Hipótese de Modificação por Radiação – Imagem

“(!) Defensores dessa modificação sustentam que a imagem do Sudário pode ter sido formada por um intenso e extremamente breve (milissegundos) surto de energia radiante. Esse fenômeno é frequentemente referido como “flash fotólise”). Uma analogia foi feita entre a imagem do Sudário e as imagens formadas em pedras, estradas e laterais das construções de Hiroshima depois da explosão da bomba atômica. Isso é vividamente descrito por John Hershey em seu livro Hiroshima. (…) “o clarão da bomba havia descolorido o concreto e o deixado avermelhado […] tinha queimado outros tipos de material de construção… deixou marcas das sombras que tinham sido impressas por sua luz”. (…) Em um caso, uma sombra humana foi impressa nos degraus da entrada do Banco Sumitomo em Kamiyacho, a cerca de 250 metros do hipocentro. As pedras contendo as sombras estão preservadas no Museu Memorial da Bomba Atômica de Hiroshima.

(…)

Jean-Baptiste Rinaudo, um pesquisador de medicina nuclear em Montpellier, na França, argumenta que uma radiação de prótons liberada pelo corpo de alguma energia desconhecida iria produzir uma imagem superior superficial nas fibrilas que iria resultar em informação tridimensional. (…) Ele ainda indica que os nêutrons teriam causado o enriquecimento do carbono 14,o que provavelmente teria afetado a datação.

(…)

Portanto, somente as fibras da superfície da imagem apresentavam-se coloridas-enquanto as fibras queimadas apresentava-se totalmente colorida – enquanto a celulose nas fibras queimadas apresentava-se totalmente colorida, até no interior das fibras. Acerca deste fato, Ray Rogers relatou que a “natureza superficial da cor da imagem no topo da superfície das fibras individual é de importância crucial. Trata-se de um dos fatos que contestam que contestam qualquer tipo de penetração ou radiação energética a formação da imagem (Rogers, 3/7, e-mail ao Grupo Yahoo de ciências do Sudário). Rogers não descobriu nenhuma cor no interior das fibras, mas a cor estava presente na superfície destas, tanto nas partes internas quanto nas externas. Se tivesse havido radiação suficiente para produzir a cor, então as fibras teriam sido penetradas. É importante notar que qualquer tipo de radiação penetrante teria de colorir completamente a fibra: externamente, internamente e penetrando até interior, como foi observado nas fibras queimadas.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 351-357.

Teorias Sobre a Formação da Imagem

“Várias teorias propostas para a formação da imagem incluem as que se seguem, que depois serão discutidas em detalhe:

1. Hipótese artística ou produzida por artificio humano;

2 A hipótese vaporográfica de Vignon;

3 A hipótese de contato;

4. Hipótese de Volckringer;

5. Hipótese de McCrone sobre pintura com óxido de ferro;

6. A hipótese de desenho em relevo de Nickell;

7. Hipótese de desenho em relevo de Craig-Bresee;

8. As hipóteses de processamento fotográfico, que incluem:

a) A hipótese de processamento fotográfico de Crawley;

b) A hipótese Da Vinci formulada por Picknett e Prince;

c) A hipótese fotográfica de Allen;

9. Hipótese de hipertermia por carbonato de cálcio;

10. As teorias de radiação, que incluem:

a) A hipótese de queimadura por radiação;

b) A hipótese de modificação por descarga elétrica;

c) A hipótese de raios X;

d) A hipótese de modificação por radiação;

e) Outras hipóteses de radiação;

11.A hipótese bacteriológica de formação de imagem de Mattingly;

12. A hipótese de reação de Rogers-Arnoldi Maillard;

(…)

(…) as numerosas tentativas de reproduzir a imagem usando tintas, pigmentos e outras substâncias resultaram em fracassos retumbantes. Nenhum dos resultados apresentou as gradações exatas que tomaram possível o efeito de negativo-inverso quando testados fotograficamente, e também falharam no teste tridimensional.

(…)

Hipótese de Processamento Fotográfico

Desde quando Pia relacionou a imagem do Sudário a um negativo fotográfico e demonstrou essa aparente propriedade, inúmeros artigos foram publicados para apoiar a autenticidade, já que o conceito de fotografia era desconhecido na época da controvérsia Charny/d’Arcis. A fotografia era o resultado de dois processos que já existiam, mas precisavam ser associados a câmara escura e os processos químicos. E fato conhecido que, em 1490, Leonardo da Vinci deu duas descrições das da câmara escura em suas anotações e em um desenho de 1519, A câmara escura ganhou esse nome do astrônomo alemão Johannes Kepler, em 1604, e consistia em uma caixa escura de tamanho variável, às vezes maior que um cômodo, com um buraco em uma extremidade mais antiga menção à câmara escura foi feita pelo filósofo chinês Mo-Ti, em cerca de 5 a.C., que descreveu uma imagem invertida formada por raios de luz passando através de um pequeno furo para dentro de uma sala escura. Em 1609, Kepler sugeriu usar lentes de quartzo para melhorar a imagem projetada pela câmara escura. Por centenas de anos foi observado que certos sais de prata eram sensíveis à luz e não ficavam escuros quando expostos ao sol. Na primeira parte do século XIX, Thomas Wedgewood estava capturando imagens com os sais de prata, mas não conseguia mantê-las. Foi quando esses dois processos se juntaram que a fotografia foi criada. Por volta de 1818, Jean Nicephore Niepce produziu a primeira imagem fotográfica e chamou-a de heliografia. Em 1839, Sir John Herschel mudou a nome para “fotografia”, que deriva do grego para “luz” e “escrita”. (…). Esse reverso é primariamente notável porque artistas através da história têm detalhado tipicamente os pontos luminosos como as áreas claras e as sombras como as escuras. Isso é revertido na imagem do Sudário e, consequentemente, a imagem lembra a reverso claro escuro de um – negativo fotográfico. Porém, é aqui que a similaridade com um negativo fotográfico termina. Um exame cuidadoso revela que as áreas claras e escuras do Sudário são diretamente proporcionais às distâncias entre o corpo e a roupa nessas áreas. Em essência, a densidade da imagem do Sudário mapeou a topografia do corpo que a peça cobriu. Imagens fotográficas tem limites definidos ou distintos, mas isso não está presente no Sudário.

(…)

(…)Geoffrey Asche em 1966 (…) especulou que uma breve e violenta onda de algum tipo de radiação ocorreu – além do surto de calor que atingiu o Sudário durante a Ressurreição. Ele concluiu: “A aceitação do Santo Sudário como uma ‘figura chamuscada’, independentemente de qual foi seu modo preciso de criação, justifica a seguinte declaração: ‘o Sudário é passível de explicação se ele envolveu um corpo humano ao qual algo extraordinário aconteceu. De outra forma, não pode ser explicado”.”

(…)

Estudos mostram que existe uma surpreendente similaridade nas características físicas e químicas entre as fibrilas da imagem do corpo e as das fibrilas levemente queimadas. Ambas passaram por um processo de envelhecimento ou decomposição acelerado do linho (desidratação, oxidação e conjugação de múltiplos ligamentos s na estrutura molecular da celulose), mas nas fibrilas queimadas o processo foi mais rápido e destrutivo (…)

(…)

A hipótese por descarga elétrica pretende fornecer um mecanismo de projeção, efetivar o mecanismo de distância roupa-corpo, codificar informação tridimensional, apresentar uma imagem negativa e mostrar imagens afetam os aspectos superficiais das fibrilas de linho.(…) raios globulares (…)

(…)

Até 1879, nós aprendemos que havia apenas três estados de matéria na terra-sólido, líquido e gasoso. Em 1897, Sir William Crookes, um físico inglês, identificou um quarto estado de matéria, chamado plasma, que na verdade é a forma mais comum de matéria. Uma descarga elétrica é um plasma. Sólidos, líquidos e gases comuns são eletronicamente neutros e muito frios ou densos para permanecer em estado de plasma. (…)  O plasma consiste em uma coleção de elétrons livres e íons criados a partir da retirada de elétrons dos átomos usando uma fonte de energia termal, elétrica, ultravioleta ou a laser, que pode ser controlada ou acelerada por meio de campos magnéticos. Afirma se que a imagem do Sudário possui características que estão em evidencia em imagens produzidas por descargas elétricas. Essas imagens são superficiais, supostamente pode vencer a distância corpo-roupa e transportar e como a descarga elétrica é reduzida no ar, ela supostamente pode vencer a distância corpo-roupa e transportar informações tridimensionais.

(…)

Após examinação, Roger descobriu que era relativamente fácil detectar fibras de linho que tiveram exposição suficiente ao plasma (descarga elétrica). Os efeitos observados incluíram a combustão de fibras livres de linho, remoção de substâncias de penetração através da porosidade da roupa, combustão de materiais orgânicos etc. Ele não pôde encontrar nenhuma característica nas fibras do Sudário que parecesse material tratado com plasma. Rogers concluiu, a partir de seus estudos, que a imagem não tinha nada a ver com plasma ou descarga elétrica.

Eles concluíram que a imagem do Sudário podia ser explicada por uma queimadura causada por calor e não por descarga elétrica.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 309-348.

Estudos Tridimensionais do Sudário

“No começo deste século, durante experiências com sua teoria vaporográfica, o professor Paul Vignon notou que a imagem no Sudário variava inversamente com a distância do tecido.  Essa observação deu início aos estudos de imagens tridimensionais computadorizadas dos capitães John P. Jackson, físico, e Eric Jumper, da academia da Força Aérea dos Estados Unidos e, mais tarde, do professor Giovanni Tamburelli, da Universidade de Turim e diretor de pesquisa do Centro de Estudos e Laboratório de Telecomunicações de Turim.

Sujeitaram, então, os pontos da imagem das fotos do Sudário à análise do VP-8, como foi feito quando foram processadas tridimensionalmente as fotografias de Marte, porque a fonte de luz estava a certa distância. Eles obtiveram fotos tridimensionais fascinantes da imagem do Sudário, o que não seria possível com fotografia comum, porque esta mostraria distorção com o nivelamento do relevo, incluindo o braço junto ao peito e o nariz pressionado na face. Observaram também que, como a imagem não produziu nenhuma marca de pincel direcional, tal como poderia ter sido efetuada por um artista, uma falsificação não pareceu possível.

Figura: 15-4

“Relevo tridimensional do rosto do Sudário depois de filtragem recursiva. Imagem obtida depois de suavizar as transições grosseiras e os ferimentos usando um filtro recursivo. (Cortesia do professor L. Tamburelli, CSLT, Turim, Itália.)”

Qual é o mecanismo para tal formação de imagem? Uma sugestão foi feita pelo dr. Igor Benson, um engenheiro e padre da Igreja Ortodoxa Russa da Carolina do Norte, que tem estudado os efeitos da radiação das descargas elétricas de alta tensão, de alta frequência. Benson sugere que uma espécie de relâmpago pode ter sido o culpado, atingindo o corpo durante uma tempestade elétrica, carregando-o com energia de alta tensão, a qual teria imediatamente dissipado sua energia iônica (descarga), vulcanizando assim a vestimenta e imprimindo as moedas no Sudário.

A importância da hipótese da moeda em relação à datação do Sudário é certamente óbvia. Se essa hipótese fosse válida, poderia ajudar a datar a imagem do Sudário à época de Jesus. Infelizmente, muitos cientistas e especialistas em imagem não estão convencidos (…)”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 290-300.

Estudos da Radiação Cósmica e Matéria Ionizada

Esse laboratório, informou Y, visava a estudos cada vez mais profundos da radiação cósmica e dos estados da matéria ionizada, que na terra se chamam plasmáticos, estudos esses já bem avançados e sistematizados numa hierarquia de conhecimentos, que domina os primeiros estágios dos éteres hiperespaciais.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.139.

Observações Espirituais

“Mas e a luz? A matéria que conhecemos no mundo transfigurou-se. Tudo aqui se converteu em claridade nova!”

    • Um homem encarnado é um gerador de força eletromagnética, com oscilação por segundo, registrada pelo coração.
    • Todas as substâncias vivas da terra emitem energias, enquadradas nos domínios das radiações ultravioletas.
    • (…) Em apreciáveis condições vibratórias pela sincera devoção ao bem, com esquecimento do seus próprios desejos. Podem, deste modo projetar raios mentais, em vias de sublimação, assimilando corrente superiores e enriquecendo os raios vitais* de que são dínamos comuns.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 19-26.

Psicoscopia da Personalidade

“Funciona a base de eletricidade e magnetismo, utilizando-se de elementos radiantes, análogos na essência aos raios gama. É constituído por óculos de estudo, com recursos disponíveis para microfotografia.

(…) “Analisando a psicoscopia de uma personalidade ou de uma equipe de trabalhadores, é possível anotar-lhes as possibilidades e categorizar-lhes a situação. Segundo as radiações que projetam, planejamos a obra que podem realizar no tempo. (…) “a moralidade, o sentimento, a educação e o caráter são claramente perceptíveis com ligeira inspeção.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 19-26.

Radiações de Tecidos Humanos

“Na revista Everyday Science and Mechanics, de setembro de 1932, foi publicado o seguinte artigo:

Tecidos Humanos produzem Radiações Mortais

“De acordo com o professor Otto Rabn, da Universidade de Cornell, raios emitidos do sangue humano, da ponta dos dedos, do nariz e dos olhos são capazes de exterminar o fermento e outros micro-organismos. O fermento, o mesmo usado na manufatura do pão, morreu um cinco minutos meramente pela radiação das pontas dos dedos de uma pessoa. Quando uma placa de quartzo, de 12 mm de espessura, foi interposta, foi preciso quinze minutos para que a mesma coisa acontecesse. Em testes com a ponta dos dedos, descobriu-se que a mão direita é mais forte do que a esquerda, mesmo em pessoas canhotas.

O professor Rahn continuou seus experimentos e publicou os resultados na obra Radiações Invisíveis dos Organismos (Berlim, 1936). (…) ele explicou que os “raios” pareciam sair com mais ímpeto da ponta dos dedos, da palma das mãos, da sola dos pés, das axilas, dos órgãos sexuais e – apenas em mulheres – dos seios.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 50.