O Segredo do Filósofo

Dan Dennett

“O segredo da felicidade é o seguinte: descobrir alguma coisa mais importante que você e dedicar sua vida a ela.”

(…) fato extraordinário a respeito do homem, algo que é próprio de nossa espécie: às vezes, nós nos dispomos a subjugar nossas necessidades biológicas à busca de ideias que julgamos importantes.(…) essa busca é um dos segredos de uma vida significativa e satisfatória.

(…) Uma boa solução para isso é largar essa rotina e começar a buscar uma ideia maior do que você.

(…)

No fim das contas, é muito simples: mais do que nunca, estamos fisicamente ligados uns aos outros. Isso significa que nossa capacidade de dividir as melhores ideias nunca foi tão relevante. (…) O futuro ainda não está escrito. Estamos todos nós, coletivamente, no processo de escrevê-lo. Há uma página aberta – e um palco vazio – à espera de sua contribuição.”

*Somos apaixonados pelo que você PODE SER.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 222-226.

Capítulo 5 – REFLEXÃO: Sua Vez.

 

A Interligação das Pessoas

“Uma grande razão para isso é o fato de o TED ser uma organização sem fins lucrativos.

(…) O veredicto retumbante do mundo da TV: indiferença total.

(…) uma empresa de comunicação dedicada a “ideias que merecem ser espalhadas”.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 214-217.

Capítulo 5 – REFLEXÃO: Por que Isso é Importante.

Conhecimento – EXO

“(…) Será possível criar um barbeiro robótico, mas será que o serviço prestado por ele substituirá a conversa prazerosa de um hábil profissional que às vezes age também como terapeuta? Duvido. O médico do futuro talvez possa solicitar a genialidade do sistema Watson para ajudá-lo em diagnósticos, mas isso deve lhe permitir dedicar mais tempo a compreender de verdade as circunstâncias humanas de seus pacientes.

(…) a Era Industrial nos impunha.

(…)
* Conhecimento contextualizado

*  Conhecimento criativo – EXO

* Uma compreensão mais profunda da nossa humanidade – EXO

(…)

*Conhecimento criativo.

*Uma compreensão mais profunda da nossa humanidade (…) Surge ao ouvirmos todos eles.

(…) Trata-se de um conhecimento que só pode provir de uma ampla variedade de fontes.

Estamos entrando numa era em que todos precisamos passar muito mais tempo aprendendo uns com os outros.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 212.

Capítulo 5 – REFLEXÃO: O Renascimento da Palestra.

 

A Era do Conhecimento

A economia do conhecimento requer algo diferente. Cada vez mais, o conhecimento especializado, tradicionalmente dominado por seres humanos, vem sendo assumido por computadores. O petróleo não é mais localizado por geólogos, mas por softwares que analisam uma vasta quantidade de dados geológicos em busca de padrões recorrentes. 

Praticamente todas as profissões foram afetadas. Eu assisti a uma demonstração do sistema cognitivo IBM Watson. Seu objetivo era diagnosticar um paciente que apresentava seis sintomas específicos. Enquanto médicos coçavam a cabeça e pediam uma série de exames para obter mais dados, o Watson, em poucos segundos, leu quatro mil trabalhos de pesquisa recentes e relevantes, aplicou algoritmos de probabilidade a cada sintoma e concluiu, com 80% de certeza, que o paciente sofria de uma enfermidade rara da qual apenas um dos médicos tinha ouvido falar.

(…) “Num mundo em que as máquinas rapidamente se tornam superinteligentes em qualquer tarefa especializada a que as submetemos, para que servem os seres humanos?”

Para que servem os seres humanos? Os seres humanos servem para ser mais humanos do que jamais fomos. Mais humanos na forma como trabalhamos. Mais humanos naquilo que aprendemos. E mais humanos no modo como dividimos esse saber uns com os outros.”

(…)

Mais pensamento estratégico sobre sistemas.

Mais inovação.

Mais criatividade. (…) criatividade humana.

Mais utilização de valores exclusivamente humanos.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 210-211.

Capítulo 5 – REFLEXÃO: O Renascimento da Palestra.

 

A Interconectividade do Conhecimento

“Eu pretendo convencer você de uma coisa: por mais que sejam importantes hoje, as aptidões para falar em público se tornarão fundamentais no futuro.

Por causa de nossa conectividade cada vez maior, uma das mais antigas aptidões da humanidade vem sendo reinventada na era moderna. Estou convencido de que, no futuro, mais ainda do que hoje, aprender a apresentar ideias ao vivo a outras pessoas será uma qualificação absolutamente essencial (…)

(…)

E Ricky tinha outro traço de personalidade que indiretamente se mostraria fundamental para o sucesso do TED: a impaciência.

Ricky se aborrecia facilmente com apresentações longas. À medida que o TED crescia, ele passou a conceder um tempo cada vez mais curto aos oradores. E simplesmente subia no palco e interrompia aqueles que estourassem o limite. Também proscreveu as perguntas da plateia, alegando que seria mais interessante encaixar um novo palestrante do que escutar alguém disposto a promover seu negócio sob o pretexto de fazer uma pergunta.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 205-207.

Capítulo 5 – REFLEXÃO: O Renascimento da Palestra.

 

 

Use o Corpo

“(…) alguns professores parecem encarar o próprio corpo como um mero instrumento para levar a cabeça até a próxima reunião.

A maneira mais simples de dar uma palestra eficiente é ficar de pé, distribuir o peso do corpo igualmente nas pernas mantendo os pés um pouco afastados e usar as mãos e os braços para amplificar o que está dizendo com naturalidade. Se a disposição da plateia for um pouco curva em relação ao palco, gire um pouco a cintura para se dirigir às diferentes partes. Não há necessidade alguma de ficar andando de lá para cá.

O essencial é relaxar e deixar que a parte superior do corpo se movimente à vontade.

(…) alguns oradores preferem andar no palco. Isso os ajuda a pensar; contribui para destacarem momentos essenciais.

(…) O andar incessante pode ser cansativo. Já o andar pontuado por pausas pode ser muito eficaz.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 186-187.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Voz e Presença.

 

Falar no Ritmo

“Se você falar no seu ritmo coloquial normal, tudo bem, o ouvinte não vai se importar, mas caso vá muito mais devagar do que isso estará cortejando a impaciência do público.

Há duas maneiras de perder a plateia: ir depressa demais é de longe a menos frequente. Ir devagar demais é o maior problema, pois dá à mente dos ouvintes tempo para se distrair.

(…)

“Num ciclo de Conferências TED, um orador de primeira viagem da Ásia Meridional começou seu ensaio berrando a plenos pulmões. Sou totalmente a favor da variedade nos estilos de falar, mas aquilo era de fato cansativo. Perguntei por que estava falando daquela forma. Ele refletiu por um momento e respondeu: “Na minha cultura, falar em público significa falar para uma multidão. Para os que estão ao fundo poderem ouvir, é preciso gritar. Mas…, ele fez uma pausa, …acho que aqui não vou precisar disso, porque temos um aparelho automático de gritar”. Ele deu um peteleco no microfone, e todos desatamos a rir.”

A amplificação nos deu a possibilidade de falar de modo intimista a toda uma multidão.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 184-185.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Voz e Presença.

 

Prosódia

“(…) volume, altura, ritmo, timbre, tom e uma coisa que se chama prosódia, que é a musicalidade que distingue, por exemplo, uma afirmação de uma pergunta.

Julian Treasure intitulada “Como falar de forma que as pessoas queiram ouvir”.

(…)

Se sua palestra for roteirizada, tente o seguinte: procure, em cada frase, as duas ou três palavras mais importantes e sublinhe-as. Depois, procure a palavra mais importante de cada parágrafo e sublinhe-a mais duas vezes. Procure a frase de tom mais leve do roteiro e sublinhe-a com um leve ondulado a lápis. Procure todos os pontos de interrogação e destaque-os com marca-texto amarelo. Faça um grande círculo preto logo antes da grande descoberta. Se houver um caso engraçado em algum ponto, faça pontinhos cor-de-rosa sobre ele.

Depois tente ler o roteiro aplicando uma mudança de tom para cada marca. Por exemplo, sorria quando chegar aos pontinhos rosa, faça uma pausa no círculo preto, acelere um pouco no sublinhado a lápis enquanto fala com mais suavidade. Que tal lhe parece? Convence? Tente de novo com algumas nuances a mais.

Tente se lembrar de todas as emoções ligadas a cada passagem da palestra.

Sim, você quer ser compreendido, mas também quer que eles sintam a mesma paixão que você. E a maneira de fazer isso não é recomendar que se apaixonem pelo tema, mas mostrar paixão. Ela se espalha automaticamente, assim como acontece com qualquer outra emoção autêntica.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 182-183.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Voz e Presença.

 

Ver e Confiar no Orador

*Sintonia: Eu confio nessa pessoa.

*Envolvimento: Cada frase parece tão interessante!

*Curiosidade: Eu percebo o que você quer dizer em sua voz e vejo em seu
rosto.

*Compreensão: A ênfase naquela palavra com aquele gesto –agora entendi.

*Empatia: Posso sentir como isso lhe causa mágoa.

*Entusiasmo: Uau! Essa paixão é contagiosa.

*Convicção: Quanta determinação nesse olhar!

*Ação: Quero fazer parte do seu grupo. Conte comigo.

“Tudo isso junto é inspiração, em seu sentido mais amplo. Penso nela como a força que diz ao cérebro o que fazer com uma nova ideia.

Há muitos mistérios referentes a como e por que reagimos com tanta força a certos oradores. Essas funções evoluíram ao longo de centenas de milhares de anos e estão profundamente enraizadas. Em algum ponto dentro de você existe um algoritmo para a confiança. Um algoritmo para a credibilidade. Um algoritmo para a forma como as emoções se transferem de um cérebro para outro. Não conhecemos os detalhes desses algoritmos, mas podemos definir pistas importantes. E elas se dividem em duas grandes categorias: o que você faz com a voz e o que você faz com o corpo.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 181.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Voz e Presença.