Expulsos do Éden

“A mente pura da criança está naturalmente centralizada no paraíso, no elevado estado de consciência do olho espiritual; porém, com o despertar do instinto sexual e com os fortes apelos dos sentidos por gratificação, a mente é expulsa das potencialidades superiores do paraíso e descende ao estado de identificação com os sentidos materiais, que permanecem absortos no mundo físico. Como resultado, “Adão e Eva” (a razão e o sentimento) são expulsos do Éden a cada nova geração de crianças que cai na armadilha da ilusão.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 381.

Capítulo 47: O humilde servidor de todos é “o maior no Reino dos Céus”.

Poderes de Jesus em Sua Infância

“(…) já em sua infância Jesus possuía grandes poderes, similares àqueles que ele havia manifestado em sua encarnação prévia como Eliseu, pressagiando os milagres do seu ministério de adulto, que demonstraram comando sobre a vida e a morte e sobre as leis naturais que não cedem em sua fixidez exceto por um comando divino.

(…)

À medida que o menino sai da infância, ele inicia o exercício mais consciente de seus poderes concedidos por Deus.

(…)

Vida e morte, matéria animada e inanimada, tudo era visto pelo menino Jesus como vibrações manipuláveis da consciência de Deus. Relata-se que ele moldou pardais a partir da lama retirada de poços depois de uma tempestade; e quando repreendido por ter praticado tal ação no sábado, ele deu vida aos pássaros e ordenou-lhes que voassem.

(…)

“Se um homem desconsidera o aviso de não tocar um fio desencapado e é com isso eletrocutado, não é o fio desencapado, mas a insensatez do homem, o responsável por sua morte. A mesma verdade se aplica ao caso das crianças perversas que zombaram de Eliseu. Trata-se da história de toda oposição maléfica à vontade justa de Deus: o mal causa, por fim, sua própria destruição.” God Talks With Arjuna: The Bhagavad Gita.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 79-81.

Capítulo 4: A infância e a juventude de Jesus.

A Força Poderosa do Louvor

“Jesus assinalou que o louvor alcança a perfeição e se converte em força poderosa quando é uma genuína resposta à verdade. A mente e as palavras das crianças puras que ainda não foram maculadas com a política, a insinceridade, a tendência à manipulação e as falsidades – são receptivas à verdade e a reconhecem graças à maior clareza de uma inata intuição que não está distorcida por racionalizações preconceituosas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 169.

Capítulo 64 : A entrada triunfal em Jerusalém.

A Descrença Católica

“Assim como a criança, embevecida na contemplação da lâmpada elétrica, custa a compreender o mecanismo prosaico da Usina que lhe dá a luz, esses religiosos excessivamente místicos e ainda afeitos ao sobrenatural, também sofrem imensamente ao admitir a perspectiva de Jesus se enquadrar no mecanismo de uma técnica sidérea, para só então lhe permitir a manifestação na Terra.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 47.

Amigo das Mulheres e Crianças

“Jesus se casou, mas era amigo das mulheres e conhecia-as como devem ser conhecidas: na doce camaradagem.

E amava as crianças como devem ser amadas: na fé e na compreensão. Na luz de Seus olhos, havia um pai, e um irmão, e um filho. Punha uma criança sobre os joelhos e dizia: “Deles é vossa força e vossa liberdade; e deles é o reino do espírito.”

(…) E um dia, os saduceus vieram à minha casa quando meu amante estava comigo, e meu amante afastou-se e me deixou. Então, levaram-me à praça do mercado, onde Jesus estava pregando. Queriam apresentar-me a Ele como um teste e uma armadilha. Mas Jesus não me julgou. Cobriu de vergonha aqueles que queriam envergonhar-me, e os repreendeu. E mandou-me seguir meu caminho.”

GIBRAN, Gibran Khalil.  Jesus, o Filho do Homem. Tradução: Mansour Challita. Associação Cultural Internacional Gibran, 1973, pág. 23.

A Criação de Filhos Vale a Pena

“(…) ofereço a você este conselho reconfortante, que me foi dado pela minha filha: ninguém é perfeito – para que se lembre que tudo que vale a pena, vale a pena fazer de modo menos do que perfeito. E a criação de filhos, evidentemente, vale muito a pena, embora por vezes seja inevitável que o façamos de modo menos que perfeito. Se nos castigarmos sempre que não formos pais perfeitos, nossos filhos sofrerão por causa disso.

(…) o inferno é ter filhos e pensar que existe tal coisa como um “bom pai ou “boa mãe.

Se toda vez que somos menos do que perfeitos nos culparmos e nos atacarmos, nossos filhos não se beneficiarão disso. Assim o objetivo que proponho não é sermos um pai ou mãe perfeitos, mas tornarmo-nos progressivamente menos ignorantes. (…)”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 51.

Uso Protetivo de Força

“Um modo de lembrar o propósito do uso protetivo de força é ver a diferença entre controlar a criança e controlar o ambiente. Ao punir estamos tentando controlar a criança fazendo com que ela se sinta mal pelo que fez, a fim de suscitar dentro dela vergonha, culpa ou medo.

No uso protetivo de força, nossa intenção não é controlar a criança; é controlar o ambiente. O objetivo é proteger nossas necessidades até que haja tempo de fazer o que realmente é necessário: ter uma comunicação de qualidade com a outra pessoa. E mais ou menos colocar telas nas janelas para nos protegermos dos mosquitos. É um uso protetivo de força. Controlamos o ambiente para evitar que coisas desagradáveis aconteçam.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 47.

Ideia Central da Punição

“No uso punitivo de força, quem a utiliza formou um julgamento moralista sobre a outra pessoa, um julgamento que imputa àquela pessoa algum erro que merece punição. A pessoa merece sofrer pelo que fez. Essa é a ideia central da punição. Disso deriva a noção de que os seres humanos são fundamentalmente criaturas pecaminosas e más, e que o processo corretivo lhes fará arrepender-se. Seria preciso ver quão horríveis são por terem feito o que fizeram. E o modo de levá-los ao arrependimento é aplicando algum castigo que os faça sofrer. (…)

A maneira de pensar que leva ao uso protetivo de força é radicalmente diferente. (…) Nossa consciência está totalmente focada em nossas necessidades. Estamos atentos para as necessidades que estão em risco. Mas de maneira alguma imputamos maldade ou erro à criança.

(…) E tal mentalidade está muito relacionada à segunda diferença – a intenção. No uso punitivo de força, a intenção é criar dor e sofrimento na outra pessoa, fazê-la lamentar ter feito o que fez. No uso protetivo de força, a intenção é apenas proteger. 

(…) ” Se eu os vir indo para a rua, vou colocá-los no quintal onde não há perigo de serem atropelados” (…) Mas o principal é que nós, os pais, estejamos conscientes da diferença. ”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 45-46.

Uso da Força

“Considerei muito importante transmitir àqueles pais e mães o conceito do uso protetivo de força, e conseguir que vissem a diferença entre o uso de força para proteger e o uso de força para punir. (…) as condições que pedem o uso da força seriam aquelas não há tempo para conversar e o comportamento da criança pode levar ao prejuízo da sua própria integridade ou a de outros- ou quando a pessoa não está disposta a falar.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 45.

Crianças Tomando Decisões

“(…) Para mim foi emocionante ver como as crianças percebem isso rapidamente quando precisam tomar decisões. Percebem que nunca podemos realmente cuidar de nós mesmos sem mostrar igual preocupação pelas necessidades dos outros”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 42-43.