Diferença Entre os Essênios

“A Confraria dos Essênios teve o seu inicio no ano 150 a. C., no tempo dos Macabeus. Era uma espécie de associação moral e religiosa, lembrando algo das cooperativas agrícolas modernas, que além dos cuidados da indústria, do comércio ou da lavoura, devota-se à assistência social e à educação de seus componentes. Assim nasceram pequenas sociedades ou agremiações nas povoações da Judéia, que mais tarde estenderam seus ramos até a Fenícia, Índia e ao Egito.

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(…) depois que os Essênios se consolidaram nessa forma associativa benfeitora, de segurança econômica e aprimoramento moral, naturalmente nasceu-lhes a ideia de uma instituição esotérica, a fim de se cultuar os valores do espírito imortal. (…) a dignidade, os objetivos superiores e o desinteresse dos Essênios, visando exclusivamente ao Bem, atraíram a atenção do Alto e em breve eram alvo da presença de entidades de boa estirpe espiritual, que passaram a orientá-los para seu maior progresso espiritual. Como a Confraria dos Essênios era uma verdadeira ressurreição da velha “Fraternidade dos Profetas”, fundada por Samuel, o Alto permitiu encarnações de alguns profetas tão tradicionais do Velho Testamento, em sua comunidade. Em breve, o padrão espiritual dos Essênios elevou-se ante a presença de espíritos de excelente estirpe sideral.

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Aliás, o capítulo 7 de Mateus, em seus 29 versículos, é quase um resumo dos estatutos dos Essênios, elaborado para graduar as diversas fases da iniciação dos neófitos nos santuários maiores.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 289-293.

 

A Bíblia

“A Bíblia é um conjunto de antigos livros, que descreviam a vida e os costumes de vários povos. Mais tarde foram agrupados e atribuídos a uma só raça, conhecida por hebreia. Em verdade, é uma revelação religiosa. E os espiritualistas não podem nem devem desprezar a Bíblia, porquanto, apesar de apresentar incongruências e contradições com a moral do vosso século, representa um esforço máximo feito pelos Espíritos no passado, no sentido de se comprovar a glória, o poder e as intenções de Deus.

É óbvio que não se pode atribuir ao seu texto o caráter vertical de “Palavra de Deus”, porquanto as entidades espirituais que naquela época produziram as mensagens bíblicas tiveram que apresentar a revelação como provinda diretamente da “Voz de Jeová: Mas isto não quer dizer que proviesse realmente da mente de Deus. A mentalidade dos povos daquela época e o seu modo de vida exigiram que as revelações não ultrapassassem a sua capacidade de entendimento.

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(…) há na Bíblia relatos escabrosos, que pecam contra (…) a ética judaica de ser o povo escolhido para o advento de Jesus (…)

RAMATIS: -Devemos compreender que a Moral tem aspectos relativos e, por isso, o que era moral no pretérito pode ser imoral no presente. Por esse motivo, não podeis ajuizar a vida de um povo de mais de dois mil anos, aferindo-lhe os valores morais mediante o critério do vosso século.(…) entre os antropófagos, é de boa moral devorar o guerreiro valente, enquanto que para vós isso é imoral e repugnante. No entanto, a moral moderna, que vos permite devorar o suíno, o boi ou o carneiro, é profundamente imoral para a humanidade superior, dos marcianos, que ficaria escandalizada se lhe oferecessem um rim no espeto ou uma costela de porco assada.

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Jeová protegia as tribos de Israel contra outros povos e se deliciava com o “cheiro de sangue dos holocaustos”, mas hoje a religião abençoa canhões, cruzadores e aeronaves de guerra, misturando o Deus de Amor, de Jesus, com carnificinas piores que as descritas na Bíblia. Há dois ou três milênios, era razoável que um povo desprovido de cultura científica do vosso século, desconhecendo a eletricidade, o rádio, a televisão, a cinematografia e o intercâmbio aéreo a jato, ainda confundisse o seu instinto belicoso e a sua moral censurável com os preceitos divinos, mas atualmente é demasiada cegueira matar-se invocando o nome de Deus para proteger exércitos simpáticos abençoar armas criminosas, destinadas às guerras fratricidas. O povo judeu, quando compôs o seu livro sagrado – O Velho Testamento – como fundamento religioso de sua vida, mesclou-o de fatos condenáveis, mas assim o fez por excesso de Fé e de submissão ao Criador. No entanto, o homem do século XX pratica os mesmos desatinos e alardeia emancipação espiritual, com a agravante de já ter conhecido Jesus.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 169-172.

 

Justiça Divina e Carma

“Examinando as tropelias sangrentas narradas no Velho Testamento, podemos certificar-nos do imenso número de soldados, comparsas e aventureiros judeus, que naquela época praticaram as mais bárbaras atrocidades. No entanto, sob o gládio da justiça divina, eis que eles retomaram à carne travestidos ainda na figura de judeus, porém, humilhados e vitimas dos nazistas nos famigerados campos de concentração e em mortes cruéis, para resgatar os débitos clamorosos do pretérito*.

*Nota do Médium – Segundo certo comunicado mediúnico por entidade de reconhecido critério espiritual, Hitler, no passado, foi o rei Davi e comandou inúmeras vezes as hecatombes sangrentas registradas amiúde, na Bíblia. Mas de acordo com a lei de “quem com ferro fere com ferro será ferido” o seu espírito retornou à Terra, na Alemanha, e, sob a injunção do Carma, abriu as comportas do sofrimento redentor para os seus próprios comparsas e soldados que comandou outrora e lhe cumpriram fielmente as ordens bárbaras. Assim, os mesmos judeus que ele trucidou neste século, nos campos de concentração, já tinham vivido com ele e eram os mesmos soldados a comparsas Impiedosos, afeitos nos massacres dos povos vencidos. Como exemplo a esmo das barbaridades cometidas pelo rei Davi e seus exércitos, no passado, eis o que se encontra em II Samuel, 12:31 e transcrevemos: “E trazendo os seus moradores, os mandou serrar; o que passassem por cima delas carroças ferradas; e que os fizessem em pedaços com cutelos; oe os botassem em fornos de cozer tijolos; assim o fez com todas as cidades do amonitas; e voltou Davi com todo o seu exército para Jerusalém.”

**Nota: Citação de Samuel é controvertida

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“Os esoteristas, teosofistas, rosa-cruzes e iogues reconhecem Jesus como entidade já liberada do jugo do Carma um Avatar ou Instrutor Espiritual de alta estirpe; enfim, um “eleito” de elevada categoria sideral e de amplitude cósmica.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 28-30.

Erro de Tradução

“Consultando as mais altas autoridades da Igreja Católica Romana, vemos que o título de Nazareno, aplicado ao Cristo, só ocorre uma vez na versão da Bíblia feita por Douai, e esta autoridade declara que o termo “Jesus Nazareno” foi uniformemente traduzido como “Jesus de Nazaré”, o que representa um erro de tradução, sendo a forma correta “Jesus, o Nazareno. Em nenhuma parte do Velho Testamento existe a palavra Nazaré descrevendo uma cidade existente na Palestina, mas no Novo Testamento encontramos referências a Jesus regressando a uma cidade chamada Nazaré. Estas referências resultam da tradução da frase “Jesus voltando aos Nazarenos” para “Jesus retornando a Nazaré.” Um ponto interessante é reforçado pelas autoridades católicas romanas, que dizem que Jesus, embora fosse comumente chamado de Nazareno, não pertencia absolutamente àquela seita.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 59.