“(…) já em sua infância Jesus possuía grandes poderes, similares àqueles que ele havia manifestado em sua encarnação prévia como Eliseu, pressagiando os milagres do seu ministério de adulto, que demonstraram comando sobre a vida e a morte e sobre as leis naturais que não cedem em sua fixidez exceto por um comando divino.
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À medida que o menino sai da infância, ele inicia o exercício mais consciente de seus poderes concedidos por Deus.
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Vida e morte, matéria animada e inanimada, tudo era visto pelo menino Jesus como vibrações manipuláveis da consciência de Deus. Relata-se que ele moldou pardais a partir da lama retirada de poços depois de uma tempestade; e quando repreendido por ter praticado tal ação no sábado, ele deu vida aos pássaros e ordenou-lhes que voassem.
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“Se um homem desconsidera o aviso de não tocar um fio desencapado e é com isso eletrocutado, não é o fio desencapado, mas a insensatez do homem, o responsável por sua morte. A mesma verdade se aplica ao caso das crianças perversas que zombaram de Eliseu. Trata-se da história de toda oposição maléfica à vontade justa de Deus: o mal causa, por fim, sua própria destruição.” God Talks With Arjuna: The Bhagavad Gita.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 79-81.
Capítulo 4: A infância e a juventude de Jesus.