“São chegadas as núpcias do Cordeiro, e sua esposa está ataviada. (Apoc., 19:7, AV.)
E eu, João, vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo da parte de Deus do céu, preparada como uma noiva adornada para o seu esposo. E ouvi uma grande voz vinda do céu que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, e ele habitará em seu meio, e eles serão seu povo, e o mesmo Deus, no meio deles, será o seu Deus. (Apoc., 21: 2-3, AV.)
Segue-se a isso uma detalhada descrição da nova Jerusalém como uma bela e ataviada cidade com a forma de uma mandala. A nova (quer dizer, purificada) Jerusalém é a noiva de Deus (o Cordeiro). O céu e a terra, que foram separados no princípio da criação, devem ser reunidos, curando a divisão da psique e religando o ego e o Si-mesmo (“o tabernáculo de Deus está com os homens”). A cidade como imagem da totalidade lembra-nos de que a cidade também é o vaso para a transformação coletiva da humanidade. O processo de civilização ocorre na cidade (civitas). (Ver figura 8-5.)
EDINGER, Edward F. Anatomia da Psique. O Simbolismo Alquímico na Psicoterapia, Ed. Cultrix 2006, Pág 235-236.
Capítulo 8 Coniunctio