Ideia da hospitalidade

“A hospitalidade é a expressão suprema da razão universal que chegou a si mesma. A razão não consiste em um poder homogeneizador. Com a sua afabilidade, ela está em condição de reconhecer o outro em sua alteridade e dar-lhe boas-vindas.

A ideia da hospitalidade aponta, também, para além da razão, para algo universal. Para Nietzsche, ela é a expressão de uma “alma abundante”. Ela está em condições de abrir todas a singularidades em si.

O grau de civilização de uma sociedade se deixa medir justamente pela sua hospitalidade; sim, por sua afabilidade.”

HAN, Byung-Chul.A expulsão do outro: Sociedade, percepção e comunicação hoje. Ed. Vozes, 2022, Local 296-307.

Violência do Global e terrorismo

Thomas Edison

“Se Thomas Edison tivesse parado, simplesmente desejando conhecer o segredo pelo qual a energia elétrica fazia com que a lâmpada incandescente acendesse, toda a conveniência que as suas descobertas trouxeram para a civilização teria permanecido como segredos da natureza. Ele encontrou-se com o fracasso temporário por mais de dez mil vezes antes de finalmente conseguir arrancar esse segredo da natureza.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.42.

O Valor do Sal

“(…) o sal era considerado valioso.

(…)

Foi para adquirir esse precioso bem que se estabeleceram as primeiras rotas comerciais nas civilizações antigas. Em algumas regiões, uma medida de sal tinha o mesmo valor que o peso equivalente em ouro, o que se considerava um preço justo. Os legionários romanos recebiam um salarium, ou custeamento de sal – de onde deriva o termo moderno “salário”.

(…)

Por isso o homem é a luz do mundo. Nenhuma outra criatura viva, só a consciência humana, é dotada com a candeia plenamente reveladora de uma inteligência potencialmente ilimitada.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 497-498.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

A Civilização do Porvir

“Uma tempestade de amarguras varrerá toda a Terra. Os filhos da Jerusalém de todos os séculos devem chorar, contemplando essas chuvas de lágrimas e de sangue que rebentarão das nuvens pesadas de suas consciências enegrecidas. Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade europeia desaparecerá para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir.

Vive-se agora, na Terra, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite; e ao século XX compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 202.

Civilização do Futuro

“Embora compelida a participar das lutas próximas, pelo determinismo das circunstâncias de sua vida política, a América está destinada a receber o cetro da civilização e da cultura, na orientação dos povos porvindouros.”

(…)

Nos campos exuberantes do continente americano estão plantadas as sementes de luz da árvore maravilhosa da civilização do futuro.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 196-197.

Consolador da Humanidade

“O Brasil, em 1822, erguia igualmente o seu brado de emancipação com Pedro I, sendo digno de notar-se o esforço do plano invisível na manutenção da sua integridade territorial, quando toda a zona sul do continente se fracionava em pequenas repúblicas, atento à missão do povo brasileiro na civilização do porvir.”

(…)

“(…)Consolador da humanidade, segundo as promessas do Cristo, o Espiritismo vinha esclarecer os homens, preparando-lhes o coração para o perfeito aproveitamento de tantas riquezas do Céu.”

Nota Pessoal: Não sei se concordo. O Cristo planejaria um “consolador” que alcançaria em 1 século menos de 0,001% da humanidade? O conceito de “Consolador” ou de “Espiritismo” precisa ser revisto…

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 185-186.

Civilização Planetária do Futuro

“(…)definiram o papel de cada região no continente, localizando o cérebro da nova civilização no ponto onde hoje se alinham os Estados Unidos da América do Norte, e o seu coração nas extensões da terra farta e acolhedora onde
floresce o Brasil, na América do Sul. Os primeiros guardam os poderes materiais; o segundo detém as primícias dos poderes espirituais, destinadas à civilização planetária do futuro.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 161.

Tradição Oral

“Dada a ausência da escrita, naquelas épocas longínquas, todas as tradições se transmitiam de geração a geração através do mecanismo das palavras. Todavia, com a cooperação dos degredados do sistema da Capela, os rudimentos das artes gráficas receberam os primeiros impulsos, começando a florescer uma nova era de conhecimento espiritual, no campo das concepções religiosas.”

Nota Pessoal: O salto da tradição oral para a escrita

(…)

“Suas vozes enchem todo o âmbito das civilizações que passaram no pentagrama dos séculos sem-fim e, apresentado com mil nomes, segundo as mais variadas épocas, o cordeiro de Deus foi guardado pela compreensão e pela memória do mundo, com todas as suas expressões divinas ou, aliás, como a própria face de Deus, segundo as modalidades dos mistérios religiosos.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 73-74.

Antigas Civilizações

“As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis, como as de Abraão e Moisés.”

(…)

“Era na Índia de então que se reuniam os arianos puros, entre os quais cultivavam-se igualmente as lendas de um mundo perdido, no qual o povo hindu colocava as fontes de sua nobre origem. Alguns acreditavam se tratasse do
antigo continente da Lemúria, arrasado em parte pelas águas dos oceanos Pacífico e Índico, e de cujas terras ainda existem porções remanescentes, como a Austrália.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 43-44.