Amigo das Mulheres e Crianças

“Jesus se casou, mas era amigo das mulheres e conhecia-as como devem ser conhecidas: na doce camaradagem.

E amava as crianças como devem ser amadas: na fé e na compreensão. Na luz de Seus olhos, havia um pai, e um irmão, e um filho. Punha uma criança sobre os joelhos e dizia: “Deles é vossa força e vossa liberdade; e deles é o reino do espírito.”

(…) E um dia, os saduceus vieram à minha casa quando meu amante estava comigo, e meu amante afastou-se e me deixou. Então, levaram-me à praça do mercado, onde Jesus estava pregando. Queriam apresentar-me a Ele como um teste e uma armadilha. Mas Jesus não me julgou. Cobriu de vergonha aqueles que queriam envergonhar-me, e os repreendeu. E mandou-me seguir meu caminho.”

GIBRAN, Gibran Khalil.  Jesus, o Filho do Homem. Tradução: Mansour Challita. Associação Cultural Internacional Gibran, 1973, pág. 23.

Dar e Receber Amor

Só é possível dar de si amorosamente na mesma medida em que se recebe amor e compreensão similares. Por isso, recomendo com toda convicção criar uma comunidade de apoio para nós mesmos, com amigos ou outras pessoas que nos deem a compreensão que precisamos, para conseguirmos estar presentes aos nossos filhos de tal forma que os beneficie e também beneficie a nós.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 52.

Solução Para Atender as Necessidades de Todos

“De fato, ao me comunicar com meus filhos prefiro demorar e falar a partir da energia de minha escolha, ao invés de responder por hábito do modo que fui condicionado a fazer se algo não estiver em harmonia com meus valores. Infelizmente, recebemos do nosso entorno muito mais reforço positivo para agir de forma punitiva e julgadora do que de maneira respeitosa com nossos filhos.

(…) tentava compreender as necessidades dele e procurava entender minhas próprias necessidades para expressá-las de modo respeitoso.

(…) As pessoas muitas vezes confundem a comunicação da qual estou falando com permissividade. (…) A direção que defendo nasce de duas pessoas que confiam uma na outra, e não de uma pessoa que impõe sua autoridade à outra.

(…)Assim que uma pessoa ouve uma exigência, fica muito mais difícil chegar a uma solução que atenda às necessidades de todos.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 26-27.

As Bases e Estruturas Deixadas Na Humanidade

“(…)Estes ensinamentos registrados desses filósofos mostram claramente que as revelações das grandes verdades da vida vinham não só de uma fonte divina, através de mensagens e visões, inspirações e impulsos especiais, mas que as verdades assim reveladas e apresentadas à Humanidade eram progressivas, como degraus que conduzem para frente e para cima, para planos mais altos de existência e de compreensão consciente. Cada um desses avatares parecia lançar uma base e depois construir sobre ela uma estrutura que se erguia para elevar a consciência da Humanidade a um ponto ou plano de onde não poderia subir mais alto naquele ciclo do desenvolvimento da civilização e do progresso espiritual na terra.

Então, após longo período de silêncio, outro avatar surgia e conduzia o desenvolvimento a outro plano mais alto.(…)”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 63.

Milagres de Jesus não Foram Sobrenaturais

“Os milagres de Jesus não foram sobrenaturais, pois não ultrapassaram os limites das leis naturais nem se manifestaram pela aplicação singular de qualquer lei incomum. (…)  Seu poder de fazer milagres era dual: apreensão mental e compreensão das leis, e a capacidade de aplicar as leis adequadamente, dirigindo sua operação, além da Divindade em Seu interior que lhe permitia dirigir eficientemente os processos criativos da Consciência de Deus em Sua alma. Metade de Seu poder era o dom Divino Nele nascido; a outra metade era o poder desenvolvido pelo estudo, treinamento e experiência.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 218.

Aprendizado de Jesus

Que razão temos para pensar que a mãe de Jesus não ensinou seu pequeno filho a caminhar ou a comer? Ou devemos presumir que estas coisas foram divinamente inspiradas Nele e que desde o nascimento Ele conhecia estes detalhes?(…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 133.

A Necessidade do Estudo Para o Entendimento

“(…) Os maiores compositores sem dúvida escreveram suas músicas por inspiração e, segundo eles mesmos disseram, sua música lhes vinha como se fora do Céu; mas esses homens tiveram de ser treinados na técnica de expressar a inspiração que vinha da alma.

Não importa o quão completa e perfeitamente Jesus pudesse ter estado em contato espiritual com a Mente Cósmica e com a Consciência de Deus, Ele teve de passar pelo treinamento, pela educação, e pela prática do uso das palavras e expressão do pensamento que Lhe permitiu dizer as mais belas coisas na mais bela linguagem já falada pelo homem. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 132.

Contato com a Consciência de Deus

“Podemos presumir com perfeita lógica e raciocínio que, como Filho de Deus ou mensageiro de Deus, Ele era continuamente inspirado e podia, pelo contato imediato com a Consciência de Deus, encontrar ideias iluminadoras que expressava. Mas com a mesma lógica devemos acreditar que Ele precisaria ter recebido educação e treinamento em escolas mundanas, que lhe possibilitariam expressar ideias e pensamentos com palavras, com imagens e em línguas que pudessem ser compreendidas pelos seus ouvintes.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 131-132.

Força e Compreensão de Maria

“(…)Ana então disse: “Não vês que Maria é prudente e forte para sua idade e abençoada com a compreensão não só desta vida mas também da outra que ela trouxe consigo ao nascer? Mais um ano e ela estará mais forte e suficientemente preparada para ir ao Templo sozinha, sem seus pais, como ocorreu da primeira vez.” Joaquim concordou. Quando a menina fez três anos, era excepcionalmente vivaz e dotada de compreensão interior.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 93.

A Compreensão do Nascimento da Virgem

“Por conseguinte, o Rosacruz de compreensão evoluída, ou o místico de alta espiritualidade, aceita pronta e compreensivamente o nascimento de Jesus de uma virgem e nisto não vê qualquer violação da lei espiritual ou natural, nem qualquer exceção aos princípios verdadeiramente científicos.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 84.