Sintonia, Conexão, Comunicação e Cocriação

“O estado de espírito conhecido como FÉ aparentemente abre o meio para um sexto sentido, por meio do qual se pode comunicar com fontes de poder e informação que ultrapassam e muito os nossos cinco sentidos.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.43.

Sintonia, Narração, Explicação, Persuasão

Sintonia, narração, explicação, persuasão

Simplesmente mostrando.

(…)

*Mostrar uma série de imagens de um projeto artístico novo e ir falando sobre ele.

*Fazer uma demonstração de um produto que inventou.

*Descrever sua visão de cidade autossustentável do futuro.

*Mostrar cinquenta fotos surpreendentes de sua viagem recente à floresta amazônica.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 97.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Revelação.

Política

“Eu não poderia terminar este capítulo sem deplorar o maior dos inimigos da sintonia: o pensamento tribal.

O prejuízo causado pela nossa impossibilidade de conversar sobre política ou religião é uma verdadeira tragédia do mundo moderno. Quando as pessoas não estão preparadas ou dispostas a ouvir, a comunicação não acontece.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 66-67.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Autodepreciação

“Em mãos competentes, a autodepreciação é uma boa ferramenta.

Ao se ridicularizar deliberadamente, ele provocou risos e ganhou simpatia e confiança.

O ego vem à tona de muitas maneiras que podem ser imperceptíveis para um orador habituado a ser o centro das atenções:

*Citar nomes famosos para chamar a atenção.

*Contar casos que parecem sob medida para a pessoa se exibir.

*Vangloriar-se de proezas, sejam elas suas ou da sua empresa.

*Centrar a palestra mais em você do que numa ideia que o público possa aproveitar.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 64.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Refreie o Ego

“Salman Khan:

Seja você. As piores palestras são aquelas em que as pessoas tentam ser alguém que não são. Se em geral você é brincalhão, seja brincalhão. Se é emotivo, seja emotivo. A única exceção é se você for arrogante e autocentrado. Nesse caso, você deve sem dúvida fingir ser outra pessoa.

Alguns palestrantes usam o humor deliberadamente para atacar o próprio ego.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 63.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Observações para o Humor

“O melhor humor se baseia na observação de coisas que ocorrem à sua volta (…)

A plateia sabe o que é isso (…).

Timing é fundamental(…).

Muito importante: se você não é uma pessoa engraçada, não tente ser no palco.

Perigos (mesmo para quem é abençoado com o dom do humor):

1. Observações de mau gosto e linguagem ofensiva. Não use: você não está no palco de um clube qualquer.

2. Rimas humorísticas.

3. Jogos de palavras.

4. Sarcasmo.

5. Prolongar demais.

6. Qualquer tentativa de humor envolvendo religião, etnia, iden tidade de gênero, política. Membros dessas comunidades talve possam; gente de fora, de jeito nenhum.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 62.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Faça a Plateia Rir

Se Sophie Scott tiver razão, a finalidade evolutiva do riso é, até certo ponto, criar vínculos sociais. Quando você ri com alguém, os dois sentem que estão do mesmo lado. Isso é um instrumento fantástico para estabelecer conexão.

(…)O humor afasta a principal resistência a ouvir uma palestra.

Plateias que riem passam logo a gostar do orador. E ao gostar do oradores estarão muito mais dispostas a levar a sério o que é dito. O riso derruba as defesas, e de repente você tem a chance de se comunicar de verdade com o público.

(…) O riso diz: nós, como grupo, estamos ligados a este orador. Todos vão prestar mais atenção.

(…)

Há trinta anos, os palestrantes enchiam suas falas com piadas envolvendo gênero, raça e deficiências. Não faça isso! O mundo mudou. O humor é uma arte, e nem todo mundo a domina. O humor ineficaz é internet será um tiro no pé.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 60-61.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Demonstrar Vulnerabilidade

Uma das melhores maneiras de desarmar uma plateia é revelar primeiros própria vulnerabilidade.

Pela mesma lógica, você pode usar o nervosismo a seu favor. O público percebe seu estado de imediato e- longe de sentir menosprezo, como poderia ser seu receio, faz o contrário começa a torcer por você. (…) aconselhamos os palestrantes que parecem nervosos a simplesmente se prontificarem a admitir o fato caso seja necessário.

(…)

Mostrar vulnerabilidade é uma das ferramentas mais poderosas que um orador pode manejar. Mas, como tudo o que é poderoso, ela deve ser usada com cuidado.

(…) não revele coisas ainda não resolvidas: “Precisamos nos apossar de nossa história para sermos capazes de dividi-la com outras pessoas como se fosse uma dádiva. Uma história só está pronta para ser revelada quando a cura e o crescimento de seu personagem já não dependam da reação da plateia.”

Há força na vulnerabilidade autêntica, mas não na revelação excessiva.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 58-60.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Faça Contato Visual e Sorria

“(…) ações simples, como caminhar com segurança no palco, olhar em volta, fazer contato visual com duas ou três pessoas e sorrir.

(…)

Os seres humanos desenvolveram a refinada capacidade de olhar nos olhos de outras pessoas para desvendá-las. Em nível subconsciente, podemos detectar o mais infimo movimento dos músculos oculares de alguém e, com isso, saber não só como ele se sente, mas também se e digno de confiança.

(…) o simples fato de dois indivíduos se fitarem desencadeia uma atividade dos neurônios espelho que consiste literal- mente em adotar o estado emocional do outro. Se eu sorrio, vou fazer você sorrir por dentro. Só um pouquinho. Mas um pouquinho significativo. Se eu estiver nervoso, você também vai se sentir um tanto ansioso. Olhamos um para o outro, e nossas mentes entram em sincronia.

Um sorriso. Um sorriso humano espontâneo.(…) Ron Gutman deu uma palestra sobre os poderes ocultos do sorriso.

Apoiado por um ocasional sorriso amistoso, o contato visual é uma tec nologia espantosa capaz de transformar a receptividade de uma palestra.

No TED, nosso conselho número um aos oradores no dia da apresentação é fazer contato visual regularmente com a plateia, Demonstre calor humano. Demonstre veracidade.

(…) Vá para o foco de luz, siasmo com a chance de compartilhar sua paixão com os ouvintes ali sentados escolha umas pessoas (…) acene com a cabeça e sorria. Você já está progredindo.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 56-57.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.