Seja Pessoal

Para instalar uma ideia na mente de alguém, você precisa de permissão. Em geral as pessoas têm cuidado ao abrir a mente — seu bem mais precioso — a um total desconhecido. É preciso encontrar um meio de superar essa resistência. E a maneira de fazer isso é tornar visível seu lado humano.

Você pode dar uma palestra brilhante, com explicações cristalinas e uma lógica inatacável, porém, se antes de tudo não entrar em sintonia com o público, ela não cumpre sua finalidade.

São criaturas sociais com peculiaridades (…) Desenvolveram armas para se protegerem de conhecimentos perigosos capazes de poluir a visão de mundo da qual dependem. Essas armas tém nome: ceticismo, desconfiança, antipatia, tédio, incompreensão.

(…) sua primeira tarefa como palestrante é encontrar a maneira de desativar essas armas e construir um laço humano de confiança com seus ouvintes (…).”

*Confiança = Consistência > identificação.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 55-56.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Ninguém é Maior do Que Deus

“Ninguém é maior do que Deus, contudo Ele não Se apresenta como o mais importante do cosmos. Ele serve silenciosamente toda Criação e todas as criaturas ao longo da eternidade, sem pedir nada em troca. Sua grandeza sem paralelo reside em amar a todos e sentir Sua unidade com o palpitar da vida em todas as coisas e criaturas. Quem procura a aprovação da lei universal a receberá se for humilde como Deus e eternamente sintonizado com Ele.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 380.

Capítulo 47: O humilde servidor de todos é “o maior no Reino dos Céus”.

Realizar a Vontade e Sua Obra

O meu alimento é fazer a vontade Daquele que me enviou, e realizar a Sua obra“. A mente de Jesus se encontrava num estado elevado, sintonizada com o poder divino da Consciência Crística que havia preenchido e nutrido seu próprio corpo enquanto ele curava a mulher de Samaria. Em tais ocasiões, a Saciedade Divina em um mestre se ri da “necessidade” ilusória de suprir o corpo com a insipida densidade do sustento material.

(…)

Entretanto, mesmo uma observação superficial daqueles que possuem essas coisas dissipa sua ilusória suficiência. A fartura material atrai as pestes infestadoras da preocupação, da inquietude, do tédio, da insatisfação psicológica e espiritual. 

A busca da sintonia com a vontade de Deus, na meditação profunda, nos torna possível estar no mundo sem ser do mundo.

(…)

A alegre cooperação com a vontade de Deus é o segredo de uma existência dinâmica, que recarrega corpo e mente com vitalidade divina.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 350-352.

Capítulo 19: “Meu alimenteo é fazer a vontade Daquele que me enviou”, A Mulher de Samaria, parte III.

O Guru

“Um guru não é um instrutor espiritual comum. Podemos ter muitos instrutores, mas um só guru, que é o agente de salvação designado por Deus em resposta aos cativeiro da matéria.

(…)

Nenhum guru pode desenvolver-se somente por anos de estudo na fábrica intelectual de um seminário teológico que considera ter alcançado seus objetivos ao outorgar títulos de bacharel ou de doutor em teologia. Tais títulos podem ser recebidos por pessoas de boa memória; entretanto, caráter, autocontrole e a sabedoria da intuição da alma podem ser cultivados somente pelo conhecimento e aplicação de métodos adiantados de profunda meditação (…)

Tampouco pode alguém ser um guru por sua própria escolha. Ele precisa ser ordenado por um verdadeiro guru, para que possa servir e salvar os outros; ou então precisa de fato ouvir a voz de Deus pedindo-lhe para redimir os demais. (…) Gurus autodesignados desviam-se muito ao escutar a voz do ego imaginativo em sua mente subconsciente.

Os verdadeiros gurus treinam primeiro seu eu interno na escola teológica superior da intuição e da comunhão divina na meditação. Eles se batizam espiritualmente no Espírito antes de pretenderem iniciar os demais.

Não é necessário para um discípulo estar na a fim de receber suas bênçãos. O mais importante é estar espiritualmente em sintonia com o guru, pois sua ajuda é conferida ao discípulo primeiramente no plano espiritual interno, e não por meios materiais.

Se o discípulo se mantém sem uma atitude crítica, considerando o mestre com amor e reverência incondicionais, e segue lealmente seus preceitos, tal receptividade torna mais fácil o trabalho do guru. A sintonia cria um elo entre a ajuda do guru e o esforço sincero do discípulo, ainda que o guru não esteja mais encarnado na Terra.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 127-129.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

A Verdade – Consciência Cósmica

“Foi com este propósito que minha Inteligência Crística, a Inteligência Universal com a qual sou um, nasceu da Consciência Cósmica: para ser a causa e o princípio governante do cosmos. A Inteligência Crística Se refletiu na criação para dar testemunho da verdade única: a Consciência Cósmica presente além da criação. Todo devoto que está em sintonia com a Verdade – a Consciência Cósmica – alcançou essa realização ao ouvir a Vibração Cósmica de Om, o Espírito Santo, que emana de minha Inteligência Crística e constitui Sua voz.”

A soberana Inteligência Crística, designada pelo Deus transcendente para governar toda a criação, é a testemunha, o reflexo, da Verdade – a Consciência Cósmica do Pai transcendental, que é a única Substância da qual proveio tudo quanto existe. Jesus assinala que todo devoto adiantado que entre em contato com a Verdade, a Consciência Cósmica, deve primeiro estabelecer contato com o Espírito Santo ou Vibração Cósmica e com a Consciência Crística presente nessa Vibração.

(…)

Quando Pilatos perguntou: “Que é a Verdade?“, Cristo não respondeu. As indagações muito pomposas de intelectualistas como Pilatos raramente procedem de um ardente espírito de pesquisa.

(…) Um filho de Deus “dá testemunho” com a sua própria vida. Ele personifica a verdade; se também a explica, trata-se de generosa redundância.”

(…)

A verdade não é uma teoria, nem um sistema filosófico especulativo, nem um insight intelectual. A verdade é a correspondência exata com a Realidade. Para o homem, a verdade é o inabalável conhecimento da sua natureza real, do seu Eu como alma. Jesus, em cada ato e palavra de sua vida, provou que conhecia a verdade do seu ser- a sua origem em Deus. Totalmente identificado com a Consciência Crística onipresente, ele podia dizer, em caráter final: “Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz“.

Buda também se recusou a lançar luz sobre as questões derradeiras da metafísica, assinalando secamente que os poucos momentos do homem na Terra seriam mais bem empregados no aperfeiçoamento de sua natureza moral. O místico chinês Lao- Tsé ensinou corretamente: “Quem sabe não o diz; quem diz não o sabe”. Os mistérios últimos de Deus não se acham “abertos ao debate”. A decifração de Seu digo secreto é uma arte que o homem não pode comunicar a outro homem; aqui, só o Senhor é o Mestre.

(…) Reverberando por todo o universo como a vibração criadora de Om, o Som Primordial traduz-se instantaneamente em palavras inteligíveis para o devoto com ele sintonizado.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 392-393.

Capítulo 74: A crucificação.

Filhos da Luz

“Ele estava dizendo que todos os devotos que “cressem na luz” – a luz crística nele presente – estariam em sintonia com ele e consequentemente com Deus, e chegariam a reconhecer-se como “filhos da luz“: reflexos individualizados do Esplendor Divino, em essência semelhantes a seu Pai, Deus.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 201.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.

Assimilação Mental

“(…)Os pensamentos daqueles que partilham o mesmo teto agem e reagem uns sobre os outros, de modo particular, através de incessantes correntes de assimilação. A influência dos encarnados entre si é habitualmente muito maior que se imagina. Muita vez, na existência carnal, os obsessores que nos espezinham estão conosco, respirando, reencarnados, o mesmo ambiente. Do mesmo modo há protetores que nos ajudam e elevam e que igualmente participam de nossas experiências de cada dia. É imprescindível compreender que, em toda a parte, acima de tudo, vivemos em espírito.
O intercâmbio de alma para alma, entre pais e filhos, cônjuges
e irmãos, afeiçoados e companheiros, simpatias e desafeições,
no templo familiar ou nas instituições de serviço em que nos agrupamos, é, em razão disso, a bem dizer, obrigatório e constante. Sem perceber, consumimos ideias e forças uns dos outros.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Família em Luta Expiatória

“– Achamo-nos à frente de pai e filho. Júlio, o genitor de Américo, foi acometido, faz muitos anos, de paralisia das pernas, vivendo assim amarrado à cama, onde ainda se esforça pela subsistência dos seus, em trabalhos leves. Entregue à provação e à soledade, começou a ler e a refletir com segurança. Apreendeu a verdade da reencarnação, encontrou consolo e esperança nos ensinamentos do Espiritismo e, com isso, tem sabido marchar com resignação e fortaleza nos dias ásperos que vem atravessando…

(…)

Sustentado pelo devotamento heroico da esposa, trouxe ao mundo cinco filhos, dos quais uma jovem que lhe foi abençoada irmã noutra vida terrestre, e os demais, inclusive Américo, são quatro rapazes de trato muito difícil. Márcio, que já conhecemos, é cliente da embriaguez, Guilherme e Benício estão consumindo a mocidade em extravagâncias noturnas, Laura que é abnegada companheira dos pais, e o nosso Américo, o primogênito, que ainda está longe de recuperar o equilíbrio completo…”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Recepção de Yasha-Avi

“Afinal, aceitei as experiências daquele tipo. De olhos mui pesadamente cerrados, porém, em estado superconsciente, senti-me a dar um mergulho interno e, súbito, encontrar-me em um ambiente muito diferente de qualquer outro que porventura conhecesse. E o que é mais: ser recebido com alegria carinho por um ser de aspecto humano à feição de um homem da terra, alto, tipo atlético, com vestimenta verde escuro brilhante, à forma de túnica justa ao corpo, apresentando uma cobertura de um prata acinzentado transparente, dando ao conjunto muito agradável aspecto. Calças discretas, marrom claro, um tanto justas, controladas em botas amareladas. Sua face branca, muito branca, como cera ou louça bem clara, olhos bem azuis, nariz grande e uma cobertura escura, lisa, ajustada à Tal o aspecto marcante do personagem que acabava de me receber, com notável afabilidade, identificando-se com o nome de Yasha-Avi.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 69.

Sintonia Espiritual

“Posto isso, todos reunidos, fizemos referência ao fato e, ali, em silêncio, nos postamos atentos, buscando realizar sintonia espiritual conforme o habitual. De repente, ao fazermos referências a Hierarquia Maior atenta ao destino planetário, surgiu intensa luz acima do contorno de elevações. Sucederam-se algumas evoluções atípicas, numa clara demonstração de surpreendentes acontecimentos confirmativos do que fora anunciado uma semana atrás.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 66.