A culminação do processo de individuação

Entrando na Cidade com Mãos que Concebem Bem-aventurança, a última das “Dez Estampas de Condução da Boiada” do Zen-budismo representa a culminação do processo de individuação: “E agora, tendo atravessado o estágio do Vazio, e tendo também visto Deus no mundo da natureza, o indivíduo pode contemplar Deus no mundo dos homens. Misturando-se o iluminado na praça do mercado com os ‘bebedores de vinho e os magarefes’ (publicanos e pecadores), ele reconhece a ‘luz interior’ de ‘Buda-natureza’ em cada um. Ele não precisa manter-se distante, nem ser acabrunhado por um sentimento de dever ou de responsabilidade, nem seguir um conjunto de padrões de outros homens virtuosos, nem imitar o passado. Ele está em tanta harmonia com a vida que se contenta em passar despercebido, em ser um instrumento, não um líder. Ele faz simplesmente o que lhe parece natural. No entanto, embora na praça do mercado ele pareça ser um homem comum, algo acontece às pessoas com as quais se mistura. Também elas se tornam parte da harmonia do universo”. – D. T. Suzuki, Manual of Zen Budhism.”

 

VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia, Uma introdução ao simbolismo e seu significado na psicologia de Carl G. Jung, Ed. Cultrix 2022, Pág 267.

6a Palestra | Alquimia Arábica

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