A identidade é essência

“Porém a necessidade e a providência e a natureza são órgãos do ornamento e da ordem da matéria, e dentre os inteligíveis, cada coisa é essência; e a identidade é essência deles; e dentre os corpos do Universo, cada coisa é um conjunto de coisas; pois os corpos compostos tendo a identidade e fazendo a metabole em outros corpos, sempre salvam a incorruptibilidade da identidade.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 219.

Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.

Lilellus XII

O nous é da própria essência de Deus

“O nous, ó Tat, é da própria essência de Deus (…) o nous não é separado da essencialidade de Deus, mas emitido como a luz do Sol. E esse nous, deveras, é Deus no homem.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 211.

Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.

Lilellus XII

A vontade

“Pois a energia desse é a vontade, e a essência dele é o querer que todas as coisas existam. Pois, o que é Deus, o Pai e o Bem. senão o ser de todos os entes que ainda não são(…) Isso é Deus, isso é o Pai, isso é o Bem, e nenhum dos outros seres é antes dele. (…) sendo compelido o é pelo bem-querer, sem o qual não é possível nem ser nem vir a ser.”

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 181.

Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.

Lilellus X

Perguntas sobre a essência

“(…) motivos, as razões e as causas; conteúdo ou sentido; intenção ou a finalidade.

São perguntas sobre a essência (O que é?), a significa­ção ou estrutura (Como ê?), a origem (Por que é?) e a finalidade (Para que é?) de todas as coisas.”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 25.

Introdução: Para que filosofia?

Atitude filosófica: indagar

Aula Magna

A intuição têm acesso ao universo

“Em Sobre a religião, Schleiermacher eleva a intuição contemplativa à essência da religião e a contrapõe à ação: “Sua essência não é nem pensar nem agir, mas intuição e sentimento. Ela quer intuir o universo, […] ela quer escutá-lo devotamente, ela quer apreendê-lo em sua passividade infantil e ser plenificada por suas influências imediatas”.

Segundo Schleiermacher, a religião suspende “toda atividade em uma intuição admirada do infinito”. Quem age tem um objetivo diante dos olhos e perde o todo de vista. E o pensar dirige sua atenção a apenas um objeto. Somente a intuição e o sentimento têm acesso ao universo, a saber, ao ente em sua totalidade.”

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 1565-1569.

A sociedade que vem

Filhos da Luz

“Ele estava dizendo que todos os devotos que “cressem na luz” – a luz crística nele presente – estariam em sintonia com ele e consequentemente com Deus, e chegariam a reconhecer-se como “filhos da luz“: reflexos individualizados do Esplendor Divino, em essência semelhantes a seu Pai, Deus.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 201.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.

Deuses no Mito

“De um certo ponto de vista, todas essas divindades existem (…) de outro, não são reais.(…) Todas essas divindades visualizadas não são senão símbolos que representam as várias coisas que ocorrem na Trilha”. (…) Os deuses e deusas devem ser entendidos, em consequência, como encarnações e guardiães do elixir do Ser Imperecível, mas não são, em si mesmos, o Último em seu estado essencial.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 169.

A Essência do Tempo

“Pois a essência do tempo é o fluxo, a dissolução do momentaneamente existente; e a essência da vida é o tempo. (…) O paradoxo da criação, do surgir das formas temporais a partir da eternidade, é o segredo germinal do pai. Ele jamais pode ser efetivamente explicado. (…) O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um momento, ascende a um vislumbre da fonte”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 142.