“O animus traz solidão às mulheres, enquanto a anima joga o homem de cabeça nas relações humanas, com toda a confusão decorrente.
A fome também é típica. A mulher necessita da vida, de relacionar-se com pessoas e de participar numa atividade significativa. Parte de sua fome advém da intuição que ela tem de suas atitudes adormecidas e não utilizadas. O animus contribui para a sua inquietude e então ela nunca está satisfeita; é preciso sempre fazer mais por uma mulher possuída pelo animus. Não percebendo que o problema é interior, tais mulheres acham que se elas somente pudessem sair mais, pudessem gastar mais dinheiro ou, ainda, se tivessem mais amigos, sua sede de vida seria saciada.”
FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2022, pág.222.
7. Sombra, anima e animus nos contos de fada