Um Debate Interno

“Douglas Stone, Bruce Patton e Sheila Heen no livro “Conversas Difíceis” O primeiro dos diálogos é “O que aconteceu”, sobre as diferentes perspectivas possíveis do que aconteceu ou deveria ter acontecido. O segundo diálogo é o dos sentimentos conscientes ou inconscientes revelados na conversa. O terceiro é o da identidade, um debate interno sobre o que os outros dois diálogos representam para nós.”

(…)

“O que perguntei/não perguntei nesta conversa? Qual é outra interpretação possível para o que perguntei/não perguntei? O que senti/não senti ao perguntar/não perguntar? O que as perguntas que fiz/não fiz e o que senti/
não senti dizem sobre quem sou?”

(…)

“O que eu acho? O que eu faria/não faria? O que me agrada/não me agrada? Quais são os outros possíveis pontos de vista para enxergar esta situação? O que aqui é fato e o que é interpretação minha? Quais valores meus me impedem de separar fatos das minhas interpretações?”

(…)

“Uma vez que haja a consciência de que está julgando, seja compassivo consigo mesmo e analise se é o caso de compartilhar com a pessoa com quem está conversando. Reconhecer um julgamento próprio é mostrar-se humano, numa posição de igualdade com um interlocutor e pode, inclusive, ajudar o outro a reconhecer como seus julgamentos podem estar implicados nas questões em debate.”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 974-1006.

Perspectivas Científicas

“Felizmente, a nossa experiência é multo ampla, extraordinariamente objetiva, não nos concedendo qualquer direito ao temor, conveniência humano-social ou qualquer transigência com relação à correção com que deveremos partilhar do que recebemos ao longo do nosso existir, visando a ser útil nessa transição de perspectivas científicas e espirituais em que nos encontramos.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 78.

Novas Perspectivas no Campo Ufológico

“Dessa forma, é de concluir-se ter sentido haver razão bem fundamentada para a preparação de um grupo de pesquisa em que haja realmente sensitivos desenvolvidos e capazes, podendo conseguir, uma vez provada a telepatia com aqueles operadores e caso eles queiram e/ou concordem, transmitir orientação nessa pesquisa, instruções de natureza vária, conferindo, afinal, a essa investigação, uma outra dimensão, que não a de sujeição permanente a aparições esporádicas, fotografias, projeções no radar etc. Nem por isso, estas últimas seriam de menor valia para esses pesquisadores de nível avançado, pois informam substancialmente e ainda muito comprovariam ao perplexo investigador, tão ávido de interesse em relação a qualquer manifestação objetiva desse campo, a realidade da investigação feita. Não há dúvida, pois, que o exercício seguro, em um grupo de pesquisa, em local próprio, de faculdades dessa natureza paranormal, parece indicado a oferecer perspectivas novas no campo da ufologia.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 46.

A Virtude do Mestre

“A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos, de passar da perspectiva da aparição do tempo para a perspectiva do profundo causal e vice-versa – que não contamina os princípios de uma com os da outra e, no entanto, permite à mente o conhecimento de uma delas em virtude do conhecimento da outra – é o talento do mestre.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 225.

Cessar de Existir

Nenhuma criatura“, escreve Ananda Coomaraswamy, “pode atingir um grau mais alto da natureza sem cessar de existir”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 93. Citando Ananda K. Coomaraswamy, Akimcanna: sekf-naughting. New indiam Antiquary, vol. III, Bombaim, 1940, p. 6, nota 14, citando o discurso de Tomás de Aquino, Súmula theologica, I, 63, 3.

“O herói cujo apego ao ego já foi aniquilado vai e volta pelos horizontes do mundo, entra no dragão, assim como sai dele, tão prontamente como um rei circula por todos os cômodos do palácio. Aí reside seu poder de salvar; pois sua passagem e retorno demonstram que, em todos os contrários da fenomenalidade, permanece o Incriado-Imperecível e não há nada a temer.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 93.