúcidos discípulos do Cristo baixa ao planeta, compenetrado de sua missão consoladora, e, dois meses antes de Napoleão Bonaparte sagrar-se Imperador, obrigando o papa Pio VII a coroá-lo na igreja de Notre Dame, em Paris, nascia Allan Kardec, aos 3 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 181.

A Responsabilidade Por Suas Obras

“A vinda do Cristo ao cenáculo obscuro do planeta, trazendo a mensagem luminosa da verdade e do amor, assinalara o período da maioridade espiritual da humanidade. Essa maioridade implicava direitos que, por sua vez, se fariam acompanhar do agravo de responsabilidades e deveres para a solução de grandes problemas educativos do coração.”

(…)

“(…) não fora em vão que recomendara o crescimento do trigo e do joio nas mesmas leiras, somente a Ele competindo a separação, na época da ceifa. A limitada liberdade de ação dos indivíduos e das coletividades é integralmente
respeitada. Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 119 -121.

A Vinda da Luz

“Todo o procedimento que pareceu surgir como o clímax repentino da Sua vida foi um drama calculadamente desenvolvido, tramado durante semanas, meses, anos e, até, antes, na consciência dos que abominavam a verdade, a vinda da Luz, a dissipação das Trevas e a vitória da Espiritualidade.

Assim, nessa noite específica, enquanto vivia na Betânia e ainda pregava Sua mensagem, Ele providenciou a realização da última e definitiva assem mundana dos Apóstolos, que constituíam o Conselho Consultivo da Sua escola secreta.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 101.

Símbolos, Parábolas e Alegorias

“Mas, tão rútila a Luz que trazia em si, que aos treze anos da idade espantou os dou tores do Seu país. Assim é que verificou Ele que a única maneira segura de preservar as verdades e de transmiti-las aos dignos e ocultá-las aos egoístas e indignos era através de símbolos e de parábolas e alegorias.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 80.

Observação da Estrela Simbólica

“O fato de que os Magos observaram a estrela simbólica e perceberam sua significação foi uma coisa natural. Mas não devemos pensar que eles avistaram a estrela poucas horas antes do nascimento de Jesus e que abandonaram apressadamente seus santuários ou locais de trabalho para viajar rapidamente até o local do evento. Segundo os antigos registros que estão em nosso poder, vemos que, como em todos os outros casos sempre que surgia a estrela simbólica, seu movimento havia sido observado muitos meses antes do nascimento da Criança Divina: Cuidadosas tabulações do movimento da estrela eram feitas semanas antes de nascimento, e também o tempo provável do evento e seu significado final.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 111-112.

A Estrela que Anunciou os Nascimentos

“(…) quando nasceu a Divina criança chamada Chrishna, uma grande estrela proclamou o fato nos céus e Chrishna foi imediatamente venerado e honrado pelos Magos que lhe trouxeram oferendas. Os registros dizem que os presentes consistiam de sândalo e perfumes.

Por ocasião do nascimento do Buda, uma grande estrela movimentava-se no céu proclamando sua divindade, e homens sábios visitaram o local do advento para prestar homenagens e trazer oferendas.

O nascimento de Confúcio em 551 a.C. foi anunciado por uma grande estrela cruzando os céus, que foi observada pelos sábios, os quais encontraram o local onde estava a criança pelos movimentos da estrela, para lá se dirigindo e ali prestando suas homenagens. A mesma história existe com relação a Mitra, o Salvador persa, a Sócrates, Esculápio, Baco, Rômulo e muitos outros.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p.110.

Grande Estrela Guia

“Segundo as versões cristãs autorizadas, os três Magos foram guiados por uma grande estrela que os levou a viajar “do Leste” para o preciso local onde nascera a criança. E eles levaram consigo oferendas de ouro, incenso e mirra.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 108.

Jesus Nasceu em Uma Gruta

“Verificamos, por exemplo, que Eusébio, o primeiro historiador eclesiástico e figura relevante no Concílio de Nice em 325 A.D. (…) afirmando que o menino Jesus havia nascido numa gruta. Também referiu-se ao fato de que um magnífico templo havia sido construído no local onde ficava a gruta, no tempo de Constantino.

No evangelho apócrifo denominado Protevangelion, escrito por Jaime, um dos irmãos de Jesus, encontramos nova referência à gruta, com o seguinte teor:

“Mas, de repente, a nuvem transformou-se numa grande luz na gruta, que seus olhos não podiam suportar.”

Entre os proeminentes Padres da Santa Igreja cristã dos primeiros dias, vemos que Tertuliano (200 d.C.), Jerônimo (375 d.C.) e outros, disseram que Jesus nascera numa gruta, e que todos os pagãos da Palestina continuam a indicar a gruta como o local onde nasceu o menino Jesus.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 104-105.

O Nascimento de Jesus

“(…)Olhando em todas as direções, José viu que os céus e a terra e até mesmo as pessoas de lugares distantes estavam silenciosos e imóveis, e soube que a presença de Deus se fazia sentir sobre a Terra e que algum milagre estava para acontecer. Enquanto ele e a mulher esperavam na caverna, uma grande Luz surgiu da escuridão e os evitou e foi pairar sobre Maria. A Luz tornou-se menor e mais densa em sua alvura, até que envolveu Maria e depois foi se extinguindo. Enquanto José e a mulher observavam em silêncio, a Luz desapareceu, ouviu se a voz de um recém-nascido e um anjo apareceu dizendo: “Nesta hora, em humildade de espirito e pureza de mente, nasceu o Filho de Deus da Virgem do Templo, concebido pelo Espírito Santo através da palavra de Deus, e seu nome será Jesus pois este é o nome de Deus em que se infundem o fogo do espírito e o poder da palavra.

(…)

Onde está o grande Rei cuja estrela anunciou nos céus o seu nascimento? A esta hora seus pais devem estar na estrada, pois já passou a hora do advento“. José respondeu: “Vou à Judéia com o Filho de Deus, não com o Rei, pois seu Reino não é deste mundo, mas sim dos corações humanos”.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 99.