Kundalini

“(…) as escrituras do Oriente utilizam a alegoria de uma serpente para ilusrar a kundalini ou força vital astral no corpo, a qual, ao despertar com a ajuda de uma técnica avançada de Autorrealização, atravessa uma passagem serpentina, que se encontra espiralada na base da coluna vertebral e sobe até os centros espirituais mais elevados, no cé rebro, outorgando a consciência divina. A pomba simboliza o olho espiritual de três cores – o bico da pomba representa a estrela branca no centro do olho espiritual; as asas da pomba simbolizam os anéis esféricos de cor azul e dourada que circundam a estrela.

Ao elevar a força kundalini ao longo dos centros cerebrospinais e ao introduzir sua vida e consciência através do olho espiritual, ele se contempla como onipresente.

(…)

(…) quando fossem confrontados com o antagonismo e as perseguições, deveriam manter a profunda sabedoria e tranquilidade concedidas pelo despertar da kundalini.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 238-239.

Capítulo 41: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte II).

Libertação do Cristo Ocidental

“Sois deuses”*.

“Em 1932. Dr. W. Y. Evans-Wentz, escritor renomado e especialista em religiões comparadas da Universidade de Oxford, escreveu:

(…)

“Restou para esta geração de filhos iluminados da Índia libertar o Cristo nascido no Oriente da prisão em que as teologias do Ocidente o mantiveram ao longo dos séculos; e proclamar novamente, como ele o fez, a mensagem antiga, porém sempre  renovada, de renúncia ao mundano e de altruísmo, revelando o Caminho Unico que conduz à Autorrealização, à libertação e à vitória sobre o mundo, que todos os fundadores das grandes religiões históricas da humanidade trilharam e revelaram (…).”

* Nota: João 10:34.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 105.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Realidade Única

“Os serviços religiosos da comunidade ocidental são maravilhosos quando direcionam a mente para Deus e para a verdade, mas são insuficientes se lhes falta a prática da meditação e o conhecimento dos métodos para a autêntica comunhão com Deus. Por outro lado, o Oriente enfatiza a experiência direta e pessoal de Deus, mas deixa a desejar em termos de organização e obras sociais filantrópicas.

A verdade, em si mesma e por si só, é a “religião” definitiva. (…) Ela tem infinitas manifestações e ramificações, mas uma só consumação: a experiência direta de Deus, a Realidade Única.

(…)

Sem idealismo espiritual, o pragmatismo materialista é o precursor do egoísmo, do pecado, da competição e das guerras. Esta é uma ligação para o Ocidente aprender. E a menos que o idealismo seja temperado com um caráter prático, haverá confusão, sofrimento e ausência de progresso natural. Esta é a lição a ser aprendida pelo Oriente.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 104.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Elo Entre Ocidente e o Oriente

Ainda assim, o valor global desses registros é inestimável numa pesquisa sobre o Jesus histórico. Há dois modos de conhecer um avatar. Primeiro, vislumbrando sua essência que brilha através de uma miscelânea de fatos, lendas, distorções inocentes ou propositais; e, por um exame cuidadoso, distinguindo o que é significativo e o que é irrelevante, assim como uma pessoa é reconhecida pelo que ela é, e não por seu vestuário. E, segundo, conhecendo diretamente um mestre por meio da comunhão divina intuitiva com essa alma – assim como muitos conheceram Jesus Cristo ao longo dos séculos, tal como São Francisco de Assis, a quem Jesus aparecia todas as noites em carne e osso, Santa Teresa d’Ávila e muitos outros da religião cristã; e tal como Sri Ramakrishna, um hindu, e também eu, estivemos muitas vezes na presença tangível de Jesus. Jamais teria eu assumido a tarefa de escrever este livro sem a certeza do conhecimento pessoal desse Cristo.

(…) seus ensinamentos, interiormente oriundos de sua realização divina e exteriormente nutridos por seus estudos com os mestres, expressam a universalidade da Consciência Crística que não conhece fronteiras de raça ou credo.

Tal como o sol, que nasce no Oriente e viaja para o Ocidente difundindo seus raios, também Cristo surgiu no Oriente e veio ao Ocidente para ser consagrado em uma vasta cristandade (…) Palestina (…) Esse local era o eixo ligando o Oriente com a Europa.

(…) Esse grande Cristo, irradiando a força e o poder espiritual do Oriente ao Ocidente, é um elo divino a unir os povos que amam a Deus – orientais e ocidentais.

(…) Os puros raios prateados e dourados da luz solar parecem vermelhos ou azuis quando observados através de vidros vermelhos ou azuis. Assim, também, a verdade apenas parece ser diferente quando colorida por uma civilização oriental ou ocidental.

(…)

Jesus foi um oriental – de nascimento, família e educação. Separar um mestre do contexto de sua nacionalidade significa nublar o entendimento por meio do qual ele é percebido.  

(…) Elaine Pagels, Ph.D – The Gnostic Gospel”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 99-101.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Viagem de Jesus à Índia

Roerich escreve: “Sempre há os que adoram negar desdenhosamente quando algo difícil entra na sua consciência (…) [Mas de que modo poderia uma invenção recente penetrar consciência de todo o Oriente?”

Roerich observa: “As pessoas dessas localidades nada sabem da publicação de um livro (isto é, o livro de Notovitch), mas conhecem a história e falam de Issa com profunda reverência”.

(…)Conforme os manuscritos tibetanos, não foi muito depois disso que Jesus deixou sua casa a fim de evitar os planos para seu noivado, à medida que alcançava a maturidade – o que correspondia aos 13 anos de idade para um menino israelita daquela época. 

“Issa ausentou-se secretamente da casa de seu pai; deixou Jerusalém e, numa caravana de mercadores, viajou para o Sindh, com o objetivo de aperfeiçoar-se no conhecimento da Palavra de Deus e no estudo das leis dos grandes budas.”

Nota: “Com base na arqueologia, na fotografia por satélite, na metalurgia e na matemática antiga, fica agora claro que existiu uma grande civilização – talvez uma eminente civilização espiritual – antes do surgimento do Egito, da Suméria e do Vale do Indo. A sede desse mundo antigo era a região localizada entre o Indo e o Ganges – a terra dos arianos védicos.”

(…) citando o ilustre cientista e explorador Barão Alexander Von Humboldt, fundador do estudo sistemático das antigas culturas da América, que estava convicto da origem asiática das avançadas civilizações pré-colombianas do Novo Mundo: “Se os idiomas fornecem apenas frágil evidência de uma antiga comunicação entre os dois mundos, sua comunicação é plenamente comprovada pelas cosmogonias, os monumentos, os caracteres hieroglíficos e as instituições dos povos da América e da Asia.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 92-94.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Índia

Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia

Antigos registros de um mosteiro tibetano;

Viagem de Jesus à Índia, o berço da religião;

Ciclos de progresso e decadência na manifestação exterior da religião;

Todas as crônicas sobre a vida de Jesus foram tingidas pela perspectiva cultural de seus autores;

Os ensinamentos do Jesus oriental foram demasiadamente ocidentalizados;

Cristianismo oriental e ocidental: os ensinamentos internos e externos;

A verdade é a religião definitiva: afiliação sectária tem pouco significado;

Jesus conhecia seu destino divino e foi para a Índia a fim de prerar-se para cumpri-lo (…) pois a India especializou-se na religião desde tempos imemoriais.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 89.

Capítulo 5: Os anos desconhecidos da vida de Jesus – estadia na Índia.

Peça Arqueológica

“Uma análise de alguns fios retirados do tecido, efetuada pelo professor Gilbert Raes, do Instituto Ghent de Tecnologia Têxtil, levou à conclusão, em 1973, de que o pano do Sudário é um tecido de linho, com alguns traços de fibras de algodão do tipo Gossypium herbaceum, que era muito cultivado no Oriente Médio, no primeiro século da nossa era, e que não existe na Europa.

Não se encontra nenhum fio de lã, o que parece sugerir que o tecelão era judeu, já que a Lei proibia que se misturassem produtos de origem animal e de origem vegetal o linho (cl. Dt 22, 11). neste caso, a lã e o linho (cf. Dt 22,11).

(…) Max Frei, dedicou-se a estudar profundamente, a partir de 1973, os pólens do tecido, que podem conservar a sua forma característica durante 3.000 ou 4.000 anos. Baseado no fato de que os pólens raramente vão além de um quilômetro da planta que os originou, pôde dar uma indicação valiosa sobre as regiões em que o Sudário teria estado.

Nessa pesquisa, identificou o pólen de 49 plantas, algumas delas características da Itália e de outros países da Europa, mas 33 que só crescem na Turquia e em Jerusalém ou num deserto próximo desta cidade, que é o único lugar do mundo em que crescem certas espécies vegetais simultaneamente halófilas (que suportam sal) e xerófilas (com preferência por solo seco).

(…)

Nas últimas pesquisas científicas, Jackson e Jumper descobriram as marcas de objetos colocados nos olhos da pessoa envolvida no Sudário (fig. 9), e sugeriram que se tratava de moedas (…) descobriram-se por análise de computador 24 coincidências de dimensões, ângulos, seleção, etc., com o lepto, uma moeda cunhada por Pôncio Pilatos entre 29 c 32 d. C.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 23-24.

Princípios de Organizações das Escolas Secretas

“(…) Jesus recorreu a muitos pontos e princípios de organização já estabelecidos nas escolas secretas do Oriente Próximo e do Extremo Oriente. Até mesmo a terminologia e os símbolos secretos que Jesus usava e aos quais se referia, sempre de modo velado, nas conversas íntimas, nas pregações e nas alegorias que empregava eram idênticos aos de outras escolas, sendo por isso imediatamente reconhecidos por membros de movimentos secretos de outros lugares. Ainda hoje são, de certa forma, os mesmos.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 45.

Narrativa do Nascimento de Maria

“No tempo das seitas místicas e cultos sagrados da Grande Fraternidade Branca do Oriente, houve um certo Joaquim, alto sacerdote do Sagrado Templo de Helios, fora dos portões de Jerusalém. Era ele um devoto seguidor dos rituais sagrados e havia se comprometido a dar tudo que lhe pertencesse ao grande trabalho. Quando chegou a época de Ana, sua mulher, ter um filho, eles concordaram que, se fosse uma menina e demonstrasse já durante a infância que fora divinamente enviada, ela se tornaria uma pomba (Columba) no Templo Santo, como virgem do Sanctum Sagrado. No nono mês Ana deu à luz uma criança, uma menina tal como haviam predito os astrólogos (Magos) do Templo. Passado o tempo de praxe, Ana purificou-se e amamentou a criança, chamando-a Maria, porque o sol estava em Libra na hora do nascimento.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 91.

Perigo da Iniciação

“Não é sem dificuldades que se desafiam as forças do abismo. No Oriente, acentuasse vigorosamente o perigo do empenho nas práticas psicologicamente perturbadoras da ioga sem uma supervisão competente.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 201.