Magos

“(…) Magos (em hebraico, chartumim; em grego, magoi), uma classe sacerdotal de místicos entre os antigos medas e persas a quem se atribuíam poderes esotéricos e conhecimentos através dos quais eles podiam interpretar significados ocultos nas escrituras, ler segredos do passado e prever o futuro.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 03.

Meditação Esotérica

“Ele ensinou a ciência esotérica da meditação a seus discípulos mais próximos e adiantados, transmitindo-lhes “em oculto” o que o povo em geral daquela época obscura não estava espiritualmente preparado para compreender (…)”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 375.

Capítulo 73: A agonia de Jesus no jardim de Getsêmani e sua prisão.

Infância de Jesus

“Realmente, os historiadores profanos, até os mais imaginativos, não puderam preencher essa lacuna na vida de Jesus; e também as próprias escolas ocultistas e principalmente a Rosa cruz, por vezes, divergem até quanto à data da morte e à idade com que o Mestre desencarnou na cruz. Inúmeras conjeturas tem sido feitas para explicá-la, uma vez que os próprios discípulos, nos seus relatos evangélicos, também parecem ignorar o assunto.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 127.

O “Grande Plano”

“O Grande Plano, ou “Manvantara” da escolástica oriental, que os hindus também classificam de uma “pulsação” ou “respiração” completa de Brahma, ou de DEUS, é considerado o “tempo exato” em que o Espirito Divino “desce” até formar a matéria e depois a dissolve novamente, retornando à sua expressão anterior. Um Grande Plano abrange a gênese e o desaparecimento do Universo exterior e compreende 4.320.000.000 de anos do calendário terreno, dividido em duas fases de 2.160.000.000 anos, assim denominadas: o “Dia de Brahma”, quando Deus expira ou se processa a descida angélica até atingir a fase derradeira da matéria ou “energia condensada” a “Noite de Brahma”, quando Deus então aspira ou dissolve o Cosmo exterior constituído pelas formas. Assim, cada fase chamada o “Dia de Brahma” e a “Noite de Brahma” perfaz o tempo de 2.160.000.000 anos terrestres, somando ambas o total de 4.320.000.000 anos, em cujo tempo DEUS completa uma “Pulsação” ou “Respiração”, subentendidas pela mentalidade ocidental ocultista como um Grande Plano na Criação Eterna**.”

¨*Vide a obra Mensagens do Astral de Ramatís, cap. “Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criação, no qual se esmiúça com bastante clareza o que se compreende por um “Grande Plano” ou “Respiração” de Brahma.

**Conforme os Vedas, “uma respiração ou pulsação macrocósmica de Brahma ou Deus, corresponde a uma respiração microcósmica do homem”. Os hindus também costumam definir por Manvantara um período de atividade planetária com suas sete raças.

*** Nota do Revisor:– Sob admirável coincidência, justamente quando revíamos as provas do presente capítulo, surpreendemo-nos pelo artigo “Universo em Expansão”, de Mendél Creitchinann, publicado no jornal O Estado do Paraná, de domingo, dia 17 de janeiro de 1965, cujo trecho de Interesse transcrevemos a seguir: “UNIVERSO EM EXPANSÃO – A solução de Friedman, matemático russo, das equações de Einstein acerca do universo, conduziu à possibilidade de um Universo em expansão ou contração. Como relatamos em capítulo anterior, esse matemático descobriu um engano na solução final das equações sobre o universo elaboradas por Einstein. Um dos tipos de Universo que as equações indicam é o que chama Gamow de pulsante.

Admite este modelo que, quando o universo atingisse uma certa expansão máxima permissível, começaria a contrair-se. A contração avançaria até que matéria tivesse sido comprimida até uma densidade máxima, possivelmente a do material nuclear atômico, que é uma centena de milhões de vezes mais denso que água. Que começaria então novamente a expandir-se, e assim por diante através do ciclo até o infinito.

Hosanas, pois, aos velhos mestres do Oriente, que há mais de 4.000 anos vêm ensinando o “Universo Pulsante através dos Manvantaras, da Grande Respiração ou Pulsação de Brahma, ou Deus, cuja diástole e sístole cósmicas correspondem exatamente à concepção de um Universo em expansão e contração, da nova teoria científica dos astrônomos modernos. Pouco a pouco desvendam-se os símbolos da escolástica hindu, e graças à cooperação da própria ciência acadêmica, ergue-se o “Véu de Isis e surge o ensinamento ocultista oriental em todo o seu preciosismo e exatidão cientifica.

(…)

“(…) desde os velhos iniciados dos Vedas e dos instrutores da dinastia de Rama, esse tempo de expansão, que é justamente quando Deus cria e depois dissolve o Universo exterior, é conhecido por “Manvantara”, e significa um período de atividade e não de repouso, podendo ser concebido no Ocidente como um “Grande Plano” ou “Respiração” completa do Criador, dividida na diástole e sístole cósmica.”

(…)

O Universo é a sucessão consecutiva de “Manvantaras” ou “Grandes Planos”, a se substituírem uns aos outros, nos quais formam-se também as consciências individuais, que nascidas absolutamente ignorantes e lança das na corrente evolutiva das cadeias planetárias, elas despertam, crescem, expandem-se, absorvem o “bem” e o “mal” relativos às faixas ou zonas onde estacionam e depois, conscientes do seu próprio destino, atingem o grau de angelitude. Deste modo, os espíritos angélicos, como consciências participantes do Grande Plano, passam então a orientar e “guiar” aqueles seus irmãos, almas “infantis” que vão surgir no próximo Grande Plano ou “Manvantara” vindouro. Esta é a Lei Eterna e Justa; os “maiores” ensinam os menores” a conquistarem também sua própria Ventura Imortal.

A consciência espiritual do homem, à medida que cresce esfericamente, funde os limites do tempo e do espaço para atuar noutras dimensões indescritíveis; abrange, então, cada vez mais, a magnificência real do Universo em si mesma, e se transforma em Mago a criar outras consciências menores em sua própria Consciência Sideral. *Nota pessoal ao parágrafo: A chegada e epifanias da pirâmide.

A criatura humana, que vive adstrita ao simbolismo de tempo e espaço, precisa de ponto de apoio para firmar sua mente e compreender algo da criação cósmica e da existência de Deus. Os Grandes Iniciados têm amenizado essa dificuldade compondo diagramas especiais e graduado as diversas fases da descida do Espirito até a expressão matéria, como no caso dos “Manvantaras” ou Grandes Planos, em que avaliam os ritmos criadores mais importantes para auxiliar o entendimento do homem e fazê-lo sentir o processo inteligente de sua própria vida. É uma redução acessível ao pensamento humano, embora muito aquém da Realidade Cósmica, mas é a expressão gráfica mais fiel possível. Os hermetistas, hinduístas, taoístas, iogues, teosofistas, rosa-cruzes e esoteristas têm norteado os seus estudos com êxito sob esses gráficos inspirados pelos Mentores Siderais desde a extinta Atlântida.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 53-55.

A Mente Ocidental e a Oriental

“Em outras palavras, dedicam muito tempo ao significado literal das palavras e à interpretação material dos princípios do cristianismo, o que significa uma negligência quase total quanto ao misticismo puro, o qual torna possível uma compreensão real ou espiritual do cristianismo, tal como era originalmente.”

(…)

“Acredito, isto sim, que a falta de capacidade da mente ocidental se deve ao estado adormecido do lado espiritual de nossa natureza e à ausência (a não ser nas várias escolas de metafísica e ocultismo do mundo ocidental) de ensinamentos espirituais que nos preparem adequadamente para compreender coisas que são facilmente compreendidas e aceitas completamente pela mentalidade oriental.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 73.

Diversas Escolas Místicas e os Essênios

“As diversas escolas místicas do Egito, que se uniram no que constituiu a Grande Fraternidade Branca, tomaram diferentes nomes em diferentes partes do mundo, de acordo com o idioma de cada nação e com as peculiaridades do pensamento religioso e espiritual do povo em geral. Verificamos que, em Alexandria, os membros da Fraternidade adotaram o nome de Essênios. Os cientistas têm feito consideráveis especulações quanto à origem deste termo e seu real significado. Foram apresentadas tantas especulações insatisfatórias quanto à sua raiz que ainda persistem muitas dúvidas na mente da maioria das autoridades quanto a este aspecto A palavra deriva realmente da palavra egípcia Kashai; que significa “secreto”) Existe uma palavra judia que tem um som semelhante, chsahi, que significa “secreto” ou “silente“; esta palavra foi naturalmente traduzida para essaios ou “Essênio”, com o significado de “secreto” ou “místico”. O próprio Josefo descobriu que os símbolos egípcios para luz e verdade são representados pela palavra choshen, que tem o correspondente grego “Essen”. Foram encontradas referências históricas segundo as quais os sacerdotes dos antigos templos de Éfeso tinham o nome de Essênios. Um ramo da organização estabelecido pelos gregos traduziu a palavra Essênio derivada do termo sírio asaya, que significa “médico”, para o termo grego therapeutes, com o mesmo significado.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 23.

Obras de Akhenaton

“Em primeiro lugar, talvez seja suficiente dizer, neste breve esboço da organização dos Essênios, que eles eram um ramo da iluminada fraternidade da Grande Loja Branca, que nasceu no Egito nos anos que precederam Akhenaton.

Faraó do Egito e grande fundador da primeira religião monoteísta, o qual apoiou e encorajou a existência de uma fraternidade secreta voltada para o ensino das verdades místicas da vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 22-23.

Inquietação nos Estudos Sobre a Vida de Jesus

“Em meus contatos com buscadores das verdades espirituais durante vinte e cinco anos, descobri que o estudante de misticismo, metafísica, psicologia e ocultismo acaba sendo inevitavelmente atraído para um estudo mais minucioso e analítico da vida e dos ensinamentos de Jesus, o Cristo. Toda a sua missão, suas doutrinas, parábolas, milagres e exortações esclarecedoras vão gradualmente fascinando e se harmonizando com o lado espiritual de todo estudante místico, provocando-lhe uma inquietação que só encontra alívio quando ele se aprofunda nos mistérios de Sua vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 13.

A Vibração e a Ciência Moderna

“A Ciência Moderna provou que o que chamamos Matéria e Energia é simplesmente modo de movimento vibratório, e muitos dos mais adiantados cientistas estão-se movendo rápida mente para os ocultistas que sustentam que os fenômenos da Mente são modos semelhantes de vibração e movimento. Permiti-nos examinar o que disse a ciência sobre a questão das vibrações na matéria e na energia.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 80.

Espírito

“Os estudantes inteligentes podem reconhecer que significamos com isto a ideia que a significação da palavra Espirito, como é empregada pelos hermetistas, é semelhante à de Poder Vivente, Força Animada, Essência Oculta, Essência da Vida, etc., que não deve ser confundido com o termo usual e comumente empregado em relação com os termos, isto é, religioso, eclesiástico, espiritual, etéreo, santo, etc. Aos ocultistas a palavra Espirito se emprega no sentido d’O Principio Animado”, entendendo com isto a ideia de Poder, Energia Vivente, Força Mística, etc. E os ocultistas sabem que o que é conhecido por eles como Poder Espiritual pode ser empregado para o mau como para o bom fim (em concordância com o Princípio de Polaridade), fato que foi reconhecido pela maioria das religiões nas suas concepções de Satã, Belzebu, o Diabo, Lúcifer, Anjos caídos, etc.”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 77.