Amigo das Mulheres e Crianças

“Jesus se casou, mas era amigo das mulheres e conhecia-as como devem ser conhecidas: na doce camaradagem.

E amava as crianças como devem ser amadas: na fé e na compreensão. Na luz de Seus olhos, havia um pai, e um irmão, e um filho. Punha uma criança sobre os joelhos e dizia: “Deles é vossa força e vossa liberdade; e deles é o reino do espírito.”

(…) E um dia, os saduceus vieram à minha casa quando meu amante estava comigo, e meu amante afastou-se e me deixou. Então, levaram-me à praça do mercado, onde Jesus estava pregando. Queriam apresentar-me a Ele como um teste e uma armadilha. Mas Jesus não me julgou. Cobriu de vergonha aqueles que queriam envergonhar-me, e os repreendeu. E mandou-me seguir meu caminho.”

GIBRAN, Gibran Khalil.  Jesus, o Filho do Homem. Tradução: Mansour Challita. Associação Cultural Internacional Gibran, 1973, pág. 23.

O Matrimonio Entre os Essênios

Os Essênios não gostavam de viver em cidades e se estabeleceram em comunidades de pequenas aldeias, fora dos limites ou muros de quase todas as cidades das regiões onde existiram. Nessas comunidades, cada membro tinha sua pequena casa com quintal, e os solteiros moravam numa casa comunitária. O casamento não era proibido entre os Essênios, ao contrário do que geralmente se acredita, mas seus ideais relativos ao matrimônio eram muito elevados, e apenas os nubentes bem harmonizados e cuja união fosse aprovada pelos grandes oficiais podiam se casar.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 30.

Conselhos sobre as Provas Terrestres

– Por meu esposo, que falhou aos compromissos do casamento.

– Mas você admite, porventura, que o casamento seja uma simples excursão no jardim da carne? Supôs que o matrimônio terrestre fosse apenas a música da ilusão a eternizar-se no tempo? Minha amiga, o lar é uma escola em que as almas se reaproximam para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos cabe apresentar de futuro. Você ignora que no educandário há professores e alunos? desconhece que os melhores devem ajudar aos menos bons?”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.