Nomenclatura de Festugière

“André-Jean Festugière criou uma nomenclatura: o hermetismo que compreende um conjunto de práticas astrológicas, mágicas, alquímicas, teúrgicas e pseudocientíficas recebeu o nome de hermetismo popular (hermétisme populaire); o hermetismo que compreende um conjunto de doutrinas teológicas e filosóficas passou a receber a designação de hermetismo erudito ou filosófico (hermétisme savant ou hermétisme philosophique).”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 48.

Parte I- Ensaios: Aproximações e enfoques.

Capítulo 2- As bases Filosóficas e Religiosas do Hermetismo: Teurgia e Mântica, Simpatia e Astrologia.

A mais elevada religião do helenismo

“(…) livro do teólogo Charles Harold Dodd, intitulado, em português, A Interpretação do Quarto Evangelho (The Interpretation of the Fourth Gospel, 1953). Surpreendeu-me a ênfase dada por Dodd à literatura hermética como sendo a mais elevada religião do helenismo, como se intitula o segundo capítulo da primeira parte do seu livro. (…) Em todo caso, não foi necessariamente a unicidade de Deus que me chamou atenção, mas o fato de esse autor citar várias passagens gregas do Corp. Herm., nas quais algumas em muito se assemelhavam aos escritos neotestamentários, despertando o interesse pela relação entre o Corp. Herm e o Novo Testamento, uma vez que os escritos do Corp. Herm. são contemporâneos.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 17.

Prefácio

BYUNG-CHUL HAN

“BYUNG-CHUL HAN nasceu na Coreia, mas fixou-se na Alemanha, onde estudou Filosofia na Universidade de Friburgo e Literatura Alemã e Teologia na Universidade de Munique. Em 1994, doutorou-se em Friburgo com uma tese sobre Martin Heidegger. É professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim e autor de inúmeros livros sobre a sociedade atual publicados pela Editora Vozes.”

HAN, Byung-Chul. Infocracia: Digitalização e a crise da democracia. Ed. Vozes, 2022, Local 979.

 

Realização Superconsciente

“As palavras possuem eficácia dinâmica quando estão carregadas com a realização superconsciente. Tentar vender um objeto, uma ideia ou uma crença em que o promotor de vendas não acredita plenamente significa apenas pronunciar palavras que, por mais inteligentes que sejam, carecerão do brilho e do selo vibratório da convicção.

(…)

Ele não pregava como os escribas, com palavras vazias. Quando falava, suas palavras estavam repletas do Verbo, a Energia Cósmica, de Deus. Sua doutrina estava impregnada da convicção da experiência, oriunda de sua estatura crística e da Consciência Cósmica, vibrando com a autoridade da sabedoria divina.

Não é suficiente memorizar as palavras das escrituras ou receber um grau de Doutor em Teologia. É preciso digerir a verdade e então pregar com o poder e a convicção da alma.

A percepção direta da verdade proporciona experiência intuitiva, bem como visão e entendimento verdadeiros. Tal sabedoria confere poder; é a energia que aciona a Fábrica Cósmica, gerando o controle sobre todas as coisas. Esse poder proclama a autoridade absoluta da verdade infalível. Jesus não falava com fanatismo ou de modo mecânico como os escribas, mas com a autoridade de sua própria experiência de Deus e com o conhecimento de todos os mistérios divinos.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 432-433.

Capítulo 23: Pescadores de Homens.

A Data do Nascimento de Jesus

“Encontramos nos escritos dessas antigas autoridades uma declaração repetida muitas vezes, segundo a qual certas modificações e invenções que foram estabelecidas quanto à vida de Jesus seriam “necessidades teológicas”. Em outras palavras, para que pudessem utilizar muitas cerimônias antigas e místicas, que os Patriarcas copiaram dos templos do Egito e das doutrinas e práticas dos Essênios e da Grande Fraternidade Branca, eles tiveram de inventar certos pontos e princípios relativos à vida e obra de Jesus, para emprestar consistência a essas cerimônias adaptadas.

(…)

A decisão de considerar a meia-noite do dia 24 de dezembro como a verdadeira hora do nascimento de Jesus foi um destes casos, e a razão da escolha é extremamente interessante do ponto de vista místico.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 119.

As mudanças nas Línguas de Israel

“As classes cultas de toda a Palestina falavam o grego. A língua das tribos de Israel havia passado por uma grande mudança. O antigo hebraico tinha cedido lugar ao dialeto aramaico, a não ser nas academias e escolas de teologia.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 42.