Ele te batizará com fogo!

“(…) Ele deveria dar o grande exemplo aos gentios da Galileia, dirigindo-se em seguida ao Jordão e submetendo- Se a João para ser batizado. Ocorreu, então, que Jesus se misturou à multidão que se encontrava nas margens do Jordão ouvindo as pregações de João. Ali Ele ouviu a voz de João bradando: “Arrependei-vos, preparai o caminho do Senhor, endireitai Suas Veredas.” Quando batizava cada devoto, ele repetia sua famosa profecia sobre a vinda do Messias, dizendo: “Eu te batizo com água, mas Ele te batizará com fogo!”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 200.

Mensagem de João

A mensagem de João era a que a maioria dos judeus esperava ouvir- a vinda do Messias. (…) Seu ardor e o poder com que ele afirmou que só os arrependidos, os purificados de todo o pecado, veriam o Messias, comoveu os devotos e provocou o antagonismo dos ortodoxos.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 199.

Christos

“Sabemos que a palavra “Cristo” da palavra grega “Christos”, que significa “Messias”. Verificamos que a palavra “Christos” foi introduzida em outras nações quando se fez a tradução dos Setenta (Septuagint) cerca do ano 100 a.C., e que foi usada para traduzir a palavra Mashiach, cujo significado é “o ungido” ou, em sua forma mais completa, Meschiach, que significa o “ungido de Jeová”. (…) A palavra (ou título) “Christos” havia sido usada nas escolas de mistério e no Oriente como nome e título de Avatares anteriores a Jesus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 140-141.

Seita de Judeus

“Reunindo os registros judaicos e católicos romanos e comparando-os com as informações contidas em nossos próprios registros, verificamos que os nazarenos constituíam uma seita de judeus que, embora tentasse seguir os antigos ensinamentos judaicos, acreditava na vinda do Messias, que nasceria de maneira singular e seria o Salvador de sua raça.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 59-60.

A Espera do Messias

“Do ponto de vista sociológico, os vícios e práticas degradantes haviam se popularizado entre as massas, com os padrões morais bem próximos da licenciosidade. Até nos tribunais havia intriga e crime. O poder governante estava dividido entre duas classes, a nobreza e o clero. A nobreza só buscava a gratificação mais baixa dos sentidos, tentando manter-se dentro da lei apenas o suficiente para lhes permitir alcançarem seus propósitos egoístas. A maioria dos nobresa professava pertencer à seita dos saduceus. Por outro lado, a classe sacerdotal dos fariseus, conhecidos como “os puros, os separados”, porfiava constantemente em seu determinado esforço de manter o poder e impor a estrita aderência à letra de suas leis. Os saduceus eram seus inimigos especialmente quando eram favorecidos por qualquer tipo de cargo ou posição.

As massas eram oprimidas e mantidas na ignorância de sua verdadeira condição; mas acreditavam haver uma possibilidade de se sublevarem pela vinda de um grande líder. Não é de surpreender que essas pessoas, em sua maioria incultas e inexperientes, aderissem a qualquer movimento que lhes permitisse livrar-se dos grilhões ou lhes desse oportunidade de subir a alturas que eles apenas sentiam em sonhos. Por consequência, os incultos e desfavorecidos seguiam líderes e princípios que os colocavam em situação grave e de grande desapontamento. A grande esperança era a de que o esperado Messias modificasse essa situação de sofrimento, estabelecendo a coesão e união do povo de Israel. Como isto ocorreria ninguém sabia: somente os pretendentes que encabeçavam os falsos movimentos tentavam dar uma explicação.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 46-47.