Pirâmides

“Impulsionados pelas forças do Alto, os círculos iniciáticos sugerem a construção das grandes pirâmides, que ficariam como a sua mensagem eterna para as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos monumentos teriam
duas finalidades simultâneas: representariam os mais sagrados templos de estudo e iniciação, ao mesmo tempo que constituiriam, para os pósteros, um livro do passado, com as mais singulares profecias em face das obscuridades do porvir.”

“A par desses conhecimentos, encontram-se ali os roteiros futuros da humanidade terrestre. Cada medida tem a sua expressão simbólica, relativamente ao sistema cosmogônico do planeta e à sua posição no sistema solar.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 40.

Ciências Psiquicas

“As ciências psíquicas da atualidade eram familiares aos magnos sacerdotes dos templos. O destino e a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e dos mundos eram, para eles, problemas solucionados e conhecidos. O estudo de suas artes pictóricas positivam a veracidade destas nossas afirmações. Num grande número de frescos, apresenta-se o homem terrestre acompanhado do seu duplo espiritual.

(…) os iniciados sabiam da existência do corpo espiritual preexistente, que organiza o mundo das coisas e das formas.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 38-39.

Saudade Torturante do Céu

“Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do bem e no culto da verdade.”

(…)

“Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas.”

(…)

“Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante (…)”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 35.

Os Quatro Grupos de Base

“As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.”

(…)

“Aqueles seres decaídos e degradados, à maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos, reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.”

(…)

“As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam.”

(…)

“Tendo ouvido a palavra do divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros. Eis por que as epopeias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do sublime Emissário.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 31-32.

Os Estudos Ecumênicos de Jesus

Segundo as instruções enviadas para a escola do Carmelo pelo Templo Supremo de Heliópolis, o jovem Avatar deveria completar sua educação com um completo estudo das religiões e ensinamentos antigos das várias seitas e credos que mais haviam influenciado o desenvolvimento da civilização. Em outras palavras, Ele deveria se familiarizar com os dogmas das chamadas religiões pagãs, antes de encetar os estudos relativos à evolução dos ritos e crenças pagãos para os princípios e credos mais elevados ensinados nas escolas de mistério do Egito.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 162.

Razão dos Nascimentos no Solstício de Inverno

“Do que foi dito, depreende-se que, quando a Grande Fraternidade Branca do Egito escreveu em seus registros que o dia e a hora do solstício de inverno era o período Cósmico correto para o nascimento dos Avatares, como estava escrito em todas as anotações antigas, ela não estava ordenando uma data ou estabelecendo arbitrariamente, por decreto, um período para a celebração de aniversários, mas simplesmente proclamando o que havia observado e declarando de que forma a lei Cósmica se manifestava. A razão pela qual os Avatares deveriam nascer no solstício de inverno, e a razão pela qual tantos grandes condutores de homens realmente nasceram nessa época, é uma questão que está envolvida com os princípios da reencarnação, ciclos Cósmicos de existência e leis Cósmicas relativas à periodicidade dos estágios da civilização em progresso.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 125-126.

Emancipação do Brasil

“(Jesus:) Acompanharemos, indiretamente, o Brasil, onde as sementes do Evangelho foram jorradas a mancheias, a fim de que o seu povo, generoso e fraternal, possa inscrever mais tarde a sua gloriosa missão espiritual nas mais belas páginas da civilização, em o livro de ouro dos progressos do mundo. (…)

Acordemos a alma brasileira para a luminosa alvorada desse novo dia!”

Xavier, Francisco Cândido / Humberto de Campos. Brasil: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1938, pp. 149-150.

Século de Transição

“Uma verdadeira renascença das filosofias e das ciências se verificará no transcurso destes anos, a fim de que o século XX seja devidamente esclarecido, como elemento de ligação entre a civilização em vias de desaparecer e a civilização do futuro. (…)”

Xavier, Francisco Cândido / Humberto de Campos. Brasil: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1938, p. 126.

Sobre Templos e Museus

“Sempre que é objeto de uma interpretação que a encara como biografia, história ou ciência, a poesia presente no mito fenece. As vividas imagens estiolam-se em fatos remotos de um tempo ou céu distantes. Ademais, jamais há dificuldade em demonstrar que a mitologia, tomada como história ou ciências, é um absurdo. Quando uma civilização passar interpretar sua mitologia deste modo, a vida lhe foge, os templos transformam-se em museu e o vínculo entre as duas perspectivas é dissolvido. Uma tal praga certamente se abateu sobre a Bíblia e sobre grande parte do culto cristão.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 244-245.