Sistema de segredo

“Não fosse o sistema de segredo, não existisse a organização secreta, não se submetesse a cuidadosa prova e experimentação cada um dos que têm sido guardiães dos grandes mistérios, e a Grande Luz que veio à terra nos primeiros trinta anos da Era Cristã teria desvanecido quando da Ascensão de Jesus- o Cristo, e hoje, os ensinamentos e práticas que Ele tornou magnificamente reais e universalmente aplicáveis às necessidades do homem se teriam perdido, a Humanidade teria recaído nos erros do passado e o mundo estaria hoje sem o mais tênue vislumbre daquela Grande Luz.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 37.

Monograma de Cristo

“No misticismo cristão, o símbolo acima é chamado de “Monograma de Cristo” também frequentemente usado como símbolo do cristianismo. O autor deste volume encontrou este monograma na cobertura de vários túmulos da Catacumbas de Roma e em algumas esculturas antigas do Egito. Os primeiros missionários cristãos se enganaram ao encontrarem o símbolo em terras estrangeiras, acreditando que o mesmo indicava a a presença de missionários cristãos anteriores a eles. O símbolo fora usado muito antes que o cristianismo o adotasse. Tratava-se do monograma original de Osíris. A flamula sagrada de Constantino, chamada “Labarum”, continha o signo pelo qual deveria ele empreender conquistas, o sagrado monograma de que falamos. Este símbolo também foi o signo místico de Júpiter Amon. O monograma se originou misticamente dos ensinamentos de mistério da Fraternidade do Egito;  foi encontrada uma gravação do mesmo em uma medalha de Ptolomeu, Rei de Cirene; um monograma idêntico também foi encontrado nas moedas de Herodes o Grande, cunhadas antes da Era Cristã. A Enciclopédia Católica Romana afirma que o X e o P eram as duas primeiras letras da palavra grega “Cristo”. (A letra grega R parece um P;  X é representada por CH em inglês). A mesma autoridade admite que o símbolo foi utilizado em períodos pré-cristãos como emblema místico. O monograma composto por X.P.N. é outro símbolo do título “Nosso Senhor Jesus Cristo”.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 190.

Título de Mago

Os Magos a que a Bíblia se refere não eram simples astrólogos ou filósofos medíocres, que também podiam ser pastores ou gente comum. Eles eram instrutores sábios e altos representantes das grandes academias e escolas de mistério do Oriente. O título de Mago só era concedido àquele que tivesse alcançado um elevado grau de iniciação nas escolas de mistério e que tivesse provado ser um mestre em artes e ciências, além de místico excepcionalmente desenvolvido em todos os sentidos.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 111.

Inquietação nos Estudos Sobre a Vida de Jesus

“Em meus contatos com buscadores das verdades espirituais durante vinte e cinco anos, descobri que o estudante de misticismo, metafísica, psicologia e ocultismo acaba sendo inevitavelmente atraído para um estudo mais minucioso e analítico da vida e dos ensinamentos de Jesus, o Cristo. Toda a sua missão, suas doutrinas, parábolas, milagres e exortações esclarecedoras vão gradualmente fascinando e se harmonizando com o lado espiritual de todo estudante místico, provocando-lhe uma inquietação que só encontra alívio quando ele se aprofunda nos mistérios de Sua vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 13.

O Fascínio na Busca ao Mistério

“Além disso, forma-se um tal conjunto de circunstâncias que nos fazem afirmar, dentro de uma sensata linha de maior probabilidade, a quase inexorável certeza de que esses seres são, de fato, visitantes que nos chegam de espaços distantes, não obstante a dificuldade científica para explicar as suas viagens e seu advento. Veremos como deverão passar-se esses ainda incompreensíveis deslocamentos, essas viagens cósmicas cujo mistério é realmente fascinante! Mas, já dizia Albert Einstein, sobre aqueles que buscam o conhecimento: quem não se entusiasma pelo mistério já está praticamente morto.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 38.

Ouvir e Entender

Nota de Rodapé:

“(2) Existe no homem um ouvido mental e um ouvido astral, assim como ele tem um ouvido físico, porque o que está em baixo análogo ou correspondente ao que está em cima; não é igual. No estado de êxtase o ouvido mental ou do Entendimento se abre e ouve uma voz (a voz da Harmonia infinita) que lhe revela por meio de uma música celeste os mistérios que ele deseja saber. Os ouvidos do Entendimento são ouvidos que ouvem e entendem, isto é, ouvidos conscientes da voz que ouvem em estado de abstração espiritual. (N. do T.)”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 10.

Mistérios Profundos

“A partir do vazio que se encontra além de todos os vazios, desenvolvem-se as emanações que, semelhantes a plantas e misteriosas,sustentam o mundo. (…) Uma tal série sugere a profundidade além da profundidade do mistério do ser (…) eles enumeram os estratos espirituais conhecidos pela mente introvertida na meditação. Representam o fato de a noite escura da alma não ter fim.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 267.

Primícias do Mistério Cósmico Maior

“O Cristianismo precisa transcender-se a si mesmo e se descobrir, não como uma outra doutrina eclesiástica partidária, mas como primícias do mistério cósmico maior que se deixará conhecer à esta geração.

A comunhão do Filho com o Pai e do Pai com o Filho simboliza a verdade de que os pequenos hábitos que comungamos diariamente enquanto família humana nos fazem habitar uns nos outros. A medida em que amamos e valorizamos os sentimentos que partilhamos, nos tornamos imortais uns para os outros, e neste sentido, a morte de um é a morte de todos, e a vida de um é a vida de todos.

Descobrimos nossa natureza eterna, habitamos o templo do interior uns dos outros. Descortinamos à consciência, que jazia na ignorância, um mais amplo sentido de comunhão e comunidade a um só tempo, no eterno que nos contém.

Raymond Buckland

Além da Dualidade

“Os deuses macho e fêmea não são incomuns no universo do mito. Eles sempre se encontram imersos num certo mistério; pois conduzem a mente para além da experiência objetiva, para um domínio simbólico que deixa para trás a dualidade”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 146.