Estudos na Infância

“Embora criança de 10 anos, Jesus visualizava todos os acontecimentos, as coisas e os ideais humanos de um modo panorâmico, pois o seu espirito recuava facilmente ao passado e projetava-se rapidamente no futuro. Surpreendia aquela gente pacata, simples e iletrada, que vivia presa num círculo de preconceitos escravizantes e fanatizados à religião tradicional.

(…)

Sua alma, de transparente sensibilidade, era um cadinho efervescente, em que de um de vocábulos, sob a “química” do seu espirito, formava a síntese de lições eternas.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 134-135.

Missão de Maria

Por que motivos os Mestres Siderais escolheram o espírito de Maria para ser mãe de Jesus? RAMATIS:- O Alto escolheu Maria para essa missão porque se tratava de um espírito de absoluta humildade, terno e resignado, que não iria interferir na missão de Jesus. Ela seria a mãe ideal para ele, amorosa e paciente, sem as exigências despóticas dos caprichos pessoais; deixando-o enfim, manifestar seus pensamentos em toda sua espontaneidade original. Aliás, ainda no Espaço, antes de Maria baixar à Terra, fora combinado que as inspirações e orientações na infância de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo invisível pelos seus próprios Anjos Tutelares.

(…)

Maria era todo coração e pouco intelecto; um ser amorável, cujo sentimento se desenvolvera até à plenitude angélica. No entanto, ainda precisaria aprimorar a mente em encarnações futuras para completar o binômio “Razão-sentimento”, que liberta definitivamente a alma do ciclo das encarnações humanas. Ademais, além de participar do programa messiânico de Jesus, ela também resolvera acolher sob o seu amor maternal algumas almas a que se ligara no passado, a fim de ajudá-las a melhorarem o seu padrão espiritual.

(…) havia sido combinado no entre os participantes mais íntimos da missão de Jesus, que ele teria de despertar suas próprias forças espirituais e sentimentos angélicos na carne, livre de quais quer influências educativas alheias. Todavia, ser-lhe-ia proporcionado um ambiente familiar pacífico, compreensivo e seguro, para não lhe perturbar a infância. Em face da contextura espiritual superior de Jesus, os apóstolos e cooperadores de sua obra messiânica ainda eram incapacitados para traçar-lhe diretrizes melhores das que ele já planejara no imo de sua alma.

(…)

Nem sempre os rasgos de genialidade o os arroubos extraordinários dos filhos incomuns são motivos de ventura para os pais. As vezes contundem arrebatamentos de sabedoria com excentricidades inexplicáveis. O certo é que Jesus, embora fosse um menino dócil, respeitoso e algo tímido, era um Espirito de estirpe sideral muito acima do mais alto índice de inteligência e capacidade do homem terreno. Por isso, mesmo no período de sua infância, ele não se submetia aos padrões o preconceitos comuns da época, porque suas reações mentais e emotivas ultrapassavam as convenções comuns e o provincianismo do povo judeu.

(…) suas atitudes francas e corajosas punham em choque até o espírito compreensivo de seus pais e semeavam indecisões entre os rabinos da Sinagoga. Muitas vezes, os adultos ficavam confusos ante a solução inesperada de um nível de justiça acima do entendimento comum, que o menino Jesus expunha em suas dissertações vivas e eloquentes.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 89-94.

Mudança Radical nas Crenças Religiosas

“Somente uma vez antes, na história do mundo, veio à terra um líder e guia espiritual cujos ensinamentos e práticas preconizavam mudanças radicais e cujas primeiras ações foram derrubar as crenças religiosas tradicionais da época. Essa grande Luz foi o faraó egípcio Amenhotep IV, que mais tarde se tornou conhecido como Aquenaton e que desviou o sentido espiritual do homem, da multiplicidade de deuses simbólicos, para o “único Deus eterno”.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 65.

Percepção às Novas Realidades

Pretendemos, sim, fazer perceber com objetividade, por essa via ainda desconhecida, ao arrogante cientificismo humano, pelo menos, um horizonte bem maior do que o descortinado até agora, não os largos passos já dados pela inteligência de vocês.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 80.

Ampliação das faculdades Sensoriais Humanas

Estas considerações se fazem necessárias apenas à fixação de uma posição em que caibam todas as perspectivas de um progresso científico sem fim, levando possivelmente, no amanhã de nosso existir, a uma ciência mais profunda decorrente da ampliação das faculdades sensoriais ou perceptivas do ser humano. Estarão ai, em futuro próximo ou distante, faculdades mais amplas a serviço da poderosa inteligência do homem, sempre em marcha, em busca do conhecimento, do poder e, também, acima de tudo, assim o desejamos, da expansão de sua capacidade de amar para afinal, um dia, realizar-se na plenitude do amor, da sabedoria e do poder, servindo ao bem da humanidade.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 78-79.

Outros Planos de Consciência

“Precisamos ainda dizer, sobre o assunto que agora apresentamos, não nos caber limitar as aberturas da teoria “hiperespacial” que esboçamos, nem mesmo no hiperetérico inferido, pois, na energética que vai ainda desses éteres físicos às virtudes e capacidades da mente e do espírito humano, provavelmente ainda se encontrarão outros planos de perquirição, de exercício de capacidade de manifestação de consciência de vida. Esses, o homem atual apenas pode pressentir e espiritualmente intuir, sem porém uma fundamentação científica maior para destacar-lhes as características próprias, provando-as específicos e adequados ao evoluir e ao enriquecimento espiritual do ser humano.’

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 78.

Perspectivas Científicas

“Felizmente, a nossa experiência é multo ampla, extraordinariamente objetiva, não nos concedendo qualquer direito ao temor, conveniência humano-social ou qualquer transigência com relação à correção com que deveremos partilhar do que recebemos ao longo do nosso existir, visando a ser útil nessa transição de perspectivas científicas e espirituais em que nos encontramos.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 78.

Novo Homem

“´É que tudo indica o homem poder possuir, desenvolver e cultivar percepções, faculdades e poderes desse nível, realmente “coisas” contundentes, agressivas, em relação aos conceitos científicos atuais, decorrentes da sua focalização consciencial no espaço tridimensional mais denso, mais pobre de possibilidades ou mesmo sem possibilidades, no sentido impeditivo da compreensão da subversão aparente ou real dos conceitos de massa, inércia, tempo, velocidade, etc…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 76.

Nova Ciência

Se a ciência atual, já tão elevada, decorre naturalmente da inteligência humana e de sua limitada consciência tetradimensional, tendo ao seu serviço, para se dar conta do meio ambiente, os cinco sentidos tão limitados, de capacidades tão fechadas, perguntamos que ciência seria possível realizar o homem se, a serviço de seu objetivo científico, possuísse plenamente a qualidade da vidência hiperespacial e, mais que isso, a clarividência já demonstrada pela parapsicologia, sem limites de espaço e tempo, incluindo-se ainda a retro e a precognição, também supostas, em pleno desenvolvimento e efetivamente utilizáveis?… Decorreria naturalmente do exercício dessas faculdades uma ampliação consciencial a esses níveis, em que o homem, superando a tetradimensão, passaria a ser HEXADIMENSIONAL, incorporando ao seu Eu interno, ao mundo de suas possibilidades conceituais, mais duas dimensões HIPERESPAÇO e HIPERTEMPO-, esta última expressando objetivamente algo da natureza da duração, mas uma verdadeira transcendência ao tempo em que nos sentimos viver.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 73-74.