O Universo é Uno

“(…)Disse que o Universo apesar do “Infinito” que é, e da infinita multiplicidade de aspectos de substância e de energia que apresenta, é Uno, o mesmo por toda parte. Daí a razão pela qual a aprendizagem, a ciência e a técnica por eles realizadas em seu sistema tão distante são válidas, absolutamente próprias, no âmbito de nosso sistema. Deu imediatamente a entender que, em ocasião oportuna, esse assunto seria esclarecido conforme eles desejam, visando a colaborar conosco, humanos.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 102.

A Ordem das Leis

“(…) não existe um agente como Acaso, no sentido de uma coisa fora da Lei, uma coisa fora de Causa e Efeito. Como poderia ser uma coisa que agisse no universo fenomenal, independente das leis, da ordem e da continuidade deste último? Tal coisa seria inteiramente independente do movimento ordenado do universo, e portanto superior a este. Não podemos imaginar nada fora do TODO que esteja fora da Lei, e isto somente porque o TODO é a própria LEI. Não há lugar no universo para uma fora e independente da Lei. A existência de tal Coisa tornaria sem efeito todas as Leis Naturais, e mergulharia o universo em uma desordem e ilegalidade caótica.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 99.

Impulso da Vida

“Começando com as manifestações do Espírito ou do TODO, pode-se dizer que existem a Efusão e a Infusão; a “Expiração e a Inspiração de Brahm“, como diz a expressão dos Brâmanes. Os Universos são criados; eles chegam ao ponto mais baixo de materialidade, e logo começam a sua vibração para cima. Os sóis nascem à existência, e sendo atingida a sua maior força, o processo de retrocesso começa, e depois de eons de tempo eles se tornam inertes massas de matéria, esperando um outro impulso que novamente ponha as suas energias interiores na atividade e começa um novo ciclo de vida solar. E assim é com todos os mundos; nasceram, viveram e morreram: é só renascer. E assim é com todas as coisas de figura e forma; elas vibram da ação para a reação, do nascimento para a morte, da atividade para a inatividade voltam para trás. Assim é com todas as coisas viventes; nasceram, cresceram, morreram, e depois tornaram a nascer. Assim é com todos os grandes movimentos, as filosofias, os credos, os costumes, os governos, as nações e todas as outras coisas: nascer, crescer, amadurecer, decair, morrer e depois renascer. A vibração do pêndulo está sempre em evidência.

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 92.

Questão de Graus

“Os Ensinos herméticos são, com efeito, que a diferença entre as coisas que se parecem diametralmente opostas é simplesmente questão de graus. Eles ensinam que os pares de opostos podem ser reconciliados, e que a reconciliação universal dos opostos é efetuada pelo conhecimento deste Principio de Polaridade. Os instrutores dizem que os exemplos deste Principio podem ser dados a qualquer pessoa, e por meio de uma examinação da natureza real das coisas. Eles conhecem porque afirmam que o Espírito e a Matéria são simplesmente dois polos da mesma coisa, sendo os planos intermediários simplesmente graus de vibração. Eles afirmam que o TODO e o Muito são a mesma coisa, a diferença sendo simplesmente questão de grau de manifestação mental. Assim a LEI e as Leis são os dois polos de uma só coisa. Do mesmo modo o PRINCÍPIO e os Princípios, a Mente Infinita e a mente finita.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 85,86.

O Objeto nos Graus de Manifestação

“A Ciência não continua para diante o exemplo, mas os hermetistas ensinam que, se as vibrações fossem aumentando continuamente, o objeto subiria pelos estados sucessivos de manifestação e poderia manifestar os diversos graus mentais na direção do Espírito, então ele poderia reentrar finalmente no Todo, que é o Espirito Absoluto. O objeto, contudo, teria deixado de ser um objeto desde que tivesse subido ao degrau da Substância Etérea, mas apesar disso a ilustração é correta porque mostra o efeito do grau e modo de vibração aumentada constantemente.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 83.

Vibração em Grau Infinito

“Os Ensinamentos herméticos são que não somente tudo está em movimento e vibração constante; mas também que as diferenças entre as diversas manifestações do poder universal são devidas inteiramente à variação da escala e do modo das vibrações. Não só isto, mas também que o TODO em si mesmo manifesta uma constante vibração de um grau tão infinito de intensidade e movimento rápido que praticamente pode ser considerado como estando parado (…).”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 79.

Irmãos Mais Velhos da Raça

“Mas, ainda mesmo os mais elevados destes Entes adiantados existem simplesmente como criações da Mente do TODO, e são sujeitos aos Processos Cósmicos e às Leis Universais. Eles são ainda Mortais. Podemos chamá-los deuses comparados conosco, mas ainda são os Irmãos mais Velhos da Raça, as almas mais avançadas que ultrapassam os seus irmãos, e que renunciaram ao êxtase da Absorção pelo TODO, com o fim de ajudar a raça na sua jornada para subir o Caminho. Mas eles pertencem ao Universo e estão sujeitos às suas condições (são mortais) e o seu plano está abaixo do plano do Espírito Absoluto.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 76.

Deuses

“(…) Os Deuses, tão elevados na escada da existência estão eles, pois que a sua existência, inteligência e poder são semelhantes aos atribuídos pelas raças de homens às suas concepções da Divindade. Estes Entes estão ainda além dos mais elevados voos da imaginação humana, e o epiteto Divino é o único que lhes é aplicável. Muitos destes Entes como também as Hostes Angélicas toma muito interesse nos negócios do Universo e têm uma parte importante neles. Estas Invisíveis Divindades e Anjos Protetores estendem a sua influência livre e poderosamente no processo da Evolução e do Progresso Cósmico. A sua ocasional intervenção e assistência nos negócios humanos criou as muitas conhecimentos lendas, crenças, religiões e tradições da raça passada e presente Eles muitas vezes impuseram ao mundo os seus conhecimentos e poderes conforme a Lei do TODO.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 76.

Questão de Vibração

“Deveis lembrar-vos agora que os Três Grandes Planos não são as divisões atuais dos fenômenos do Universo, mas simplesmente termos arbitrários empregados pelos hermetistas para facilitar o pensamento e o estudo dos vários graus e formas da atividade e da vida universal. O átomo de matéria, a unidade de força, a mente do homem e a existência do arcanjo são graus de uma escala, e fundamentalmente a mesma coisa, a diferença sendo simplesmente uma questão de grau e coeficiente de vibração; todas são criações do TODO, e só têm sua existência na Infinita Mente do TODO.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 69.

O Todo, O Princípio e a Existência

“O lado oposto deste aspecto é o aspecto de EXISTÊNCIA, no qual todas as Leis perdem-se na LEI, todos os Princípios imergem no PRINCÍPIO; e o TODO, O PRINCÍPIO, a EXISTÊNCIA, SÃO IDENTICOS ENTRE SI (uns aos outros). Por isso, as especulações metafísicas sobre este ponto são fúteis. Entramos aqui no assunto, simplesmente para mostrar que conhecemos a pergunta e também o absurdo das respostas ordinárias das metafísicas e teologias.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 65.