“O espaço, por natureza, permite que os objetos venham a ser, a funcionar, a expandir, a contrair, a se mover e a desaparecer sem interferência. O espaço não faz – ele permite! Ele nunca cria objetos e nunca os destrói, que é outra forma de dizer o espaço não elabora sobre ou rejeita aquilo que se move através dele. O espaço não depende de nada, ainda que tudo dependa da complacente natureza do espaço. Por esta razão, o mais prolífico escritor e mestre de meditação da linhagem Nyingma, Kunchyen Longchenpa’, falou sobre o espaço como uma metáfora universal para a mente que encontra o estado do Caminho do Meio.”
MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra, 2018. p. 74.