Os Saduceus

1. Saduceus – O grupo dos saduceus é formado pelos grandes proprietários de terras (anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Têm o poder na mão, e controlam a administração da justiça no Tribunal Supremo (Sinédrio). Embora não se relacionem diretamente com o povo, são intransigentes em relação a ele, e vivem preocupados com a ordem pública. São os principais responsáveis pela morte de Jesus. Os saduceus são os maiores colaboradores do império romano, e tendem para uma política de conciliação, com medo de perder seus cargos e
privilégios. No que se refere à religião, são conservadores: aceitam apenas a lei escrita e rejeitam as novas concepções defendidas pelos doutores da Lei e fariseus (crença nos anjos, demônios, messianismo, ressurreição).”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56394.

Por Que Contendais Com Este Homem?

“Nicodemos disse: Eu disse aos anciãos, sacerdotes e levitas e a toda a multidão de judeus na sinagoga: Por que contendais com este homem? Este homem faz muitos e maravilhosos sinais, que nenhum homem fez, nem fará; deixe-o em paz e não lance nenhum mal contra ele; se os sinais que ele faz são de Deus, permanecerão; mas se forem de homens, eles vão dar em nada.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 302.

Blasfêmia Contra Deus

“Os anciãos, os sacerdotes e os levitas dizem: Se alguém blasfema contra César, ele é digno de morte ou não? Pilatos diz: Ele é digno da morte. Os judeus dizem a Pilatos: Se um homem é digno de morte, se blasfemar contra César, este blasfema contra Deus.

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 283.

Encontro com o Mentor

“Para aqueles que não recusam o chamado, o primeiro encontro da jornada do herói se dá com uma figura protetora (que, com frequência, é uma anciã ou um ancião), que fornece ao aventureiro amuletos que o protejam contra as forças titânicas com que ele está prestes a deparar-se.

(…) Essa figura representa o poder benigno e protetor do destino. A fantasia é uma garantia –  uma promessa de que a paz do Paraíso, conhecida pela primeira vez no interior do útero materno, não se perderá, de que ela suporta o presente e está no futuro e no passado (…)

(…) Tendo respondido ao seu próprio chamado, e prosseguido corajosamente conforme se desenrolam as consequências, o herói encontra todas as forças do inconsciente do seu lado”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 74-76.