O que está errado com a sociedade?

“O que está errado com a sociedade em que vivemos, disse Cornelius Castoriadis, é que ela deixou de se questionar. É um tipo de sociedade que não mais reconhece qualquer alternativa para si mesma e, portanto, sente-se absolvida do dever de examinar, demonstrar, justificar (e que dirá provar) a validade de suas suposições tácitas e declaradas.”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 430.

Capítulo 1 | Emancipação

As casualidades e a sorte cambiantes da crítica

Pergunta Aberta e Pergunta Fechada

“De modo geral, a pergunta fechada obriga o respondente a selecionar uma alternativa numa lista de opções predeterminadas, enquanto a pergunta aberta oferece a liberdade de expressar o que quiser sobre o assunto que gerou a questão.”

(…)

“A pergunta aberta é, sem dúvida nenhuma, um convite para a reflexão. Mas também pode levar o interlocutor a contar tudo o que já sabe ou pensou sobre o tema, e às vezes isso significa que ele não está exatamente refletindo, mas sim produzindo uma narrativa.”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 257-288.

A Verdade das Coisas

“Koans levam a arte do questionamento para o terreno da prática. Koans são perguntas que emergem da mente dualista e conceitual. Mas não somos capazes de respondê-las com a mesma mente que perguntamos. Na busca por uma resposta, eles nos levam além da mente de objetificação. Normalmente associamos koans à prática Zen. Talvez os praticantes Zen tenham tido a ideia da prática do koan inspirados no próprio Buda.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 75.

O Caminho do Meio Como Investigação

A experiência do Caminho do Meio leva nos por completo para além do pensamento limitado aos extremos para além dos nossos pressupostos sobre o mundo. Não propõe que rejeitemos o sofrimento e busquemos o nirvana em outro lugar. Não nos aconselha a abandonar nossas vidas funcionais para começar, em vez disso, uma “vida espiritual”. Não afirma a existência das coisas, tampouco nega a que temos delas. Em vez disso, a experiência do Caminho do Meio nos conduz por um processo de investigação que questiona a natureza da existência, não existência, eu, outro, felicidade, sofrimento, espiritualidade e o mundo da experiência. Se nós seguirmos esse processo de investigação, ele nos levará a um lugar de certeza além das conclusões. Foi exatamente o que aconteceu com o Buda.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 46.

O Caminho do Meio

“O fato de a pergunta que o Buda se fez tê-lo conduzido até seu despertar é parte significativa de sua história, e deveríamos nos lembrar disso. Em sua biografia encontramos uma mensagem simples: acessamos nossa inteligência mais grandiosa ao nos envolvermos com a vida a partir de espirito de questionamento, não pela busca de conclusões absolutas.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 44.

A Forma de Fazer a Pergunta Pessoal

Infelizmente, não podemos sequestrar sua descoberta; nada substitui a experiência direta. Koans são assunto pessoal. Ninguém além de nós pode experimentar nossa própria mente ou responder a nossas próprias perguntas. Ainda assim, a maneira como o Buda viveu e as perguntas que ele se fez podem nos inspirar e guiar em direção à sabedoria. Uma das coisas mais estimulantes do despertar do Buda foi a maneira pela qual ele o alcançou – a maneira como o Buda fez a sua pergunta.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 36.

Perguntas Sem Respostas

“Na tradição do budismo Zen, um koan é uma história, afirmação, questão ou diálogo paradoxais que são inacessíveis ao pensamento convencional. O praticante utiliza o koan como um ponto de partida para a investigação meditativa. Focando em uma única questão, ele(a) busca um modo de ser que transcenda respostas ou soluções ordinárias. Essa transcendência é semelhante à mente de uma pergunta aberta: uma mente que se envolve, mas que não busca segurança ou conclusões.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 35.

A Arte de Perguntar

“Voltaire escreveu, certa vez: “Julgue um homem por suas perguntas, em vez da suas respostas”. Sir Francis Bacon acrescentou: “Uma questão prudente já é metade do conhecimento”. Indira Gandhi concluiu: “O poder de questionar é a base de todo progresso humano”.

Keller, Gary; Papasan, Jay. A única coisa. O Foco Pode Trazer Resultados Extraordinários Para Sua Vida. Novo Século Editora, Barueri, 2014, p. 97.

Sensação de Conexão e Reflexão

Diário Espiritual de 28 de agosto de 2018

  • Barulho mental forte
  • Dificuldade de concentração
  • Heitor e General com as mãos no meu ombro.
  • Sensação de conexão do meio para o fim (coronário)
  • Questiono: vivo imagens que me fascinam e conectam ou de fato elas estão acontecendo?
  • Não tive oportunidade de questionar a história do livro NO MEIO DE NÓS com o General. Penso que preciso de 3 aprovações mediúnicas diferentes para abordar o Paulo. (conhecimento e consentimento)

Reflexões do estudo

  • Se Deus cria todos igualmente ignorantes e livres, porque a diferente inclinação para o bem e para o mal? Ao criar Ele não previu a inclinação ao mal e a incapacidade de fazer bom uso da liberdade?
  • Criados livres? Como uma coisa afeta e define a outra?
  • “Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça” – São Luiz em O Evangelho segundo o Espiritismo.