Preparo Mental

O medo desencadeia nossas reações ancestrais de luta ou fuga.

A adrenalina é ótima quando fornece a energia necessária para você sair em disparada pelas savanas africanas em busca de segurança e sem dúvida fornecerá energia e entusiasmo para sua presença de palco. Mas, em excesso, é ruim. Pode fazer a boca ficar seca e provocar um nó na garganta.

Use o medo como motivação. (…) contornar a descarga de adrenalina. (…) Respirar fundo, como na meditação. O oxigênio acalma.

Beba água.

Evite o estómago vazio.

Lembre-se do poder da vulnerabilidade. (…) “Epa, desculpem. Estou um pouquinho nervoso.”

Procure “amigos” na plateia

Tenha um plano B.(…) anotações, ou o roteiro (…) improvisar (…)  ter uma historinha pra contar.

Concentre-se no que está dizendo. (…)  Sua tarefa é estar ali a serviço da ideia, dá-la de presente.

O nervosismo não é uma maldição. Ele pode ser transformado e com isso gerar um ótimo resultado. Faça as pazes com seu nervosismo, reúna coragem e vá em frente!

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 168-172.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Preparo Mental.

 

Check list de Ensaios

*Consegui prender sua atenção logo de cara?

*Fiz contato visual?

*A palestra conseguiu transmitir uma ideia nova?

*Cada passo da jornada foi satisfatório?

*Houve exemplos suficientes para esclarecer tudo?

*Como ficou meu tom de voz? Soou coloquial (o que em geral é bom) ou como um sermão (o que em geral é ruim)?

*Eu variei tons e ritmos?

*Parecia que eu estava recitando?

*As tiradas humorísticas pareceram naturais ou forçadas? O humor foi suficiente?

*Como estavam os recursos visuais? Ajudaram ou atrapalharam?

*Você notou algum detalhe irritante? Estalei a língua? Engoli muitas vezes? Andei demais de um lado para o outro? Usei muitas expressões como “né?” ou “ai”?

*Meus gestos foram naturais?

* Terminei na hora certa?

*Em algum momento você se entediou? Devo cortar alguma coisa?

“Recomendo que você filme esses ensaios para se ver em ação.

Com a louca e moderna economia da atenção, as pessoas reagem a conteúdos fortes e claros. Ninguém tem paciência para gordura. E não é apenas um fenômeno atual. Ao longo da história, muitas das falas de maior impacto foram breves e diretas.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 144-145.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Ensaios Gerais.

 

Ensaiar. Muitas Vezes!

“Minha palestra não foi escrita palavra por palavra nem decorada. Mas foi ensaiada – pelo menos 25 vezes, usando dez fichas e um cronômetro. Existe um tipo de memorização não intencional que surge naturalmente com a repetição. Acho que é isso que se procura. Decorar pode parecer mais seguro, porém um pouco de risco vai bem. Medo é energia, e você vai querer um pouco de energia passando por você.

(…) o pessoal de teatro chama de sequências.

O orador que memoriza bem domina de tal forma a apresentação que pode se concentrar em sua paixão pelas ideias que ela contém. As melhores palestras improvisadas foram ensaiadas tantas vezes que os oradores sabem exatamente que caminho seguir e encontram na memória muitas de suas frases de maior efeito.

Não estamos falando aqui de duas maneiras de dar uma palestra, mas de duas maneiras de construí-la. Algumas pessoas partem de um roteiro, outras de uma lista de tópicos, mas o processo de ensaio aproxima muito esses dois grupos.

(…) Sempre descobre que são ensaiadas (…) As palestras precisam ter viço, singularidade, vida!

(…) O treino faz você perceber como muitas palestras são palavrosas.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 140-143.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Ensaios Gerais.

 

Memorização Rigorosa

Mas a memorização rigorosa foi o que garantiu minha segurança durante o ataque de nervos inicial.

(…)
Sou uma improvisadora de mão cheia, mas palestra não é lugar de improviso, ainda mais num palco como o do TED, em que o tempo é rigorosamente controlado.

(…)disse que a razão para roteirizar uma palestra é que, com isso, você pode ter certeza de que cada frase vale a pena.

Salman Khan tem uma posição diferente:

“Quando o público acredita que você está falando em tempo real, o impacto é muito maior do que se ele ouvisse as palavras exatas. Sou mais propenso a fazer uma lista de tópicos sobre os quais quero falar e tentar comunicar essas ideias em linguagem espontânea, como se estivesse conversando com amigos à mesa de jantar. O segredo é manter o foco nas ideias e deixar que as palavras fluam.”

Sir Ken Robinson:

As pessoas devem fazer o que as deixa à vontade no palco e as ajuda a relaxar. Se a memorização funciona, devem memorizar. (…) prioridades ao dar uma palestra é estabelecer uma relação pessoal com a plateia, e para isso preciso de espaço para improvisar. (…) sinto que o essencial é falar com as pessoas, e não para as pessoas. No entanto, planejo minhas palestras com o maior cuidado.

(…)

Uma grande palestra é, ao mesmo tempo, roteirizada e improvisada.

(…)

Churchill quem disse: “Ensaie suas observações improvisadas”.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 136-138.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Roteirização.

 

Transições

“Cortar (cut) e dissolver (dissolve) têm dois significados subconscientes: com cortar, você está passando para uma ideia nova, e ao dissolver os dois slides têm alguma relação.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 120.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Recursos Visuais.

O Que não se Deve Fazer nos Slides

*Não use bullets para os tópicos. Evite a todo custo.

*Não use travessões no início do texto.

*Resista ao sublinhado e ao itálico (são difíceis de ler).

*Prefira o negrito. Sombreados às vezes melhoram a legibilidade, sobretudo no caso de textos em cima de fotografias, mas use esse recurso com discrição.

*Não use vários recursos tipográficos na mesma linha. Fica horrível.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 118.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Recursos Visuais.

Slides que Ferem a Vista

Se a grande força de uma apresentação é a relação pessoal entre orador e plateia, os slides podem acabar se metendo no caminho.”

*Revelação

*Capacidade explanatória

*Apelo estético

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 111-112.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Recursos Visuais.

 

O processo Iniciático Através das Águas

É preciso preciso explicar os vários processos do batismo, juntamente com seus efeitos correspondentes ou estados espirituais. O ritual do batismo pela imersão em água originou-se na Índia, e enfatizava a purificação do corpo precedendo a purificação da mente. Os estudantes que buscavam a instrução de um santo tinham primeiro de purificar seu corpo banhando-o – o que por si só iniciava o processo de purificação da mente, ao demonstrar o devido respeito ao mestre e ao interiorizar os pensamentos na expectativa das bênçãos e do valor das lições a serem recebidas. “Ser asseado é quase como ser santificado” – eis uma útil primeira lição. A imersão em água abre os poros da pele, eliminando do corpo toxinas perturbadoras, aliviando e acalmando o sistema circulatório. A água refresca as terminações nervosas e envia mensagens de sensações calmas por todos os centros vitais do corpo, equilibrando harmoniosamente as energias vitais.

A vida surgiu inicialmente da energia, depois das nebulosas e, por fim, da água. Toda semente de vida está irrevogavelmente vinculada à água. A vida física não pode existir sem ela. Aquele que se banha diariamente e medita logo a seguir esse sentirá o poder do “batismo” pela água. Banhar-se com a consciência de purificação sagrado ou lago, ou em outro curso de água natural cercado pela majestade cênica de Deus, é uma experiência de vibrante elevação. 

(…)

É a atitude mental de fé e devoção com que alguém recebe o batismo cerimonial – seja por imersão, seja pelo modo alternativo simbólico de espargir água sobre a cabeça – que determina as bênçãos recebidas; e é a continuidade de pensamento e ação corretos que assegura benefícios perduráveis. O iniciado, portanto, deveria regularmente batizar seu eu com o Espírito, pela imersão da consciência na sabedoria, no magnetismo e na radiação divina do Espírito Santo, em meditação.

Uma vez que o objetivo do batismo é trazer uma transformação e elevação da consciência por meio de alguma forma de imersão simbólica, é útil considerar como podemos ser “batizados” inconscientemente por aqueles com quem nos associamos. Portanto, aquele que almeja a “iniciação” deve manter-se cuidadosamente atento em relação às águas em que imerge sua consciência. As vibrações de outras pessoas podem ser recebidas por um intercâmbio de magnetismo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 117-118.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Linhagem de Davi

“Em face do avançado metabolismo espiritual de Jesus e pelo fato de ser um missionário, em vez de alma sob retificação cármica de existências passadas, ele merecia o comando de um organismo da melhor linhagem biológica carnal, proveniente de ancestrais zelosos de sua espécie. Esse organismo carnal, além de tudo, deveria possuir um cérebro físico capaz de resistir sem se desintegrar, quando atuado pelo fabuloso potencial do Espirito de Jesus até o prazo messiânico cronometrado pelo Alto.

(…)

Há muitos séculos os psicólogos siderais já investigavam as linhagens e as gerações judaicas, quanto à sua resistência biológica ancestral, a fim de garantir o êxito do Messias na Terra e proporcionar-lhe um instrumento carnal à altura do seu merecimento e natureza de sua missão. (…) Os últimos remanescentes de Davi não só eram vegetarianos, como avessos às especiarias, tóxicos, condimentos, álcool e vícios que afetam o perfeito equilíbrio da saúde.

(…) O mais exímio motorista não consegue sobrepujar a insuficiência mecânica e a má qualidade do veículo inferior que dirige, embora ele seja um ás do volante.

Sem dúvida, o Espírito de Jesus poderia influir e desenvolver seu corpo carnal sadio e equilibrado por força de sua graduação superior, sem necessidade de seleções genéticas. Mas o fato é que ele mesmo teria dito: “Eu não vim destruir a Lei, mas cumpri-la.” (…) O principal fundamento de sua missão junto à humanidade terrena era o de servir-se das mesmas oportunidades e submeter-se às mesmas leis a que se cingiam os demais homens, a fim de não semear desconfianças capazes de o tornarem um ídolo e não um guia.” Nota pessoal ao parágrafo: Em tudo a condição humana!

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 106-107.

Nascimento do Avatar e Vibração

“O nascimento de “Avatares” ou de altas entidades siderais no vosso orbe, como Jesus, exige a mobilização de providencias incomuns por parte da técnica transcendental, cujas medidas ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas. É um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral*, pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade.

(…)

para cumprir a missão excepcional no prazo marcado pelo Comando Superior, o plano de sua encarnação também prevê o clima espiritual de favorecimento e divulgação de sua mensagem na esfera física. Deste modo, encarnam-se com a devida antecedência, espíritos amigos, fiéis cooperadores, que empreendem a propagação das ideias novas ou redentoras, recebidas do seu magnifico Instrutor, em favor da humanidade sofredora.

*Nota: Vide a obra de Ramatis, Mensagens do Astral, cap. “Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criação“, que dá uma ideia aproximada da “Administração Sideral”  Trecho extraído da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, por Chico Xavier: “Rezam as tradições do mundo espiritual que, na direção de todos os fenômenos do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.

Jesus foi um “Avatar” ou seja, uma entidade da mais alta estirpe sideral já liberada da roda exaustiva das reencarnações educativas ou expiatórias. Em consequência, a sua encarnação não obedeceu às mesmas leis próprias das encarnações comuns dos Espíritos primários e atraídos à carne devido aos recalques da predominância do instinto animal. 

(…) Jesus, o Sublime Peregrino, ao baixar à Terra em missão sacrificial e sem culpas a redimir, para facilitar o seu ligamento com a matéria, viu-se obrigado a mobilizar sua vontade num esforço de reviver ou despertar na sua consciência o desejo de retorno à vida física já extinto em si há milênios e milênios. A fim de vencer a distância vibratória existente entre o seu fulgente reino angélico e o mundo terreno sombrio, ele empreendeu um esforço indescritível de “auto-redução”, tão potencial quanto ao que um raio de Sol teria de exercer em si mesmo para conseguir habitar um vaso de barro.

(…)

(…) para alcançar a matéria na sua expressão mais rude, teve de submeter-se a um processo de abaixamento vibratório perispiritual, de modo a ajustar-se ao metabolismo biológico de um corpo carnal.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 31-33.