Simplicidade do Evangelho

“É por essa razão que os Evangelhos constituem o livro da humanidade, por excelência. Sua simplicidade e singeleza transparecem na tradução de todas as línguas da Terra, prendendo a alma dos homens entre as luzes do Céu, ao encanto suave de suas narrativas (…)

(…)

(…) os mensageiros do Cristo presidem à redação dos textos definitivos, com vistas ao futuro, não somente junto aos Apóstolos e seus discípulos, mas igualmente junto aos núcleos das tradições.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 113-114.

Dez Mandamentos

“Moisés, na sua qualidade de mensageiro do divino Mestre, procura então concentrar o seu povo para a grande jornada em busca da Terra da Promissão. Médium extraordinário, realiza grandes feitos ante os seus irmãos e companheiros maravilhados.

É quando então recebe, de emissários do Cristo, no Sinai, os dez sagrados Mandamentos que, até hoje, representam a base de toda a justiça do mundo.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 58.

Os Quatro Grupos de Base

“As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.”

(…)

“Aqueles seres decaídos e degradados, à maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos, reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.”

(…)

“As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam.”

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“Tendo ouvido a palavra do divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros. Eis por que as epopeias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do sublime Emissário.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 31-32.

Muitos Chamados, Poucos Escolhidos

Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mateus 22:1-14)

Sempre que um profeta está pronto para iniciar sua missão na Terra, Deus envia vibrações que atuam como mensageiros com a finalidade de chamar a todos os que estejam conscientes dessas elevadas vibrações para que sigam essa alma iluminada. De acordo com a lei espiritual, o próprio Deus assim celebra na Terra a União Divina de um devoto liberto que realmente se tenha desposado com a verdade e com os princípios mais elevados. Usualmente o Senhor leva a termo tal celebração com a ajuda de vibrações magnéticas – seus servos – que Ele difunde em diferentes direções, conforme seja determinado pelo propósito da missão do profeta (exceto quando a obra do ser liberto se realize por trás dos cenários externos do homem). Os buscadores são assim atraídos a unir-se às alegres festividades do banquete espiritual em honra do santo liberto que se desposou com o Espírito da Verdade.

(…)

Entretanto, muitos dos convidados se mostraram negligentes por absoluta falta de interesse espiritual, deixando de reconhecer que esse convite era uma resposta de Deus às suas orações anteriores. (…) Outros, com atitude superficial e obstinada ignorância, sufocaram (“mataram“) de imediato os mensageiros das vibrações divinas que haviam transmitido o anúncio a seus corações.

Quando o Pai Celestial percebeu as más vibrações de rejeição emanando daqueles a quem desejava abençoar, Ele não pôde deter os exércitos das leis cósmicas e cármicas que governam todas as ações humanas. Estas leis punem os que são “homicidas” intencionais (que destroem as boas vibrações), incendiando a cidade de sua consciência com o fogo invisível da disciplina purificadora. Naqueles que ignoram o convite de Deus, o senso espiritual é destruído por um longo tempo, até que se arrependam e mereçam nova oportunidade.

Conforme citado na parábola, o Senhor Misericordioso enviou ainda uma terceira vez seus invisíveis servos vibratórios para que falassem ao coração de outros buscadores. Em resposta ao anúncio da cerimônia de erradicação da ignorância, muitos aspirantes a discípulo – tanto de alto como de baixo nível espiritual -, procedentes de todos os caminhos da vida, vieram testemunhar as bodas entre o profeta liberto e a Verdade.

As almas sinceras que seguem a senda da Autorrealização são receptivas e apreciam um profeta e seus ensinamentos. Mas entre a multidão há também pessoas hipócritas que se associam aos grandes mestres – e às organizações que promovem os caminhos da verdade por eles indicados – somente em busca de encanto e festividades, ou para adquirir prestígio pessoal. Portanto, o que se pode inferir da parábola é que o Pai Divino, em Seu papel de Anfitrião, veio examinar os hóspedes que haviam sido atraídos por seu convite. Descobriu que hipócrita se juntara aos devotos; ele não usava o traje nupcial da sinceridade.

Muitos buscadores da verdade, devido a variáveis graus de intensidade de seu anseio espiritual, intermitentemente atraem a atenção de Deus e recebem Seu convite à consciência celestial que se encontra dentro deles; no entanto, somente são escolhidos para entrar no reino divino da Consciência Cósmica aqueles poucos que são meritórios de acordo com seu ardente e perseverante interesse pela verdade e por Deus, demonstrado através de sinceros esforços para espiritualizar sua vida mediante a oração incessante e a meditação profunda.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 185-187.

Capítulo 65 : Jesus ensina pela última vez no templo de Jerusalém.

Mensagem de João

A mensagem de João era a que a maioria dos judeus esperava ouvir- a vinda do Messias. (…) Seu ardor e o poder com que ele afirmou que só os arrependidos, os purificados de todo o pecado, veriam o Messias, comoveu os devotos e provocou o antagonismo dos ortodoxos.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 199.

Purificação da Água, o Batismo

“Quando João chegou à Palestina, mostrou-se em público (…). Cabia-lhe anunciar a vinda do grande Redentor aos humildes e aos pobres em espírito. Ele apresentou uma ideia inteiramente nova, pois pregava a doutrina do batismo como meio de redenção ou regeneração.

(…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu, através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos templos de mistério do Egito e em terras.

Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 197-198.

Logos Vivente

“Quando tudo terminou, os oficiais e membros do Conselho Supremo rodearam José, que obtivera então o nome de Jesus e fora reconhecido como o Cristo e Lhe prestaram homenagem e O proclamaram encarnação da Palavra ou “Logos Vivente”. Seguiu-se então a marcha cerimonial para as câmaras inferiores, onde foi realizada a primeira das Ceias do Senhor, uma festa simbólica.

No dia seguinte, foram enviados mensageiros do Egito para todas as terras em que havia ramos da Fraternidade, para proclamarem a vinda do Salvador e anunciarem o início de Sua missão redentora. Entre os mensageiros estava João, da Fraternidade Essênia da Palestina, que havia sido estudante nas escolas do Egito, preparando-se para a missão de sua vida. Ele era considerado uma reencarnação de Elias (…). Sua missão, como a dos outros mensageiros enviados a outras terras, era proclamar a vinda do Cristo.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 193.

Mensageiros de Jesus

“Jesus espera pela formação de mensageiros humanos capazes de projetar no mundo as maravilhas do seu Reino.

Tudo o que existe dentro da Natureza é a ideia exteriorizada. O Universo é a projeção da Mente Divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da Mente Humana.

A palavra esclarece.

O exemplo arrebata.

Ajustemo-nos ao Evangelho Redentor.

Cristo é a meta de nossa renovação.”

 

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 115-123.