Temas Claros

Exemplo:

“Esse é o mundo desconhecido, e até hoje só exploramos cerca de 3% do que existe nos oceanos. Neles já descobrimos as montanhas mais altas do mundo, os vales mais profundos, lagos submarinos, quedas d’água submarinas […] E. num lugar em que pensávamos não haver vida alguma, encontramos mais vida […] e mais diversidade e densidade do que na floresta tropical, o que mostra que não sabemos muito sobre este planeta. Ainda existem 97% por descobrir, e esses 97% podem estar vazios ou cheios de surpresas.

(…)

Mas as caminhadas maravilhosas funcionam melhor quando há um tema claro ligando os passos, algo mais forte do que uma mera sucessão de exemplos recentes de sua obra.

“Paradigma” e “dialética” não são termos técnicos, como “DNA”, que os especialistas não podem deixar de usar. São metaconceitos, conceitos sobre outros conceitos, e não sobre coisas palpáveis. Academês, economês, jargão corporativo e a verborragia dos críticos de arte são entediantes e incompreensíveis porque estão cheios de metaconceitos, como abordagem, suposição, conceito, condição, contexto, estrutura, questão, nível, modelo, perspectiva, processo, ca- tegoria, papel, estratégia, tendência e variável.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 98-100.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Revelação.

Passos: Como explicar conceitos difíceis

Passo 1. Ele começou exatamente onde estávamos.

Passo 2. Ele acendeu uma fogueira chamada curiosidade.

Passo 3. Ele apresentou os conceitos um a um.

Passo 4. Ele utilizou metáforas.

(…)Para que seja satisfatória, uma explicação precisa fazer uma ligação entre os fatos não compreendidos e o modelo mental que temos do mundo.

Passo 5. Ele se valeu de exemplos.

“Se a essência de sua palestra for a explicação de uma nova ideia, será conveniente se perguntar: o que você supõe que a plateia já sabe? O que vai usar para criar sintonia? Quais são os conceitos necessários para construir sua explicação? E que metáforas e exemplos você utilizará para revelar esses conceitos?”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 76-81.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Explicação.

Da Linha Mestra à Estrutura

“uma linha mestra exige que, antes de tudo, você identifique uma ideia que possa ser exposta de forma adequada no tempo disponível. Em seguida, construa uma estrutura que ligue todos os elementos da palestra a essa ideia.

(…)

Outra proposta poderia simplesmente apresentar, em sequência, cinco trabalhos separados que interliguem um tema comum, começando e acabando com o projeto corrente. Nessa estrutura, pode-se pensar na linha mestra como um arco que ligue cinco caixas, cada qual representando um trabalho.

Sir Ken Robinson:

A. Introdução – apresentação, o que será exposto

B. Contexto – por que a questão é relevante

C. Conceitos principais

D. Implicações práticas

E. Conclusão

Sir Ken me disse: “Existe uma velha fórmula para a redação de ensaios. Nela, um bom ensaio responde a três perguntas: O qué? E dai? E agora? É mais ou menos isso.”

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 48-49.

Capítulo 1 – Fundamentos: Linha Mestra.