Transição do Corpo Perispiritual

“Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pêlos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações.”

Nota Pessoal: Demonstração clara da influência direta do perispírito na organização do DNA.

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 26.

Aceleração Energética (Sudário)

“Enquanto o Espírito superior, na sua descida, algema-se à carne pela redução de sua energia perispiritual, então ele se liberta quando retorna aos seus páramos de luz, num processo oposto, que é a aceleração energética. (!) No primeiro caso é o aprisionamento opressivo na forma, e, no segundo, a libertação para reassumir a sua condição natural superior. (…) Ascensionando, ele abandonou a matéria em fuga energética natural acelerada; mas a descida reduziu-lhe a função normal de sua delicada contextura perispiritual e a própria memória sideral se obscureceu, para poder se ajustar aos limites acanhados do cérebro humano.

Como a Técnica Sideral não consegue elevar a frequência vibratória dos planos inferiores até ao nível energético de um do tipo de um Jesus, ela precisa processar-lhe, gradualmente, a redução perispiritual de plano superior para plano inferior, até ajustá-lo ao casulo carnal. Essa operação sideral redutora implica na incorporação sucessiva de energias cada vez mais inferiores e letárgicas na vestimenta resplandecente da entidade em descenso. Embora seja um exemplo incorreto, lembramos que o mergulhador, além de vestir o escafandro pesado e opressivo, ainda fica circunscrito à natureza da fauna e à densidade dificultosa no meio líquido onde opera.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 51.

Necessidade da Higienização dos Fluídos Ambientais

Nota do Médium: Ramatís apenas indicou-nos as páginas das obras citadas e as respectivas alíneas, que então copiamos para facilidade de uma transcrição mais direta. Para isso usamos as seguintes obras: Voltei, 1 edição, do espírito de Irmão Jacó; Libertação, 20ª edição; Missionários da Luz, 41′ edição, e Nosso Lar, 1ª edição, estas últimas ditadas pelo espírito de André Luís.

(…)

O seu períspirito delicadíssimo sofria tanto os bombardeios mentais dos terrícolas, como a violenta ofensiva dos espíritos nas sombras, que tentavam impedir-lhe a encarnação terrena, pois do êxito da mesma decorria o enfraquecimento do comando satânico do mundo oculto sobre os homens.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 45-46.

Nova Chance de Aprendizado

“– Nosso amigo em reajuste, antes da presente imersão na carne, vagueou, por muitos anos, em desolada região de trevas. Aí foi vítima de hipnotizadores cruéis com os quais esteve na mais estreita sintonia, em razão da delinquência viciosa a que se dedicara no mundo. Sofreu intensamente e voltou à Terra, trazendo certas deficiências no organismo perispiritual. É um histérico, segundo a justa acepção da palavra. Acolhido pelo heroísmo de um coração materno e por um pai que lhe foi associado de insânia, hoje também na travessia de amargosas provas, vem procurando a própria recuperação. Aos sete anos da nova experiência terrena, quando se lhe firmou a reencarnação, sentiu-se tomado pela desarmonia trazida do mundo espiritual e, desde então, vem lutando no laborioso processo regenerativo a que se impôs.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Autogoverno

“Castro ainda é um iniciante no serviço. À medida que entesoure experiência, manejará possibilidades mentais avançadas, assumindo os aspectos que deseje, considerando que o perispírito é constituído de elementos maleáveis, obedecendo ao comando do pensamento, seja nascido de nossa própria imaginação, mormente quando a nossa vontade se rende, irrefletida, à dominação de Espíritos tirânicos ou viciosos encastelados na sombra.”

“Se pudesse pensar com firmeza fora do corpo físico, se já tivesse conquistado uma boa posição de autogoverno, com facilidade imprimiria sobre as forças plásticas de que se reveste a imagem que preferisse, aparecendo ao nosso olhar como lhe aprouvesse, porque é possível estampar em nós mesmos o desenho que nos agrade.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 95-103.

 

Desdobramento

Com auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram um equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como o “duplo etérico”, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se a desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal por ocasião da morte renovadora.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 95-103.

Desdobramento

“Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro, tateante e assombrado, surgia junto de nós, numa cópia estranha de si mesmo, porquanto, além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda.

Tentou movimentar-se; contudo, parecia sentir-se pesado e inquieto…”

“Clementino renovou as operações magnéticas e Castro, desdobrado, recuou, como que se justapondo novamente ao corpo físico. Verifiquei, então, que desse contato resultou singular diferença. O corpo carnal engolira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para mim.

Desde esse instante, o companheiro, fora do vaso de matéria densa, guardou o porte que lhe era característico.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 95-103.

Possessão – Corpo Perispirítico Lesado

Presentemente, melhorou. Qual ocorre muitos processos semelhantes, os encontros de ambos são agora mais espaçados, dando azo ao fenômeno que observamos, em razão de o rapaz ainda trazer o corpo perispirítico provisoriamente lesado em centros importantes.”

“As frases da venerável amiga libertavam jatos de força luminescentes a lhe saltarem das mãos e a envolverem sensações de alívio os participantes do conflito.

Vimos que o perseguidor, qual se houvesse aspirado alguma substância anestesiante, se desprendeu automaticamente da vítima, que repousou enfim, num sono profundo e reparador.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 74-83.

Doença no Corpo Perispiritual

(…) ” Os nossos amigos estampam no próprio corpo perispiritual os sofrimentos de que são portadores.”

(…)Pareciam envolvidos em grande nuvem ovalada, qual nevoeiro cinza escuro, espesso imóvel, agitado por estranhas formações.”

(…) ”  a doença, como resultante de desequilíbrio moral, sobrevive no perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram, quando esses pensamentos persistem depois da morte do corpo físico.”

(…) “a renovação mental é a renovação da vida.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 35-41.