“Os elementais estão circulando quase continuamente em fluidos astrais. Além dessas entidades, ainda há outras, na opinião de todos os videntes. Essas são as inteligências orientadoras formadas pelos espíritos de homens que passaram por uma evolução considerável.

Também encontramos, de acordo com o ensino da Cabala, no plano astral, algumas entidades dotadas de consciência, que são os restos mortais de homens que acabam de falecer, e cuja alma ainda não passou por todas as fases de evolução. Essas entidades correspondem, por sua vez, aos “espíritos”, como os espíritas os chamam, e que o ocultismo chama de “elementares”.

Os elementares são, portanto, entidades humanas evoluídas, enquanto os elementais ainda não passaram pela humanidade, o que é um ponto muito importante para ser lembrado.

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*A reintegração será universal; renovará a natureza e acabará purificando o próprio princípio do mal. No entanto, para esse trabalho, os seres inferiores precisam da assistência daqueles espíritos que povoam o mundo entre o céu e a terra. Devem, portanto, entrar em contato com eles; estabelecer comunicações cada vez mais superiores, até que alcancem os mais poderosos. MARTINEZ DE PASQUALI (século XVIII).

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(…) o plano astral pode ser considerado como um espelho do mundo divino, que reproduz em negativo as ideias básicas, origem das futuras formas físicas.

O ocultismo, no entanto, ensina que, como todas as coisas e todos os seres projetam uma sombra no plano físico, do mesmo modo tudo projeta um reflexo no plano astral.

Quando algo ou um ser desaparece, seu reflexo no astral persiste e reproduz sua imagem, exatamente como aquela imagem estava no momento preciso do desaparecimento. Cada homem, portanto, deixa “no astral” um reflexo, uma imagem característica. Com a morte, o ser humano passa por uma mudança de estado, caracterizada pela destruição da coesão que mantinha unidos princípios de origem e de tendência muito diferentes.

O corpo físico, ou invólucro carnal, retorna à terra, ao mundo fisico de onde veio.

O corpo astral e o psíquico, iluminados pela memória, pela inteligência e pela vontade das lembranças e das ações terrenas, passam para o plano astral, especialmente em suas regiões mais altas, onde constituem um elementar, ou um “espírito”.

A soma das mais nobres aspirações do ser humano, libertado da memória das coisas terrenas tanto quanto o sonâmbulo é libertado da memória no estado de vigília, em uma palavra, o ideal que o ser humano criou para si mesmo durante a vida, torna-se uma entidade dinâmica que nada tem a ver com a personalidade atual daquele indivíduo, e passa para o mundo divino.

É relacionando-se com as “imagens astrais” que o vidente descobre a história de civilizações perdidas e de seres desaparecidos. Uma descoberta muito recente, chamada de psicometria (…)

Os antigos estavam perfeitamente familiarizados com esses dados e chamavam: sombra, a imagem astral que evoluiu nas regiões inferiores do plano astral; mâne, a entidade pessoal, a personalidade que evoluiu nas regiões superiores do astral e, finalmente, espírito propriamente dito, que é o ideal superior do ser.”

PAPUS.Ciência dos Magos, e suas aplicações teóricas e práticas.Ed.Ajna, 2022, Pág 80-83.

O plano astral