Não há cartas sem papel e sem gravura!

“Inventado na China por volta do século II de nossa era e difundido entre os árabes, depois na Espanha mourisca, o papel chegou ao Ocidente no século XII, inicialmente na Espanha. Cita-se 1276 como data do surgimento dos primeiros moinhos de papel na Itália. Por volta de 1250, os cruzados franceses teriam construído moinhos em Auvergne.”

NADOLNY, Isabelle. História do Tarô. Um estudo completo sobre suas origens, iconografia e simbolismo. Ed. Pensamento, 2022, pág. 33.

A digitalização destrói as memórias

“Sim, as coisas tornam o tempo tangível, enquanto os rituais o tornam transitável. O papel amarelado e seu cheiro me aquecem o coração. A digitalização destrói as memórias e os toques.”

HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 1555.

Um excurso sobre o Jukebox

Transfiguração dos Papéis

“E quando terminaram de escrever todas as coisas, nos vários volumes de papel que foram surgindo; Karinus deu o que havia escrito nas mãos de Anás, Caifás e Gamaliel; Da mesma forma, Leucius deu o que havia escrito nas mãos de Nicodemos e José. E de repente eles foram transfigurados e tornaram-se extremamente brancos e não foram mais vistos.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 854.

Desempenhe Bem o Papel que Lhe Foi Dado

“Somos como atores em um peça de teatro. A vontade divina designou uma papel para cada um de nós sem nos consultar. (…) Apresar de não estar sob nosso controle determinar o tipo de papel que nos é atribuído, cabe-nos representar a nossa parte da melhor maneira possível e procurar não reclamar dela.”

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, p. 45.