Nomear o problema

“Num mundo repleto de meios, mas notoriamente pouco claro sobre os fins, as lições retiradas dos programas de entrevistas respondem a uma demanda genuína e têm valor pragmático inegável, pois já sabemos que depende de nós mesmos fazer (e continuar a fazer) o melhor possível de nossas vidas; e como também sabemos que quaisquer recursos requeridos por tal empreendimento só podem ser procurados e encontrados entre nossas próprias habilidades, coragem e determinação, é vital saber como agem outras pessoas diante de desafios semelhantes.

Como dito acima, nomear o problema é em si uma tarefa assustadora, e sem esse nome para o sentimento de inquietação ou infelicidade não há esperança de cura.”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 1258-1264.

Capítulo 2 | Individualidade

Pare de me dizer, mostre-me!

Princípio de Polaridade e o Equilíbrio do Universo

“Há uma solução para cada problema legítimo, não importa quão difícil o problema pareça ser.” (…) “Para cada experiência de derrota temporária, para cada fracasso e cada forma de adversidade, existe a semente de um benefício equivalente.

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.37.

Tópicos Complicados

“(…) desde que você tenha certeza de que seus ouvintes estão dispostos a enfrentar o desconforto que suas palavras vão causar.

(…) A primeira medida é pensar em sua palestra não como uma questão, mas como uma ideia.

Uma palestra baseada numa questão parte de moralidade; uma palestra baseada numa ideia parte de curiosidade.

Uma questão expõe um problema.Uma ideia propõe uma solução.

É muito mais fácil cativar a plateia tornando a palestra uma tentativa de solucionar un enigma intrigante, e não um apelo para que ela se mobilize. A primeira forma parece um presente; a segunda, um pedido.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 49.

Capítulo 1 – Fundamentos: Linha Mestra.

A História do Sudário

“Em 1578, o Duque de Savóia encarregou Emanuel Filiberto Pingone, barão de Cusy, de escrever aquele que se transformaria no primeiro livro completamente dedicado ao Sudário.

(…)

O problema “histórico” do Sudário durou muito tempo, e ainda hoje devemos constatar que, embora o acréscimo de informações tenha sido notável, não nos distanciamos muito dos problemas fundamentais enfrentados por Pingone em 1500, ainda que alguns passos importantes obviamente possam ser notados.”

ZACCONE, Gian Maria. Nas Pegadas do Sudário: História antiga e recente. São Paulo: Edições Loyola, 1999, pág. 07-08.

Conclusão Definitiva

“Minha amiga Kelly diz que, quando ouve o noticiário, se depara com tantas informações contraditórias que não consegue chegar verdadeiramente a uma conclusão sobre nada – uma experiência comum. Normalmente vemos isso como um problema. Nossa inabilidade para chegar a conclusões faz com que nos sintamos ignorantes e perdidos. Sentimo- nos pressionados a desvendar aquilo.

Mas pense: experimentar a complexidade talvez nos traga para mais perto da realidade do que pensar que de fato descobrimos como as coisas funcionam. A certeza falsa não finaliza nada. As coisas seguem movendo-se e mudando. Elas são influenciadas por variáveis incontáveis, guinadas e mudanças… nem sequer por um momento descansando em sua coisitude.

Então talvez devêssemos questionar a exatidão e as limitações desse tipo de falsa certeza. Informações conflitantes apenas nos confundem se estamos tentando chegar a uma conclusão definitiva. Mas se já de saída não estivermos tentando a conclusão alguma -se apenas observarmos e prestarmos atenção podemos verdadeiramente ter uma leitura mais plena e precisa do que quer que encontremos.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 102-103.