Entendimento Fraternal do Amor

“O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. Depois da morte, habitualmente aprendemos, no sacrifício dos próprios sonhos, a ciência de amar, não segundo nossos desejos, mas de conformidade com a Lei do Senhor: mães obrigadas a entregar os filhinhos a provas de que necessitam, pais que se veem compelidos a renovar projetos de proteção à família, esposas constrangidas a entregar os maridos a outras almas irmãs, esposos que são impelidos a aceitar a colaboração das segundas núpcias, no lar de que foram desalojados… Tudo isso encontramos na vizinhança da Terra. A morte é uma intimação ao entendimento fraternal… E quando lhe não aceitamos o desafio, o sofrimento é o nosso quinhão…

Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 125-133.

Consciências Retidas

“Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a inexistência da morte como cessação da vida.

E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida entre forças e fluídos, provisoriamente aglutinados para fins educativos.”

Prefácio de Emmanuel. Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 7-10.

Arrependimentos…

“(…) Bronnie Ware passou muitos anos cuidando de gente que enfrentava a própria mortalidade. Quando perguntava as pessoas sobre seus arrependimentos, ou sobre algo que fariam diferente, descobriu temas similares em todas. Em ordem decrescente, os cinco mais comuns eram estes: gostaria de ter me deixado ser mais feliz – Demoraram muito a descobrir que a felicidade é uma escolha: gostaria de ter mantido contato com meus amigos – Falharam muito constantemente em dar-lhes o tempo e atenção que mereciam; gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos – frequentemente foi pesado demais lidar com bocas caladas e sentimentos presos, gostaria de não ter trabalhado tanto – causou muito remorso tempo demais gasto como ganhar a vida em vez de construí-la.

Por mais duros que sejam estes arrependimentos, um outro ocupou o primeiro lugar: Gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse. Sonhos semirrealizados e esperanças não concretizadas: Esse foi o arrependimento número um expresso por quem estava prestes a morrer. Como Ware colocou: “A maioria das pessoas não honrou nem metade dos sonhos e teve de morrer sabendo que isso foi causado pelas escolhas que fizeram, ou que deixaram de fazer”.”

Livro de Bronnie Ware citado por Keller, Gary; Papasan, Jay. A única coisa. O Foco Pode Trazer Resultados Extraordinários Para Sua Vida. Novo Século Editora, Barueri, 2014, pp. 189-190.

Resumo do Processo Iniciático

“Primeiro, vem a separação.(…) A purificação, interna e externa, (…) A morte simbólica (…) Depois de receber o novo conhecimento, o iniciado renasce.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, pp. 121-124.

Tudo Isso é Magia

“Pois existem três grandes eventos na vida do homem: o Amor, a Morte e a Ressurreição num novo corpo; e a Magia controla todos os três. Pois, para conhecer plenamente o amor; você deve voltar a mesma época e ao mesmo lugar que a pessoa amada, e deve se lembrar e ama-la novamente. Mas, para renascer, você tem de morrer estar pronto para um novo corpo; para morrer, você tem de nascer; e, sem amor, você não pode nascer. E tudo isso é Magia!

Um trecho do “Mito da Deusa” como encontrado na Wicca gardneriana.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 66.

Morte e Ressurreição

“Existe um tema comum em mitos pelo mundo afora, o relacionado a morte e a ressurreição. O simbolismo é muitas vezes aprofundado, acrescendo-se uma descida ao submundo, com posterior retorno. Nós encontramos esse mito na descida de Ishtar ao Mundo dos Mortos e na busca por Tannaz; na pedra dos cachos dourados de Sif; na perda das maçãs douradas de Idunn; na morte na ressurreição de Jesus; Na morte na ressurreição de Shiva e muitos mais. Basicamente, todos representa uma chegada do outono e do inverno, seguida pelo retorno da primavera e do verão; a figura principal representando o espírito da vegetação.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, pp. 64-65.

Campos de Batalha

“O campo de batalha simboliza o campo da vida, no qual toda criatura vive da morte de outra. Uma percepção da inevitável culpa que o viver envolve pode deixar o coração tão amargurado que, como Hamlet ou Arjuna, podemos recusar a prosseguir.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 231-232.

A Fogueira

“Uma estimativa grosseira do número total de pessoas queimadas, enforcadas ou torturadas até a morte sob acusação de Bruxaria é nove milhões. Obviamente nem todas eram seguidoras da Antiga Religião. Tratava-se de uma ótima oportunidade para alguns se verem livres de qualquer cum contra o qual tivessem algum rancor.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 40.

Caça às Bruxas

“Habitantes de vilas inteiras onde se suspeitava haver uma ou duas Bruxas morando eram enviados à morte aos brados de: “Matai-os todos… O Senhor reconhecerá os seus!”.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 40.

Sonhos e Vida Após a Morte

“Não é difícil ver como a crença na vida após a morte surgiu. Na raiz disso, estava os sonhos. (…)

Quando o homem dormia, ele estava, aos olhos da sua família e seus amigos, como morto. É verdade que, no sono, ele ocasionalmente se movia e respirava, mas com exceção disso, estava sem vida. Ainda assim, quando acordava ele podia contar que tinha passado a noite caçando na floresta. Podia contar que havia encontrado e conversado com amigos que, na verdade, estavam mortos. Os outros com quem ele falava podiam acreditar nele, pois também tinham vivenciado esses mesmos sonhos, Eles sabiam que ele não havia tirado os pés da caverna, mas também sabiam que ele não estava mentindo. Parecia que o mundo dos sonhos era um mundo material. Havia árvores e montanhas, animais e pessoas. Até os mortos estavam lá, parecendo imutáveis muitos anos após a morte. Nesse outro mundo, portanto, o homem devia precisar das mesmas coisas de que precisava neste mundo.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, pp. 33-34.