Os Discípulos Iniciados

“Os mistérios de que falava Jesus a Seus discípulos, e que estes procuraram com Ele aprender, para torná-los manifestos, com o propósito de os utilizar nos trabalhos missionários que desenvolviam, oram revelações sobrenaturais ou transcendentais o operações da lei que somente os iniciados ou os discípulos mais adiantados podiam compreender e aplicar. Veremos, nos capítulos subsequentes, que estes discípulos de Jesus – os cento e vinte que compunham Sua escola secreta eram iniciados, pois cumpriram o necessário à iniciação e possuíam meios secretos de se identificarem, tais como senhas, sinais e símbolos. Eles eram os mais íntimos dos milhares de seguidores de Jesus, aqueles que se haviam entregue por inteiro ao desenvolvimento e defesa do Seu trabalho, e cada um dos quais recebera uma missão especial (…)”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 79.

Mistérios do Reino dos Céus

“Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus; a vós foram revelados os mistérios; falamos a sabedoria de Deus, misteriosa; e somos administradores dos mistérios de Deus e conhecemos todos os mistérios; e nos tendo revelado os mistérios; e sendo da irmandade dos mistérios, tornamos conhecidos os mistérios dos Evangelhos, mistérios que se mantiveram ocultos desde a origem; guardando o mistério da fé na pureza” etc. Estas frases, e muitas outras de igual significação, encontram-se em: Mateus 13:11, Marcos 4:11, Lucas 8:10; Romanos 11:25, 16:25, I Coríntios 2:7, 4:1, 13:2, 14:2, 15:51; Efésios, 1:9, 3:3, 3:4, 3:9, 5:32; Colossenses 1:26, 1:27, 2:2, 4:3, II Tessalonicenses 2:7, I Timóteo 3:9, 3:16, Revelação 1:20, 10:7, 17:5, 17:7.

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 77.

Princípios Místicos

“(…) as doutrinas secretas e os mistérios que Jesus veio à terra revelar e transmitir constituíam um dom transcendental de Deus, passado aos Apóstolos escolhidos, que deveriam considerar-se guardiães destas coisas, e não simples recipientes de uma bênção. Eles deviam, como guardiães dessas verdades e mistérios, divulgá-los e aplicá-los, dispensando-se de conservá-los dentro de si como uma possessão pessoal legitima.

Vemos nesta ideia um dos primeiros princípios místicos, mantidos como lei e como prática fundamentais pelos devotos seguidores de várias irmandades e organizações místicas de hoje. A rara sabedoria divina, que chega ao místico sincero através de revelações ou pelo estudo de antigos manuscritos constantes dos arquivos da sua irmandade, não deve ser tida, pelos que a ela têm acesso, como um poder intelectual ou como dons que sobrelevam seu valor pessoal, para servi-lo egoistamente no domínio da vida. (…) ele se transformará num instrumento, como um servo que trabalha nas vinhas da Humanidade, de Deus e da Consciência universal divina.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 74-75.

As Bases e Estruturas Deixadas Na Humanidade

“(…)Estes ensinamentos registrados desses filósofos mostram claramente que as revelações das grandes verdades da vida vinham não só de uma fonte divina, através de mensagens e visões, inspirações e impulsos especiais, mas que as verdades assim reveladas e apresentadas à Humanidade eram progressivas, como degraus que conduzem para frente e para cima, para planos mais altos de existência e de compreensão consciente. Cada um desses avatares parecia lançar uma base e depois construir sobre ela uma estrutura que se erguia para elevar a consciência da Humanidade a um ponto ou plano de onde não poderia subir mais alto naquele ciclo do desenvolvimento da civilização e do progresso espiritual na terra.

Então, após longo período de silêncio, outro avatar surgia e conduzia o desenvolvimento a outro plano mais alto.(…)”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 63.

Ouvir e Entender

Nota de Rodapé:

“(2) Existe no homem um ouvido mental e um ouvido astral, assim como ele tem um ouvido físico, porque o que está em baixo análogo ou correspondente ao que está em cima; não é igual. No estado de êxtase o ouvido mental ou do Entendimento se abre e ouve uma voz (a voz da Harmonia infinita) que lhe revela por meio de uma música celeste os mistérios que ele deseja saber. Os ouvidos do Entendimento são ouvidos que ouvem e entendem, isto é, ouvidos conscientes da voz que ouvem em estado de abstração espiritual. (N. do T.)”

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 10.

Uno

“As personagens simbólicas que comparecem essas histórias correspondem em importância – e não raro em características e façanhas – às personagens das iconografias mais sofisticadas, e o mundo maravilhoso em que se movem é precisamente o mundo das grandes revelações: O mundo e a época que se encontram entre o sono profundo e a consciência desperta, a zona em que o Uno se torna o múltiplo e os muitos se reconciliam com o Uno.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 285.

O Mistério Último

“O mito é a revelação de uma plenitude de silêncio no interior e em torno de todo o átomo de existência; é algo que dirige a mente o coração, por meio de figurações cuja forma vem do plano profundo, para aquele mistério último que preenche e cerca todas as existências. Mesmo no mais cômico e aparentemente frívolo de seus momentos, a mitologia dirige a mente para esse imanifesto, que se acha precisamente além do olho.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 263.

Semeador

Diário Espiritual de 28 de janeiro de 2020

Fonte Viva 64  – Semeadores

“Eis que o semeador saiu a semear”

“É necessário desintegrar o velho cárcere do ‘ponto de vista’ para nos devotarmos ao serviço do próximo”

“O semeador do céu ausentou-se da grandeza à que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a vista e o discernimento”.

[…]

“Abra-se o seio da terra para receber a semente de luz que fora entregue ao nosso coração, e do céu desça a água viva capaz de curar toda dor e fazer crescer o amor.

Deus, nosso pai e sustentador de todas as coisas, nos impele a clamar pelo novo tempo. Haja entre nós força e coragem para seguir no caminho da responsabilidade a nós confiada. Haja Bem!”

Heitor