Meios de comunicação e o outro

“Também os novos meios de comunicação e as técnicas de comunicação estão destruindo cada vez mais a relação com o outro. O mundo digital é pobre em alteridade e em sua resistência. Nos círculos virtuais, o eu pode mover-se praticamente desprovido do “princípio de realidade”, que seria um princípio do outro e da resistência. Ali, o eu narcísico encontra-se sobretudo consigo mesmo. A virtualização e digitalização estão levando cada vez mais ao desaparecimento da realidade que nos oferece resistência.”

HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Ed. Vozes, 2022, Local 753.

Anexos: Sociedade do Esgotamento

A Interligação das Pessoas

“Uma grande razão para isso é o fato de o TED ser uma organização sem fins lucrativos.

(…) O veredicto retumbante do mundo da TV: indiferença total.

(…) uma empresa de comunicação dedicada a “ideias que merecem ser espalhadas”.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 214-217.

Capítulo 5 – REFLEXÃO: Por que Isso é Importante.

A Finalidade dos Recursos Visuais

David McCandless:

“QUE PAÍS TEM O MAIOR ORÇAMENTO MILITAR?”

“(…) um título seguido de várias frases longas que resumem os tópicos abordados, são a maneira mais segura de desviar a atenção da plateia. Isso porque ela lê muito mais depressa do que o palestrante, e, quando o tópico do slide é explicado, a plateia já o considera coisa sabida.

Se você vai expor um tópico durante alguns minutos, talvez valha a pena deixar na tela uma palavra ou frase para lembrar o público o que está sendo explicado.

Em vez de um slide que diga Um buraco negro é um objeto tão massivo que nem a luz escapa dele, você deveria trocá-lo por um slide com o seguinte título: Até que ponto um buraco negro é negro? Em seguida, dê a informação oralmente, com as palavras do slide original. Assim, o slide desperta a curiosidade e torna suas palavras mais interessantes, e não menos.

A finalidade principal dos recursos visuais não deve ser comunicar palavras. A boca do palestrante já faz isso muito bem. A finalidade dos recursos visuais é mostrar aquilo que a boca não mostra tão bem: fotografias, vídeos, animações e dados importantes.”

(…) Hans Rosling mostra as melhores estatísticas que você já viu”!

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 112-113.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Recursos Visuais.

 

Refreie o Ego

“Salman Khan:

Seja você. As piores palestras são aquelas em que as pessoas tentam ser alguém que não são. Se em geral você é brincalhão, seja brincalhão. Se é emotivo, seja emotivo. A única exceção é se você for arrogante e autocentrado. Nesse caso, você deve sem dúvida fingir ser outra pessoa.

Alguns palestrantes usam o humor deliberadamente para atacar o próprio ego.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 63.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Demonstrar Vulnerabilidade

Uma das melhores maneiras de desarmar uma plateia é revelar primeiros própria vulnerabilidade.

Pela mesma lógica, você pode usar o nervosismo a seu favor. O público percebe seu estado de imediato e- longe de sentir menosprezo, como poderia ser seu receio, faz o contrário começa a torcer por você. (…) aconselhamos os palestrantes que parecem nervosos a simplesmente se prontificarem a admitir o fato caso seja necessário.

(…)

Mostrar vulnerabilidade é uma das ferramentas mais poderosas que um orador pode manejar. Mas, como tudo o que é poderoso, ela deve ser usada com cuidado.

(…) não revele coisas ainda não resolvidas: “Precisamos nos apossar de nossa história para sermos capazes de dividi-la com outras pessoas como se fosse uma dádiva. Uma história só está pronta para ser revelada quando a cura e o crescimento de seu personagem já não dependam da reação da plateia.”

Há força na vulnerabilidade autêntica, mas não na revelação excessiva.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 58-60.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Menos Pode Ser Mais

“Para realizar uma palestra eficaz, você precisa diminuir a gama de assuntos abordados, reduzindo-a a um fio único e coeso – uma linha mestra que possa ser desenvolvida de modo adequado. Em certo sentido, você cobrirá menos pontos, mas o impacto será substancialmente maior.

(…) O sucesso das palestras eficazes está no que se deixa de fora. Menos pode ser mais.

(…) meu ego estava me armando uma cilada. (…) A única forma de dar uma palestra realmente notável é apagar o ego e se permitir ser apenas um veículo de transmissão das ideias.

Deixe espaço e DIGA MENOS.

(…) Brené Brown: “Planeje sua palestra. Depois, corte-a pela metade. Depois de chorar bastante a perda de metade da palestra, corte 50% do que sobrou. É tentador pensar no quanto você pode incluir em dezoito minutos. Para mim, a melhor pergunta é a seguinte: ‘O que você pode apresentar, de maneira significativa, em dezoito minutos?”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 45-46.

Capítulo 1 – Fundamentos: Linha Mestra.

A Linha Mestra

“(…) Belos slides e carisma não fazem mal algum, mas, se o palestrante não presenteia o público com algo real e valioso, tudo o que ele fez, na melhor das hipóteses, foi entretê-lo.*

*O VARAL onde se pendura as roupas.

(…) É a “linha mestra”, o tema que une os elementos narrativos.

(…) todas as partes precisam estar interligadas.

(…) “Eu gostaria de compartilhar com vocês algumas experiências que vivi durante a viagem que fiz recentemente à Cidade do Cabo, depois fazer algumas observações sobre a vida na estrada.”

“Em minha recente viagem à Cidade do Cabo, aprendi algo novo com relação a estranhos: quando se pode confiar neles e quando não se pode fazer isso de jeito nenhum. Quero dividir com vocês duas experiências muito distintas que vivi.”

Um bom exercício consiste em resumir sua linha mestra em não mais que quinze palavras.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 40-41.

Capítulo 1 – Fundamentos: A Linha Mestra.

Estilos a Serem Evitados

A CONVERSA DE VENDEDOR

Alguns palestrantes fazem tudo ao contrário. Procuram tirar, e não dar.

(…) Reputação é tudo. Um bom palestrante quer ser visto como alguém generoso- que dá à sua plateia algo de maravilhoso, e não como um chato que só pretende se promover.

(…) E saiba de uma coisa: a generosidade provoca uma reação positiva.

(…) O intenso desejo de uma ovação pode conduzir palestrantes inexperientes ao erro.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 33-37.

Capítulo 1 – Fundamentos: Armadilhas Comuns.

Uma Palestra de Alto Nível

“(…) Tierney Thys:

Como todos os bons filmes e livros, uma palestra de alto nível é capaz de nos transportar. Todos adoramos participar de aventuras, viajar para algum lugar novo na companhia de um guia bem informado se não imaginativo e capaz de nos apresentar coisas que nem sabíamos existir, de nos induzir a abrir janelas para lugares desconhecidos, de nos munir de novas lentes para ver o ordinário de maneira extraordinária… de ao mesmo tempo nos extasiar e acionar diversas áreas do nosso cérebro. É por isso que muitas vezes tento moldar minha fala em torno do embarque para uma viagem.

Essa metáfora deixa claro o motivo pelo qual o palestrante, como todo guia turístico, deve começar por onde a plateia está.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016. Pág. 31-32.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

O Poder da Linguagem e do Compartilhar

“Na Universidade de Princeton, o dr. Uri Hasson vem realizando pesquisas revolucionárias na tentativa de descobrir como esse processo funciona. É possível capturar em tempo real a complexa atividade cerebral associada à construção de um conceito ou à memorização de uma história. Essas pesquisas exigem uma tecnologia chamada imagens por ressonância magnética funcional (IRM).

Numa experiência em 2015, o dr. Hasson submeteu um grupo de voluntários a exames de IRMf enquanto lhes exibia um filme de cinquenta minutos, registrando suas reações cerebrais à história. Algumas das reações se repetiam em quase todos os voluntários, gerando comprovações físicas concretas da experiência comum por que passavam. Depois, o dr. Hasson pediu que gravassem suas próprias lembranças do filme. Muitas delas eram bem detalhadas e chegavam a durar vinte minutos. Em seguida e isso é o que espanta -, ele reproduziu as gravações para outro grupo de voluntários que não tinham visto o filme e registrou seus dados de IRMf. As reações que apareciam no cérebro do segundo conjunto de voluntários, que só tinham escutado o áudio das lembranças, eram as mesmas do cérebro dos primeiros voluntários, que haviam assistido ao vídeo! Ou seja: por si só, o poder da linguagem evocou as mesmas
experiências mentais daqueles que tinham visto o filme. Essa é uma comprovação extraordinária da eficácia da linguagem. Trata-se de um poder que quem fala em público pode explorar.”*

*O Poder da Linguagem e do Compartilhar.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 30.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.