Nem tem vindo a ser

Pois nenhuma coisa nem tem vindo a ser nem é nem será morta no mundo. Com efeito, o pai quis que ele fosse vivente enquanto se constituisse, por isso, é necessário que seja um deus. Portanto, como pode ser possível, o filho, existirem coisas mortas em Deus, na imagem do Universo, na plenitude da vida? Pois a mortandade é corrupção, e a corrupção é destruição. Então, como alguma parte do incorruptível pode ser corrompida ou alguma parte de Deus pode ser destruída?

(…) Pois não morrem, ó filho, mas como corpos compostos, eles são desintegrados. E a dissolução não é morte, mas desintegração da mistura, e são desintegrados, não para serem destruídos, mas para virem a ser novas coisas. E qual é a energia da vida? Não é a moção? Então o que é imóvel no mundo? Nada, ó filho.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 219.

Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.

Lilellus XII

Viventes na terra

“E se todas as coisas são viventes, e também a vida é uma, e então Deus é Um. E novamente se todos os viventes existem, existem os viventes no céu e os viventes na terra. E a vida de todos vem a ser uma por Deus, e esta é Deus. Logo, por Deus todas as coisas vêm a ser, e a vida é a união da mente e da alma; e a morte não é a destruição dos elementos congregados, mas a dissolução da união.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 205.

Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.

Lilellus XI

Violento Incêndio

“(…) na noite de 4 de dezembro de 1532, ocorreu um violento incêndio muito bem descrito por Pingone – que por pouco não destruiu o Sudário. São conhecidos os danos provocados naquela circunstância, ainda hoje visíveis sob os remendos que em 1534 as Clarissas de Chambéry foram encarregadas de costurar no Lençol. Na mesma ocasião, para reforçar a estrutura, foi aplicada uma tela de Holanda que ainda hoje reveste a parte posterior do Sudário.”

ZACCONE, Gian Maria. Nas Pegadas do Sudário: História antiga e recente. São Paulo: Edições Loyola, 1999, pág. 18.

Princípio de Ritmo nos Estados Mentais

“Os sóis, os mundos, os homens, os animais, as plantas, os minerais, as forças, a energia, a mente, a matéria e mesmo o Espírito manifestam este Princípio. O Principio se manifesta na criação e destruição dos mundos, na elevação e queda das nações, na vida histórica de todas as coisas, e finalmente nos estados mentais do Homem.

Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 92.

Vibrações Destrutivas

“o fenômeno pertence à sintonia. Muitos processos de alienação mental guardam nele as origens. Muitas vezes, dentro do mesmo lar, da mesma família ou da mesma instituição, adversários ferrenhos do passado se reencontram. Chamados pela Esfera Superior ao reajuste, raramente conseguem superar a aversão de que se vêem possuídos, uns à frente dos outros, e alimentam com paixão, no imo de si mesmos, os raios tóxicos da antipatia que, concentrados, se transformam em venenos magnéticos, suscetíveis de provocar a enfermidade e a morte. Para isso, não será necessário que a perseguição recíproca se expresse em contendas visíveis. Bastam as vibrações silenciosas de crueldade e despeito, ódio e ciúme, violência e desespero, as quais, alimentadas, de parte a parte, constituem corrosivos destruidores.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 19.