“Embora criança de 10 anos, Jesus visualizava todos os acontecimentos, as coisas e os ideais humanos de um modo panorâmico, pois o seu espirito recuava facilmente ao passado e projetava-se rapidamente no futuro. Surpreendia aquela gente pacata, simples e iletrada, que vivia presa num círculo de preconceitos escravizantes e fanatizados à religião tradicional.
(…)
Sua alma, de transparente sensibilidade, era um cadinho efervescente, em que de um de vocábulos, sob a “química” do seu espirito, formava a síntese de lições eternas.”
RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 134-135.