Conhecimento acumulado

“P– Então, conhecimento acumulado não é sabedoria? R – Céus, não! Se conhecimento fosse sabedoria, as realizações da ciência não seriam convertidas em instrumentos de destruição.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.179.

Sabedoria ≠ Conhecimento

“P – O que é a sabedoria? R – A sabedoria é a habilidade de relacionar-se com as leis da natureza, de tal forma que elas possam servir a você, e a habilidade de relacionar-se com outras pessoas, de tal forma que você possa

ganhar a cooperação harmoniosa e consciente dessas pessoas, para ajudarem-no a conseguir qualquer coisa que queira da vida.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.179.

O tempero do tempo

“tempo é o tempero que influencia a natureza, por meio do qual as experiências humanas podem ser amadurecidas em sabedoria. As pessoas não nascem com sabedoria, mas elas nascem com a capacidade de pensar e podem, pelo lapso do tempo, chegar à sabedoria pelos seus pensamentos.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.178.

Receber o Conhecimento

“Silvano prossegue:

Bata em si mesmo como quem bate em uma porta e caminhe sobre si mesmo como se percorresse uma estrada reta. Se caminhar nessa estrada, será impossível perder-se. (…) Abra a porta para si mesmo para que possa se conhecer(…) Aquilo que abrires para si mesmo se abrirá. *(Ibid., 106.30-117.20, em NHL 356-361)

O Evangelho da Verdade expressa o mesmo pensamento:

(…) Se alguém possui conhecimento, ele recebe o que lhe pertence e o atrai para si mesmo(…) Aquele que receber o conhecimento dessa forma sabe de onde vem e para onde está indo. *(Evangelho da Verdade 21.11-22.15, em NHL 40)

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 145.

Capítulo: 6- Gnosis: Autoconhecimento Como Conhecimento de Deus.

Fruto da Sabedoria

(…) pregado na árvore, ele tornou-se o fruto da sabedoria [gnosis] do Pai. No entanto, não causou destruição porque [foi] comido, e os que o comeram rejubilaram-se com a descoberta. Pois ele os descobriu em si mesmo, e eles o descobriram neles mesmos… *(Ibid., 18.24-31, em NHL 38.)

Contrariamente às fontes ortodoxas, que interpretam a morte de Cristo como um sacrifício para redimir a humanidade da culpa e do pecado, esse evangelho gnóstico vê a crucificação como uma ocasião para descobrir sua entidade divina. Com essa interpretação diferente, o Evangelho da Verdade oferece um relato comovente da morte de Jesus:

(…) o misericordioso, o fiel, Jesus foi paciente em aceitar os sofrimentos (…) sabendo que sua morte representava a vida de muitos. (…) Foi pregado em uma árvore (…) Despiu-se para a morte, apesar de vestido com a vida eterna.” *(Ibid., 20.10-32, em NHL 39.4 NHL 86 87 Tratado Tripartido, 113-32-3)

(…)E foi pelo seu amor que se tornou manifesto em um sofrimento involuntário. (…) Não apenas recebeu em si mesmo a morte daqueles que pretendeu salvar, mas também aceitou suas pequenezas (…) Ele se deixou ser concebido e nasceu como uma criança em corpo e alma.”

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 107-108.

Capítulo: 4- A Paixão de Cristo e a Perseguição aos Cristãos.

O Amor por Maria Madalena

“Os antagonistas de ambos os lados recorreram à técnica polêmica de escrever literatura originária, comprovadamente, da época dos apóstulos e de professar as concepções dos apóstolos originais sobre o assunto. Como observamos antes, o Evangelho de Filipe fala da rivalidade entre os discípulos homens e Maria Madalena, nele descrita como a companheira mais íntima de Jesus e o símbolo da Sabedoria divina:

(…) e a companheira [do Salvador é] Maria Madalena. [Mas Cristo a amava] mais que a [todos] os discípulos e  costumava beijá-la [com frequência] na [boca]. O restante [dos discípulos ficava ofendido com isso (…)] Eles lhe disseram: “Por que você a ama mais que a todos nós?” O Salvador respondeu e disse: “Porque eu não amo vocês mais do que [eu a amo]?”.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 71-72.

Capítulo: 3- Deus Pai / Deus Mãe.

Significado de Gnosis

Na época da conversão do imperador Constantino, quando o cristianismo se tornou a religião oficial aprovada no século IV, os bispos cristãos, antes vítimas da polícia, agora a comandavam.

Entretanto, aqueles que escreveram e divulgaram esses textos não se consideravam “hereges” (…) Muitos alegam oferecer tradições secretas e ocultas sobre “Jesus” aos “muitos” que formaram, no século II, a chamada “igreja católica. Esses cristãos são hoje conhecidos como gnósticos, termo proveniente da palavra grega gnosis, em geral traduzida como “conhecimento”. Aqueles que dizem não saber nada sobre a realidade suprema são chamados agnósticos (literalmente, “sem conhecimento”), e o indivíduo que afirma conhecê-la é gnóstico (“conhecedor”). Mas gnosis não é, em princípio, conhecimento racional. A língua grega distingue conhecimento científico ou conhecimento reflexivo (“Ele conhece matemática”) e conhecimento por meio da observação ou experiência (“Ele me conhece”), que significa gnosis. Como os gnósticos, ultilizam o termo, poderíamos traduzi-lo como “sabedoria”, pois gnosis envolve o processo intuitivo doconhecimento de si mesmo. (…) Segundo o professor gnóstico Teodato, que escreveu na Ásia menor (140-160d.C.), o gnóstico é aquele que chega a compreender

…quem somos e o que nos tornamos; onde estávamos e para onde vamos (….) para onde partimos apressados; do que estamos sendo libertados; o que é nascimento e o que é renascimento”. (Teódoto, citado em Clemente de Alexandria, Excerpta ex Theodoto 78.2. Daqui em diante citado como EXCERPTA)

PAGELS, Elaine. Os Evangélhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. XX-XXI.

Capítulo: Introdução.

Deus Ajuda a Quem se Ajuda

“Entretanto, a concentração e a visualização por si sós não são suficientes; o simples fato de alguém pensar que tem o status de um milionário não o torna um milionário. Além de pensamento positivo, é preciso ter força de vontade adamantina e fé inabalável. A vontade precisa ser tão fortalecida que, ao aplicar e coordenar todos os esfor- ços, possa converter em realidade qualquer coisa que a pessoa visua- lize. Lembre-se: “Deus ajuda a quem se ajuda”.

Nossos objetivos precisam ficar dentro dos limites da sabedoria. Quando Jesus enfatizou a fé inquebrantável como um meio de obter o que se pede em oração, ele não quis dizer que, se todos orassem e acreditassem inteiramente que no prazo de um ano seriam tão ricos como Creso, seus desejos seriam satisfeitos. Eles não poderiam mo- dificar tão prontamente seus hábitos, o karma de sua vida atual e de vidas passadas, nem as oportunidades oferecidas pelo ambiente, apenas por meio da oração e da crença, para se tornarem subitamente ricos. De acordo com as atuais condições cármicas que existem na Terra, semelhante proeza é impossível. A prosperidade humana re- quer merecimento humano e é condicionada pelo ambiente. Há um grande número de pessoas neste mundo cuja inteligência e força de vontade são superiores às de Henry Ford; entretanto, elas não vi- vem num ambiente com as mesmas características favoráveis nem no mesmo contexto cármico que tornou possível a Henry Ford acumular sua fortuna. Na realidade, é provável que hoje uma pessoa comum tenha de trabalhar arduamente durante muitas vidas antes que a lei da evolução financeira lhe permita fazer parte da classe dos milionários. Todas as realizações humanas precisam ser carmicamente obtidas, e todas as faculdades humanas dignas de mérito devem ser Há muitas outras habilidades a cultivar além da capacidade de ganhar dinheiro, muitas formas de evolução cármica mais importantes para o bem-estar da pessoa do que a evolução financeira. adquiridas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 368.