“Se no vosso mundo há um calendário para disciplinar todos os fenômenos e os fatos da vida humana, dividido em pequenos ciclos chamados dias, semanas e meses, e grandes ciclos denominados anos, séculos ou milênios, é evidente que a Administração Sideral também possui o seu modo especial de marcar os acontecimentos que se sucedem no Cosmo, com relação a cada planeta e sua humanidade, dentro de uma convenção de “tempo” e “espaço”. *Nota pessoal ao parágrafo: Caixeiro viajante da idade média tentando entender uma corporação multinacional de 2022?
(…)
Assim como o homem coordena o simbolismo do tempo em sua mente “finita”, graças à tabela do seu calendário, a Administração Sideral disciplina os seus eventos cósmicos prevendo, marcando e controlando os acontecimentos principais que se sucedem e se desdobram no decorrer de um “Grande Plano”.
Os diretores do Sistema Solar, ou do berço da Terra, também precisam situar-se na ideia de “tempo” e “espaço” para interferir no momento justo das necessidades de reajuste planetário e intensificação espiritual das humanidades dos orbes sob sua direção.
Eis, pois, o sentido da Astrologia! Ela é o calendário sideral e a marcação cósmica de que se serve a Administração Sideral do orbe para assinalar os eventos excepcionais em perfeita concomitância com o próprio calendário do homem. (…) A Astrologia, em verdade, é o espírito da Astronomia, que se manifesta pela sua influência fluídica e magnética na composição de signos, situações de astros e conjunções planetárias.
(…)
Ela é o calendário sideral, cujos “signos” significam os dias comuns, sucedendo-se no mesmo ritmo limitativo e semelhante à marcação da folhinha humana; as conjunções, no entanto, seriam as datas excepcionais, os marcos mais importantes e menos frequentes.”
RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 56-57.