Inflamados pelo Espírito Santo

“Certa noite, inflamados pelo Espírito Santo, estavam cantando suplicantes o pai-nosso sobre uma melodia religiosa (pois não rezavam só nas horas marcadas mas em qualquer hora, uma vez que não tinham preocupações terrenas), quando o bem-aventurado pai se ausentou corporalmente deles. Lá pela meia-noite, quando alguns frades descansavam e outros rezavam em silêncio com devoção, entrou pela pequena porta um rutilante carro de fogo, deu duas ou três voltas para cá e para lá na casa, tendo sobre ele um globo enorme, que era parecido com o sol e iluminou a noite. Os que estavam acordados se espantaram e os que estavam dormindo se assustaram, pois sentiram uma claridade não só corporal mas também interior. Reuniram-se e começaram a discutir entre si o que seria aquilo: por força e graça de toda aquela luz, cada um enxergava a consciência do outro. Compreenderam afinal que a alma do santo pai brilhava com tamanho fulgor que, sobretudo por sua pureza e por seu zeloso cuidado pelos filhos, tinha conseguido de Deus a graça desse enorme benefício.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 734.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 18- O Carro de fogo. Conhecimento das coisas ausentes.

Gostei e vejo sentido em compartlhar essa ideiA

Facebook
Twitter
Pinterest

QUER MAIS?

Arquétipo

“ARQUÉTIPO — C.G. Jung: “O conceito de arquétipo… deriva da observação reiterada de que os

Leia mais

Animus e anima

“C.G. Jung: “Desde a origem, todo homem traz em si a imagem da mulher; não

Leia mais