Êxtase Crístico

“Jesus conhecia o processo de descida ao corpo que havia sido necessário para a encarnação terrena de sua alma previamente liberta, e com tal conhecimento e poder ele precisou apenas utilizar os princípios criadores que reverteriam esse processo. Desse modo, pôde rapidamente libertar de novo sua alma das limitações físicas, astrais e causais mediante três esforços definidos, voltando a unificá-la com a onisciência e onipotência do Espírito.

Quando a consciência experimenta a unidade com a Consciência Infinita de Deus no estado de profundo samadhi, enquanto a alma ainda reside no corpo físico (ou na forma astral que envolve o corpo causal após a morte), a transcendente consciência extática retorna de maneira inevitável à sua morada corporal (física ou astral, conforme seja o caso). Do mesmo modo, quando Jesus entrou no estado de mahasamadhi – a ascensão consciente desde o corpo físico que uma alma com realização divina efetua no momento da morte – ele imergiu sua consciência na presença bem-aventurada da Consciência Cósmica do Deus-Pai e de lá retornou à sua forma astral celestial, da qual ainda não se havia desfeito. Ali, em êxtase crístico e aplicando a suprema ciência espiritual da libertação, começou prontamente a desatar os nós de vida e consciência que haviam possibilitado sua encarnação terrena e também dela resultaram.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 434.

Emissários Divinos

“Em um universo inescrutável, lidar com uma vida de mistérios não solucionados e insolúveis criado pela onipotência de Deus a partir da essência onisciente de Sua onipresença seria, na verdade, um desafio avassalador para meros mortais, não fosse pelos emissários divinos que vêm à Terra falar com a voz e a autoridade de Deus, para orientação do homem.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 03.

Contemplando Deus

“Deus é percebido com a visão da alma. Em seu estado natural, toda alma é onisciente, contemplando diretamente a Deus ou a Verdade por meio da intuição.

O restabelecimento da perdida clareza da visão divina é o significado dessa Bem-aventurança.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 487.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

A Bondade de Deus e As Tentações de Satã

“Deus, em Sua onisciência, deve certamente ter previsto a origem Deural nos poderes de Seu arcanjo criador, que Dele se afastavam. Mas embora a dualidade ilusória tenha sido o único meio pelo qual Deus poderia organizar um drama cósmico, de modo a deleitar -Se através de suas muitas individualidades, Ele Se assegurou de que nenhuma distorção de Seu desígnio estaria fora do alcance de Sua Bondade refletida na onipresença da Consciência Crística. Esse poder magnético do amor de Deus a seu tempo atrairia todas as criaturas de volta para Ele, através da evolução rumo ao divino despertar.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 167.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

Trindade

O Espírito” significa o Absoluto Não-manifestado. Tão logo o Espírito desce à manifestação, Ele Se torna três, a Trindade: Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo. No sentido cósmico, se alguém pudesse ver o universo inteiro, este seria como uma enorme massa de luz radiante, como uma bruma da aurora. Essa é a grande vibração de Om do Espírito Santo. A inteligência onipresente de Deus sobreposta a toda manifestação – o Filho ou Consciência Crística está refletida como uma maravilhosa luz azul opalescente; ela cobre e permeia cada partícula da criação, permanecendo contudo inalterada e intocada por seu ambiente em constante mutação. Para além da manifestação criadora, através de uma radiante luz branca, está o Deus-Pai no céu não vibratório da Bem -aventurança sempre-existente, sempre-consciente e sempre-nova. Essa tríplice manifestação é o aspecto cósmico do Espírito descendo nestas três formas: como Vibração Cósmica, como Consciência Crística e como Deus-Pai.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 120-121.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Presença da Onisciência

“Embora o corpo de Jesus estivesse adormecido, sua consciência interna estava desperta no permanente estado de percecepção próprio da onipresença de Deus. A onisciência de um indivíduo está centralizada na mente consciente durante a  a vigília, na mente subconsciente durante o sono e na superconsciência durante a meditacão profunda. Quando alguém está concentrado no estado de vigília, se subconsciência e superconsciência permanecem na retaguarda. Quando dorme, a consciência e a superconsciência estão na retaguarda. No entanto, um mestre como Jesus, que tem o centro de sua consciência na Consciência Cósmica, é onisciente no Espírito, esteja seu corpo desperto ou adormecido.

A consciência onipresente de Deus conhece a vida e a morte, do atividades no sono e na vigília de todas as criaturas Nele presentes, assim como nós conhecemos todos os pensamentos que estão em nossa mente.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 174.

Capítulo 38: “A tua fé te salvou” A tempestade, a doença, os demônios e a morte curvam-se diante da vontade de Jesus.