Expandir em Amor e Serviço

Aquele que se desvincula da felicidade e do bem-estar dos outros já se condenou ao isolar-se do Espírito que permeia todas as almas, pois quem não se expande em amor e serviço ao Deus presente nos outros desconsidera o poder redentor da conexão com a universalidade de Cristo. Todo ser humano recebeu o poder de fazer o bem; se ele deixa de utilizar tal atributo, seu nível de evolução espiritual não é muito superior ao egoísmo instintivo do animal.

(…) Expandir continuamente o círculo do amor significa sintonizar a consciência humana com o Filho unigênito.

Nota: “Um ser humano é parte de um todo, por nós denominado ‘o Universo’, uma parte limitada no tempo e no espaço. Ele percebe a si próprio, seus pensamentos e sentimentos, como algo separado do restante – uma espécie de ilusão óptica de sua consciência. Essa ilusão é como uma prisão para nós, restringindo-nos a nossos desejos pessoais e à afeição por algumas poucas pessoas que nos são mais próximas. Nossa tarefa deve ser a de libertar-nos dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão para abranger todas as criaturas vivas e a totalidade da natureza em sua beleza.” Albert Einstein

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 301.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Expansão da Consciência Através da Meditação

“Por meio da meditação, você aprende a desconectar sua energia dos sentidos[ 3 ] e, conscientemente, penetrar no Infinito. Experimenta uma expansão da consciência, que se desloca dos limites do corpo para os limites da eternidade.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 653.

Todo Homem Será Arcanjo

“Jamais existem duas medidas diferentes no plano da Criação e da manifestação do Espírito em peregrinação, para adquirir sua consciência individual. A centelha espiritual surge simples e ignorante em todas as latitudes do Cosmo, adquire o seu limite consciencial situando-se nas formas efêmeras dos mundos planetários depois evolui através do transformismo das espécies. O esquema evolutivo é absolutamente um só; sensação através do animal, emoção através do homem, sabedoria através do anjo e o poder e a glória através do arcanjo!

(…)

A evolução é fruto de uma operação espontânea, um impulso ascendente que existe no seio da própria centelha por força de sua origem divina. À medida que se consolida o núcleo consciencial ainda no mundo do Espírito, a tendência expansiva dessa consciência primária é de abranger todas as coisas e formas, por cujo motivo ela não estaciona, num dado momento, no limiar das formas físicas, mas impregna-as impelidas pelo impulso criador de Deus. (…) Todo Arcanjo já foi homem; todo homem será Arcanjo-essa é a Lei!

(…)

Não há milagres nem subterfúgios da parte de Deus; nenhuma entidade espiritual, malgrado ser um Logos Solar, poderá ensinar, orientar e alimentar humanidades encarnadas, caso não se trate de uma consciência absolutamente experimentada naquilo que pretende realizar. Não havendo “graças” imerecidas, nem privilégios divinos, os arcanjos também fizeram sua escalonada sideral sob o mesmo processo extensível a todas as almas ou espíritos impelidos para o seu aperfeiçoamento. Se um Arcanjo ou Logos planetário pode ligar-se ao Espírito de um medianeiro, como o Cristo uniu-se a Jesus, e sendo incessante o progresso espiritual, mais cedo ou mais tarde, o próprio Jesus alcançará a mesma frequência e graduação arcangélica.

(…) o Logos ou Cristo planetário da Terra é realmente a Entidade Espiritual que, atuando na consciência global de toda a humanidade terrícola, alimenta e atende a todos os sonhos e ideais dos homens. É a Fonte Sublime, o Legado Sideral de Deus doando a Luz da Vida; o Caminho, a Verdade e a Vida“, em ação incessante através da “via interna” de nossa alma. Não é evidente que a lâmpada elétrica de vosso lar busca sua luz e força no transformador mais próximo, em vez de solicitá-la à Usina distante? Deus, como “Usina Cósmica” e alimentador do Universo, legou aos seus Arcanjos, transformadores divinos de Luz e Vida, o direito e a capacidade de atenderem às necessidades humanas nas crostas terráqueas, doando -lhes a energia devidamente dosada para a suportação e beneficio espiritual de cada ser. Não há desperdício energético no Cosmo; jamais a Divindade oferece um tonel de água para quem só pode suportar o conteúdo de um copo.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 71-72.

O “Grande Plano”

“O Grande Plano, ou “Manvantara” da escolástica oriental, que os hindus também classificam de uma “pulsação” ou “respiração” completa de Brahma, ou de DEUS, é considerado o “tempo exato” em que o Espirito Divino “desce” até formar a matéria e depois a dissolve novamente, retornando à sua expressão anterior. Um Grande Plano abrange a gênese e o desaparecimento do Universo exterior e compreende 4.320.000.000 de anos do calendário terreno, dividido em duas fases de 2.160.000.000 anos, assim denominadas: o “Dia de Brahma”, quando Deus expira ou se processa a descida angélica até atingir a fase derradeira da matéria ou “energia condensada” a “Noite de Brahma”, quando Deus então aspira ou dissolve o Cosmo exterior constituído pelas formas. Assim, cada fase chamada o “Dia de Brahma” e a “Noite de Brahma” perfaz o tempo de 2.160.000.000 anos terrestres, somando ambas o total de 4.320.000.000 anos, em cujo tempo DEUS completa uma “Pulsação” ou “Respiração”, subentendidas pela mentalidade ocidental ocultista como um Grande Plano na Criação Eterna**.”

¨*Vide a obra Mensagens do Astral de Ramatís, cap. “Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criação, no qual se esmiúça com bastante clareza o que se compreende por um “Grande Plano” ou “Respiração” de Brahma.

**Conforme os Vedas, “uma respiração ou pulsação macrocósmica de Brahma ou Deus, corresponde a uma respiração microcósmica do homem”. Os hindus também costumam definir por Manvantara um período de atividade planetária com suas sete raças.

*** Nota do Revisor:– Sob admirável coincidência, justamente quando revíamos as provas do presente capítulo, surpreendemo-nos pelo artigo “Universo em Expansão”, de Mendél Creitchinann, publicado no jornal O Estado do Paraná, de domingo, dia 17 de janeiro de 1965, cujo trecho de Interesse transcrevemos a seguir: “UNIVERSO EM EXPANSÃO – A solução de Friedman, matemático russo, das equações de Einstein acerca do universo, conduziu à possibilidade de um Universo em expansão ou contração. Como relatamos em capítulo anterior, esse matemático descobriu um engano na solução final das equações sobre o universo elaboradas por Einstein. Um dos tipos de Universo que as equações indicam é o que chama Gamow de pulsante.

Admite este modelo que, quando o universo atingisse uma certa expansão máxima permissível, começaria a contrair-se. A contração avançaria até que matéria tivesse sido comprimida até uma densidade máxima, possivelmente a do material nuclear atômico, que é uma centena de milhões de vezes mais denso que água. Que começaria então novamente a expandir-se, e assim por diante através do ciclo até o infinito.

Hosanas, pois, aos velhos mestres do Oriente, que há mais de 4.000 anos vêm ensinando o “Universo Pulsante através dos Manvantaras, da Grande Respiração ou Pulsação de Brahma, ou Deus, cuja diástole e sístole cósmicas correspondem exatamente à concepção de um Universo em expansão e contração, da nova teoria científica dos astrônomos modernos. Pouco a pouco desvendam-se os símbolos da escolástica hindu, e graças à cooperação da própria ciência acadêmica, ergue-se o “Véu de Isis e surge o ensinamento ocultista oriental em todo o seu preciosismo e exatidão cientifica.

(…)

“(…) desde os velhos iniciados dos Vedas e dos instrutores da dinastia de Rama, esse tempo de expansão, que é justamente quando Deus cria e depois dissolve o Universo exterior, é conhecido por “Manvantara”, e significa um período de atividade e não de repouso, podendo ser concebido no Ocidente como um “Grande Plano” ou “Respiração” completa do Criador, dividida na diástole e sístole cósmica.”

(…)

O Universo é a sucessão consecutiva de “Manvantaras” ou “Grandes Planos”, a se substituírem uns aos outros, nos quais formam-se também as consciências individuais, que nascidas absolutamente ignorantes e lança das na corrente evolutiva das cadeias planetárias, elas despertam, crescem, expandem-se, absorvem o “bem” e o “mal” relativos às faixas ou zonas onde estacionam e depois, conscientes do seu próprio destino, atingem o grau de angelitude. Deste modo, os espíritos angélicos, como consciências participantes do Grande Plano, passam então a orientar e “guiar” aqueles seus irmãos, almas “infantis” que vão surgir no próximo Grande Plano ou “Manvantara” vindouro. Esta é a Lei Eterna e Justa; os “maiores” ensinam os menores” a conquistarem também sua própria Ventura Imortal.

A consciência espiritual do homem, à medida que cresce esfericamente, funde os limites do tempo e do espaço para atuar noutras dimensões indescritíveis; abrange, então, cada vez mais, a magnificência real do Universo em si mesma, e se transforma em Mago a criar outras consciências menores em sua própria Consciência Sideral. *Nota pessoal ao parágrafo: A chegada e epifanias da pirâmide.

A criatura humana, que vive adstrita ao simbolismo de tempo e espaço, precisa de ponto de apoio para firmar sua mente e compreender algo da criação cósmica e da existência de Deus. Os Grandes Iniciados têm amenizado essa dificuldade compondo diagramas especiais e graduado as diversas fases da descida do Espirito até a expressão matéria, como no caso dos “Manvantaras” ou Grandes Planos, em que avaliam os ritmos criadores mais importantes para auxiliar o entendimento do homem e fazê-lo sentir o processo inteligente de sua própria vida. É uma redução acessível ao pensamento humano, embora muito aquém da Realidade Cósmica, mas é a expressão gráfica mais fiel possível. Os hermetistas, hinduístas, taoístas, iogues, teosofistas, rosa-cruzes e esoteristas têm norteado os seus estudos com êxito sob esses gráficos inspirados pelos Mentores Siderais desde a extinta Atlântida.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 53-55.

As Bases e Estruturas Deixadas Na Humanidade

“(…)Estes ensinamentos registrados desses filósofos mostram claramente que as revelações das grandes verdades da vida vinham não só de uma fonte divina, através de mensagens e visões, inspirações e impulsos especiais, mas que as verdades assim reveladas e apresentadas à Humanidade eram progressivas, como degraus que conduzem para frente e para cima, para planos mais altos de existência e de compreensão consciente. Cada um desses avatares parecia lançar uma base e depois construir sobre ela uma estrutura que se erguia para elevar a consciência da Humanidade a um ponto ou plano de onde não poderia subir mais alto naquele ciclo do desenvolvimento da civilização e do progresso espiritual na terra.

Então, após longo período de silêncio, outro avatar surgia e conduzia o desenvolvimento a outro plano mais alto.(…)”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 63.

Descompasso Humano

“Achei-me então como que empolgado por aquelas aberturas de pensamento, que assim me conduziam a uma perspectiva demasiado ampla para a expansão da consciência Complementou ainda Comt. Yusef:

“Não temos dúvida de que o humano já deu sensíveis e mui expressivos passos no campo científico. Em todas as oportunidades, porém, todos nós damos ênfase às tristes limitações em que se encerram, no que tange à densidade de sua vida emocional tão plena de deformações, angústias, ambições nada compatíveis com tal descortínio já tão amplo no campo do saber. Por isso, a nossa palavra aqui ainda é a do nosso Comt, nosso Chefe, quando afirma o ilusório desse progredir, sem a vivência do Universal, do Divino, que mora em toda a vida, da densidade da matéria do mundo de vocês, à alma, à essência do Espírito das Potestades Criadoras! Esse evoluir da mente científica separada da vista Cósmica abrangente, que vê Uno na multiplicidade infinita da forma e a síntese de todas elas e da vida revelam, naquele Uno, razão de todo existir, esse evoluir separado é falso, fugidio, conducente a dores, sofrimentos, a Ocasos Prematuros, que mal deixam vislumbrar a Alegria, a Beleza das Alvoradas!… O Mestre YASHAMIL, disse a você o que a vou repetir, encerrando minhas palavras: “Os caminhos das humanidades não são inexoravelmente de sofrimento, lutos e crimes. Novos rumos podem ser tomados em caminhos límpidos, plenos de compreensão, verdadeiro culto da Sabedoria, na plenificação do AMOR entre os seres”. Esta esperança deixo-a aqui em saudação a vocês, humanos!…”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.136-137.

Poder Transcendental

“Essa perda é o esquecimento intrínseco de satisfações egoísticas, visando à dedicação ao trabalho amplo, inegoístico, transcendentalmente pleno de altruísmo, da criatura em marcha, em bem do progresso coletivo – da sociedade em que vive, da nação, ou da raça, da humanidade a a que pertence!… Isso porém, esse sentido de expansão ainda pode ampliar-se e se amplia até outras humanidades ou mundos, em que o ser não tem plantado os os próprios pés!… Esse caso se dá, quando, pela sua própria capacidade de expressar-se em amor, em sabedoria e em poder, o ser já realizado de uma evolução pretérita maior se sente impulsionado a cumprir missões bem mais amplas de interesse de outras humanidades ou mundos em marcha, tendo a seu serviço um profundo conhecimento do sistema em que vive e já certo de que a ciência que possui lhe oferece um conhecimento superior do Universo, em que todos têm o seu próprio destino, Reconhecerá seu PODER, a sua CAPACIDADE TÉCNICA, OBJETIVA, DE SERVIR com proveito a outros irmãos participes do IMENSO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DIVINA EM BUSCA DE UMA REALIDADE MAIOR!”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 111.

Próximo Passo da Pesquisa

“Para que o humano consiga esse conhecimento e seja capaz de aplicá-lo, a primeira necessidade, a condição mater é desenvolver certas qualidades perceptivas de nível mais alto, que já está provado possuir, tornando-as de emprego normal na própria pesquisa. Seriam as faculdades que vocês chamam parapsicológicas, em uso pleno, acompanhadas da correspondente expansão consciencial, condição capaz de orientar um critério novo no FAZER. É bem evidente que, nesse campo, o humano ainda está demasiado atrasado, pois julga só poder trabalhar no meio e no veículo densos em que se encontra. Aparelhos como esses que você vê, não podem ser feitos ou manipulados pelas mãos densas do corpo físico, humano. (…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 109.

Sondas Luminosas e Arquivos

“(…) Aqui vem ter o que é captado por aquelas sondas luminosas que têm, tantas vezes, visto em torno de vocês. Por um processo altamente especializado, da tela as imagens fotográficas, como também as formas mentais de colorido vário captadas, vão fixar-se em laminas finíssimas de matéria própria para esse fim, as quais constituirão nossos arquivos desta natureza. Isso se dá por uma convergência de raios de vários níveis energéticos, característicos das respectivas captações incidindo sobre as lâminas referidas. Assim é que poderemos dispor, a qualquer momento, de seguros informes sobre aqueles de vocês que por qualquer motivo, cheguem anos Interessar. Como dissemos, muitos de vocês já viram objetivamente as mencionadas sondas luminosas, mas, normalmente, são elas invisíveis ao olhar humano comum.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 92.

Realização de Poucos

“Isso, contudo, não é uma palavra de preferência injusta. Antes corresponde ao próprio cumprimento da Lei, que o evolver da civilização vem indicando, quando mostra que sempre as vanguardas promotoras ou realizadoras do “novo” se constituem de minoria ou minorias, face a maiorias agressivas e implacáveis, reagindo no enquistamento de suas posições.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 87.