A Crença

“A  crença é um estágio inicial do progresso espiritual, necessário para admitir o conceito de Deus. Mas tal conceito tem de ser transformado em convicção, em experiência. A crença é o precursor da convicção; é preciso acreditar em algo a fim de se proceder a uma investigação imparcial. Se, porém, alguém se satisfaz apenas com a crença, esta se converte em dogma – estreiteza mental, um impedimento para a verdade e o progresso espiritual. O necessário é cultivar, no solo da crença, a safra da experiência direta e do contato com Deus. Tal conhecimento incontestável – e não a mera crença – é o que nos salva.

(…)

A verdadeira adoração de Cristo é a comunhão divina da percepção crística no templo sem paredes da consciência expandida.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 303-304.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Obstáculos no Caminho Espiritual

“Os caprichos da volubilidade e o entusiasmo mental por tudo que seja novo são reais obstáculos no caminho espiritual. Experimentar uma igreja após outra, um instrutor após outro, coletando uma confusão de ideias incompatíveis – esta é uma fórmula segura de desenvolver indigestão teórica. O caminho para a sabedoria consiste em assimilar verdades por nossa própria percepção pessoal – não em acumular conceitos sem submetê-los à prova para confirmar sua validade.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 210.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

Uma Perspectiva

“Ora, podemos afirmar que a observação é uma decorrência do exercício natural da faculdade de percepção, que no homem se fundamenta na utilização dos seus cinco sentidos. Se abordarmos, porém, o problema da percepção sob uma perspectiva evolutiva, o que iremos verificar poderá nos auxiliar, a compreender porque as concepções da realidade estão condicionadas às características específicas do estado evolutivo do ser que percebe.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 86.

Percepção às Novas Realidades

Pretendemos, sim, fazer perceber com objetividade, por essa via ainda desconhecida, ao arrogante cientificismo humano, pelo menos, um horizonte bem maior do que o descortinado até agora, não os largos passos já dados pela inteligência de vocês.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 80.

Percepção Diferente de Deslocamento

“Na verdade, as localizações no espaço dão a vocês o sentido, a noção de distância, um conceito que afinal se afina apenas a um campo restrito da realidade, aquele em que vocês se preparam desde o próprio nascimento. Nós, porém, não sofremos esse condicionamento de percepção e vivência nesse campo. Achamo-nos integrados em ambientes diferentes, resultando que, vivendo outros conceitos e face a propriedades diferentes desse outro ambiente, temos facilidades de deslocamentos que, no espaço em que vocês se encontram, corresponderiam a percursos praticamente “infinitos”, em um quase infinitésimo do que vocês chamam-tempo.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 79.

A virtude

“A virtude não é senão o prelúdio pedagógico da percepção culminante, que ultrapassa todos os pares de opostos. A virtude subjuga o ego voltado para si mesmo e torna possível a convergência transpessoal (…)

Pois como declarou Heráclito (no Fragmento 46): “Os diferentes são reunidos, e das diferenças resulta a mais bela harmonia, e todas as coisas se manifestam pela oposição”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 48.

A Beleza do Novo Orbe

Diário Espiritual de 18 de fevereiro de 2019

Sananda, o cósmico jardineiro
O semeador universal
encontrou por seu olhar de amor
as semestres da regeneração em nossos poucos méritos

Nos reservou, nos acolheu e amparou
suavemente nos orientou
abriu para nosso povo um caminho novo
fez nossa raça reviver ao renascer

Vivificou nossas esperanças
e pontilhou de estrelas nossa jornada
vimos mundos inteiros sendo trazidos à existência
pelo fulgor dos seus olhos

Uma única palavra sua
e a intimidade da matéria dá vida cinética à potência do espírito
O verbo se faz, do ente ao ato
sua voz chama todas as coisas
à jornada evolutiva rumo ao Inefável, Eterno e Absoluto

Somos pequenas flores em seu jardim de luz
E nós, filhos de Zephyr, cujo brilho é ainda tão oculto
fomos separados por seu imenso amor e lucidez
Que nossa determinação nos caminhos bem justifiquem o divino favor

Sananda, que o nosso amor seja capaz de imitar o seu
fazendo desabrochar nossa máxima potência
Eterna é a dívida de gratidão
Que contigo tem os filhos de Zephyr

Era indizível a beleza da atmosfera do novo orbe. Sentíamos como se ao paraíso chegássemos, depois de décadas de jornada espacial. E de fato era, um novo céu de esperanças e expectativas para o nosso povo.

[Descrever fisicamente a atmosfera do planeta]