“De modo que muitos ficam doentes justamente durante o tempo livre. Essa doença já tem um nome: Leisure sickness, doença do lazer. Aqui, a liberdade constitui uma forma vazia de trabalho que se mostra torturante. O descanso ativo, ritual, dá lugar ao não fazer nada torturante.
(…) é essencial para a religião o descanso contemplativo. Este, contudo, é a imagem reversa do capital. O capital não descansa. Segundo sua essência, deve trabalhar e estar em movimento de modo contínuo.”
HAN, Byung-Chul.O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente. Ed. Vozes, 2021, Local 629-640.
Festa e Religião