Falar no Ritmo

“Se você falar no seu ritmo coloquial normal, tudo bem, o ouvinte não vai se importar, mas caso vá muito mais devagar do que isso estará cortejando a impaciência do público.

Há duas maneiras de perder a plateia: ir depressa demais é de longe a menos frequente. Ir devagar demais é o maior problema, pois dá à mente dos ouvintes tempo para se distrair.

(…)

“Num ciclo de Conferências TED, um orador de primeira viagem da Ásia Meridional começou seu ensaio berrando a plenos pulmões. Sou totalmente a favor da variedade nos estilos de falar, mas aquilo era de fato cansativo. Perguntei por que estava falando daquela forma. Ele refletiu por um momento e respondeu: “Na minha cultura, falar em público significa falar para uma multidão. Para os que estão ao fundo poderem ouvir, é preciso gritar. Mas…, ele fez uma pausa, …acho que aqui não vou precisar disso, porque temos um aparelho automático de gritar”. Ele deu um peteleco no microfone, e todos desatamos a rir.”

A amplificação nos deu a possibilidade de falar de modo intimista a toda uma multidão.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 184-185.

Capítulo 4 – `NO PALCO: Voz e Presença.

 

Publicado por

Juliano Pozati

Strengths coach, Escritor, Espiritualista e empreendedor. Membro do Conselho do The Institute for Exoconsciousness (EUA). Meio hippie, meio bruxo, meio doido. Pai do Lorenzo e fundador do Círculo. Bacharel em Marketing, expert em estratégia militar, licenciando em filosofia. Empreendedor inquieto pela própria natureza. Seu fluxo é a realização!

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