Palavras egípicias e gregas

“Mas o discurso, sendo interpretado pelo idioma dos antepassados, tem o sentido claro das palavras. Pois também a própria qualidade do som e o som dos nomes egípcios têm em si mesmo a energia das coisas que são ditas.

(…) Pois os gregos, ó rei, têm vãs palavras energéticas de deduções, e esta é a filosofia dos gregos: ruído de palavras. Nós não usamos palavras. Mas usamos os sons cheios de realizações.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 245.

Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.

Lilellus XIV

Jogo de Forças Entre o Bem e o Mal

“Muito mais do que apenas um nobre ideal, o princípio do amor é, na verdade, a própria manifestação de Deus em Sua criação. O universo é preservado por um jogo de forças entre o bem e o mal. O efeito do mal, ou ilusão, é dividir, obscurecer e criar desarmonia. O amor é o poder de atração do Espírito que une e harmoniza.

(…)

Perceber Deus igualmente nos amigos e inimigos é um testemunho da própria realização espiritual.

(…)

Não é necessário conviver com os inimigos. Muitas vezes é preferível amá-los à distância, a menos que, mediante gestos de bondade no relacionamento, nosso amor possa efetuar uma transformação na quelas pessoas.

(…)

As ações falam mais alto do que as palavras. Foi por isso que Jesus disse: “Fazei bem aos que vos odeiam“.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 528-530.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

O Pensamento é Ação em Si

“Tendo falado de modo geral das leis eternas que governam a criação de Deus e de como sua observância é necessária para que se alcance o reino dos céus, Jesus ilustra (nos versículos 21 a 48) adaptações específicas – maneiras de cumprir o espírito de justiça natural dessas leis.

Os homicidas não apenas se contrapõem à lei universal da criação divina, mas privam suas vítimas da legítima oportunidade de esgotar independentemente seu próprio karma – impossibilitando o progresso desses indivíduos em sua existência atual.

Jesus assinalou que, à luz da justiça natural, o mal reside não apenas em atos homicidas, mas também em pensamentos e emoções de ira que dão origem a esses atos.

(…)

A ira, quer se origine de uma causa real ou de uma percepção imaginária, pode provocar uma pessoa a ponto de impeli-la à violência. Em casos de ira extrema, as pessoas podem mentalmente desejar a morte de seus inimigos.

Desse modo, a fim de cumprir a lei “Não matarás”, Jesus disse que não apenas o ato, mas também todos os pensamentos, as palavras e ações relacionados com o fato de matar devem ser estrita mente evitados.

(…)

O pensamento, precursor da ação, é em si mesmo uma ação num plano mais sutil.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 510-512.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Minhas Palavras Não Hão de Passar

“Assim como a Inteligência Crística é o Princípio Eterno que governa todas as manifestações da criação, os preceitos da vida espiritual expostos pelo Cristo em Jesus são também intemporais, estendendo-se desde as gerações bíblicas até o futuro oculto: “O céu e a terra passarão“, ele declarou, “mas minhas palavras não hão de passar“.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 505.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Sabedoria da Àgua

Quando pois vos perseguirem em uma cidade por pregar a mensagem de Deus, não desperdiceis vosso tempo e vossos argumentos contestando os que não são receptivos. Utilizai o bom senso.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 244.

Capítulo 41: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte II).

Classes de Vibração da Palavra

A palavra falada se constitui de três classes de vibração: a energia física (o som), a força vital ativada pela vontade de quem fala e o pensamento. Cada palavra que o homem pronuncia deixa bons ou maus vestígios vibratórios em seu corpo e cérebro físicos, assim como em seu corpo astral de energia vital – o mediador entre o corpo físico e a consciência e em sua mente (a consciência), onde permanecem como um arquivo condensado de tendências.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 131.

Capítulo 36: Que significa a blasfêmia contra o Espírito Santo?

Realização Superconsciente

“As palavras possuem eficácia dinâmica quando estão carregadas com a realização superconsciente. Tentar vender um objeto, uma ideia ou uma crença em que o promotor de vendas não acredita plenamente significa apenas pronunciar palavras que, por mais inteligentes que sejam, carecerão do brilho e do selo vibratório da convicção.

(…)

Ele não pregava como os escribas, com palavras vazias. Quando falava, suas palavras estavam repletas do Verbo, a Energia Cósmica, de Deus. Sua doutrina estava impregnada da convicção da experiência, oriunda de sua estatura crística e da Consciência Cósmica, vibrando com a autoridade da sabedoria divina.

Não é suficiente memorizar as palavras das escrituras ou receber um grau de Doutor em Teologia. É preciso digerir a verdade e então pregar com o poder e a convicção da alma.

A percepção direta da verdade proporciona experiência intuitiva, bem como visão e entendimento verdadeiros. Tal sabedoria confere poder; é a energia que aciona a Fábrica Cósmica, gerando o controle sobre todas as coisas. Esse poder proclama a autoridade absoluta da verdade infalível. Jesus não falava com fanatismo ou de modo mecânico como os escribas, mas com a autoridade de sua própria experiência de Deus e com o conhecimento de todos os mistérios divinos.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 432-433.

Capítulo 23: Pescadores de Homens.

Jesus Mestre da Justiça

“JESUS, O MESTRE DA JUSTIÇA – Introdução Mateus apresenta Jesus com o título de Emanuel, que significa: “Deus está conosco” (Mt 1,23). À medida que lemos este Evangelho, vamos descobrindo o significado desse título: Deus está presente em Jesus, comunicando a palavra e ação que libertam os homens e os reúnem como novo povo de Deus.”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56485.

Palavras Carregadas de Vibração

“Palavras saturadas de sinceridade, convicção, fé e intuição são como bombas de vibração altamente explosivas, que podem pulverizar as rochas das dificuldades e criar a mudança desejada.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 520.

Batismo, Iniciação Espiritual

“Palavras podem ser facilmente esquecidas ou desvirtuadas, a erudição dos atos é bem mais indelével.

A assertiva de João aos sacerdotes e levitas: “Eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim (…) vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo” apresenta uma doutrina fundamental para que se alcance a salvação: que o autêntico batismo consiste na iniciação espiritual concedida por um verdadeiro guru.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 116-117.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.