“Depois de estar com Jesus por um dia juntamente com seu companheiro, André estava tão impregnado do magnetismo espiritual que emanava de Jesus que compreendeu quem Jesus era, reconhecendo-o como o Cristo. A Consciência Crística não pode ser inferida intelectualmente, mas tem de vir por meio da percepção intuitiva. Gurus enviados por Deus não têm de converter seu círculo interno de discípulos com sermões em praça pública; eles se comunicam sobretudo pela silenciosa emanação das vibrações de sua realização divina.
(…)
A totalidade de uma pessoa se expressa em seu magnetismo. Seu próprio ser, na verdade, tem origem no magnetismo – nos poderes ideativos criadores do corpo causal do homem, as ideias de Deus que compõem os corpos astral e físico e que conferem sustento à encarnação daquela alma. A Consciência Cósmica e a Energia Cósmica, penetrando pelo bulbo raquiano, dirigem-se aos centros sutis cerebrospinais de vida e consciência, e daí ao corpo físico, como correntes positivas e negativas, formando uma série de magnetos. Cada individuo se constitui de um feixe de tais magnetos, capaz de exercer atração conforme sua força magnética.
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 206.
Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.